Há uns anos atrás inscrevi-me na recém criada Academia Anchor, na Coats & Clark, aqui em Gaia, para aprender a bordar.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Academia Anchor
Há uns anos atrás inscrevi-me na recém criada Academia Anchor, na Coats & Clark, aqui em Gaia, para aprender a bordar.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
manta zig zag
A manta ficou pronta há uns tempos e já é a mais requisitada do sofá. Enrola-se nos pequenos e tapa os pés do grande. A mim, que sou pouco maior que os pequenos e um pedaço menor que o grande, fica-me muito bem.
Comecei a fazê-la ainda na Primavera, e foi crescendo ao ritmo da novela, sem olhar, sem contagens nem esquemas, sempre a crescer. Enquanto isso, cobria-me as pernas e aquecia-me os curtos serões.
Para quem quiser aproveitar o resto do Inverno, deixo aqui as instruções que segui:
agulha de crochet n.º 4
23 novelos de lã Bravo:
1ª carreira: Montar 216 malhas de cordão, mais 3 malhas para criar o primeiro ponto alto. Fazer 1 ponto alto no 4º elo do cordão a contar da agulha, 1 ponto alto em cada um dos 3 próximos elos do cordão, 2 pontos altos juntos nos próximos dois elos do cordão (repetir 1 vez)=diminuição de 2 pontos, 1 ponto alto em cada um dos 3 próximos elos do cordão, 2 pontos altos no próximo elo do cordão (repetir 1 vez)=aumento de 2 pontos. Repetir esta sequência, terminando com 2 pontos altos no último elo do cordão. Virar.
2ª carreira: montar 3 pontos de cordão (representa um ponto alto), 1 ponto alto em cada um dos 3 próximos ponto, inserindo a agulha apenas na alça de trás do ponto, 2 pontos altos juntos nos próximos dois pontos (repetir 1 vez)=diminuição de 2 pontos, 1 ponto alto em cada um dos 3 próximos pontos, 2 pontos altos no próximo ponto (repetir 1 vez)=aumento de 2 pontos. Repetir esta sequência, terminando com 2 pontos altos no último ponto da carreira anterior.
Sequência de cores:
4 carreiras branco
1 carreira cinzento
2 carreiras azul
3 carreiras verde
4 carreiras castanho
Repetir a sequência o n.º de vezes necessárias até atingir o tamanho desejado, terminando com 4 carreiras de branco.
Antes de acabar, é preciso rematar todas as pontas que ficaram penduradas dos lados, na mudança de cores. São mais 2 serões e acabou-se.
Medida final : 1,30 m x 2 m
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
enovelar
E não fizesse eu tantos zig zag's nos meus trabalhos e ela já estava a cobrir outras pernas para além das minhas. A lã que vou usar para a manta não saiu das prateleiras da loja, mas se a experiência resultar, é bem capaz de ir lá parar.
Passo das riscas para os quadrados, num trabalho mais portátil, mais adequado para esta fase do ano. Há muito que não usava meadas e já não me lembrava da animação que é enovelar o fio que gira na dobadeira.
A minha mãe deu voltas aos sacos e aos trapos e recuperou esta verdadeira relíquia. Em madeira e com o preço inscrito a lápis na caixa (390$00), a dobadeira já cá mora e passou por várias mãos mais pequenas.
A colaboradora mais activa foi a L. que fazia do processo uma autêntica de brincadeira, que superava um bom mergulho na piscina. Perguntou-me se eu ajudava a minha mãe quando tinha a sua idade que eu disse-lhe que sim, que era tarefa minha.
- Então podes-me deixar sozinha a dobar a lã, também quero fazer parte da história da família!
É poeta, a miúda!
domingo, 16 de agosto de 2009
Indo eu, indo eu
Temos várias séries de 6/12/24 descasados e incompletos, empilhados numa caixa onde vamos resgatando um conjunto de cores para servir os artistas nos sítios mais improváveis.
Procurei na caixa dos retalhos as cores de cada lápis, com tecidos daqui e de muitas outras prateleiras do lado de cá e de lá do oceano, juntei-lhe um tecido colorido e uma fita a condizer.
Acabei ontem, mesmo a tempo de levarmos amanhã para férias, com 24 cores alinhadas, cada uma com tecido a condizer, para alegrar horas (se calhar são só minutos) a colorir os desenhos que lhes saem dos lápis de carvão.
E não fosse a relva tão bem aparada antes de sair de casa, as fotografias tão teriam ficado tão bonitas. Como agradecimento, levo o "jardineiro" comigo de férias. ;)
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
arca
A Alice foi o primeiro rosto que conheci dos amigos da blogosfera. Atrás dos tecidos da noussnouss encontrei a pessoa que lhes dá forma e com eles cria verdadeiras obras de arte.
Esta arca guardou durante anos os panos e paninhos, lençóis e toalhas, chávenas e outros tantos objectos que ia juntando para o enxoval. É parolo mas é típico e confesso que achava o máximo. Desde os 8 anos que recebia e comprava destas coisas e conservo quase todas, umas a uso outras para não me esquecer desse tempo. Guardo sobretudo a lembrança de abrir a arca de vez em quando para mostrar o enxoval às minhas primas e às minhas tias. Visto daqui da frente continua a ter a sua piada.
Na casa nova todas estes objectos ocuparam o seu lugar e a arca ficou vazia. Sem memórias para descobrir e sem graça para decorar, ficou guardada no vão das escadas.
Agora que é uma obra de arte, está num lugar de destaque à luz da sala, a lembrar as boas memórias da amizade na blogosfera.
Obrigada Alice, pelo tempo que lhe dedicaste e parabéns pelo teu talento!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
S. João
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
cronometrado
Os dias passam a uma velocidade estonteante, já não sobram horas para quase nada e tudo se decide de um dia para o outro.
Por mais que programe, organize ou agende com antecedência, as coisas sucedem-se e o tempo não espera.
Com o J. no 5º ano e a dificuldade no estudo a adensar, vi-me na necessidade de registar os testes dele na minha agenda, para organizar todas as outras coisas que esta gente faz durante a semana, com tempo para estudar.
O teste de História estava marcado por estes dias, ainda longe, no mesmo dia em que uma amiga especial fazia 11 anos. O J. quiz oferecer-lhe um presente e pediu-me para fazer um cachecol com esta lã. Com tempo, pensava eu.
Fiquei aflita, com o teste e depois com o presente da menina, que ainda não tinha entrado nas agulhas. E, a sair de um consulta às 8 h da noite, havia matéria para estudar, 3 banhos para dar, jantar para fazer e um cachecol para tricotar.
Inspira, expira, que não é assim que deve ser. Não sou eu que devo estar aflita e não é assim que ele vai estudar melhor a formação do Condado Portucalense.
Eles jantaram bem, cheiravam ainda melhor.
No dia seguinte, o J. foi com a matéria sabida e um presente na mochila, para aquecer um coração pequenino.
Ainda não me tinha visto nestes preparos...
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
ideias/idées
Um dia chamaram-me idiota e eu fiquei ofendida.
Depois explicaram-me que um idiota não é um parvo chapado mas uma pessoa com ideias, muitas ideias!
Se é assim ou não, nunca me interessei, porque esta é a versão que me cai melhor.
Por isso eu gosto tanto desta revista e dou várias voltas às páginas para sugar cada uma das tantas ideias que as imagens mostram. Ideias que talvez nunca venha a materializar mas que me ficam na mente (eu ia dizer na ideia, que é como se diz por cá) durante muito tempo.
Hoje foi dia de ir deitar a L., num tempo sem minutos só para mim e para ela.
Eles escolheram os dias de cada um e hoje o dia era da L..
A sugestão foi nossa, a escolha foi deles: a 2ª feira é do J, a 3ª do G. e a 4ª da L.
A 5ª feira é minha e do pai e a 6ª é dos 3, a anteceder 48 h a 5.
Deitamo-nos as duas a desfolhar uma revista das que a mãe gosta e que traz as bonecas que ela adormece no colo.
Escolhemos as roupas da próxima estação e fizemos ajustes ao gosto da dona, que quer uma boina em vez de um gorro, assim inclinada para o lado, estás a perceber?
Pela primeira vez a L. voltou a página e encontrou outras imagens, muitas ideias que geravam novas ideias na sua cabeça e que ela partilhava com um gosto que não lhe conhecia.
O estojo de alfinetes transformado em cartão de boas festas e os alfinetes podem ter flores, e botas de Natal e caras de urso (salvo seja!) e estrelas e assim e assado.
A árvore de Natal, então, cheia de laços pode esconder um chocolate ou outra surpresa, uma coisa boa e o primeiro que a descobrir tem direito a abrir o primeiro presente. Era boa, não era?!
Para ela pediu este cachecol, tal e qual, vermelho e branco, com os quadradinhos em baixo, assim como este, quentinho.
A ver se faço e passo a ideia para as agulhas...
domingo, 7 de setembro de 2008
Along
Então um projecto que é suposto acompanhar mensalmente com uma data de termo pré definido, já me parecia impensável.
Mas com este o fascínio foi diferente. Apesar de reunir todas as características de uma actividade com objectivos temporalmente fixados, fiquei entusiasmada com o conceito da construção de um "quilt" andando em redor do centro, que retoma as antigas tradições do patchwork europeu. Além disso, a ideia da internacionalização do projecto, com mãos de todas as partes do mundo a dar o seu cunho pessoal num processo comum faz deste um desafio ainda mais aliciante. Tanto mais que estou com uma parceira de renome na "equipa da selecção nacional"
Aderi ao apelo da Anita na mesma hora e agora sou menina para o cumprir.
Apesar de me ocupar muitas (e escandalosas) horas a cortar e a coser, a maior dificuldade que tenho sentido é na escolha dos tecidos e na sucessão das cores. Uma das características do projecto é usar retalhos de tecido, mas até aí já não chego e com tantas cores bonitas nas prateleiras da loja, acabei por usar alguns tecidos novos.
Pois é! Para além de ser terrivelmente ansiosa sou uma eterna indecisa.
Este trabalho tem sido muito enriquecedor na minha auto-aprendizagem das técnicas de patchwork e não fosse eu tão exigente comigo, teria poupado muitas costuras desmanchadas e refeitas até ao mais irritante pormenor. Desde as posições de corte, à construção dos blocos, até à inclinação das costuras, tudo tem permitido pensar com as mãos aquilo que leio nos livros.
Daqui a nada estou uma mulherzinha!
domingo, 10 de agosto de 2008
produção em série
e uma encomenda para outras.
A L. vestiu uma para a fotografia, mas, para meu alívio, disse que aquele não é do género dela.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Prometido/Cumprido
domingo, 3 de agosto de 2008
costureirinha
Desde a viagem de regresso que não fala noutra coisa que não seja a máquina de costura.
A que era minha e que agora é dela (e dos irmãos, quando eles estão a ouvir), e que entretanto estagiou uns tempos na avó.
Já decidiu que as roupas das bonecas passarão a ser todas costuradas por ela, para além das bolsas e bolsinhas, para todo o tipo de coisas e coisinhas que abundam pela casa.
Conseguiu acabar a tempo das férias uma bolsa de tiracolo que foi mais usada por nós do que por ela. E enquanto lá estivemos fez uma pulseira em crochet para me oferecer como presente de aniversário (pediu ajuda, tirou medidas e esteve sempre convencida que eu não me apercebi de nada).
Tem jeito a miúda, e o pior é que ela também sabe disso, pois não me dá tempo para grandes explicações.
Riscamos a direcção da costura, enfiamos a linha na máquina e depois é só com ela, para dar ao pedal, a um ritmo impróprio para cardíacos...
A minha introdução à máquina de costura contou com um dueto a agulhas e dedos, o que me causa ainda arrepios quando assisto à minha pequena "acelera" a costurar.
Mas com ela não vale a pena insistir, muito menos proibir, porque enquanto não se convence a si própria, nunca mais fica convencida.
Foi assim que aprendeu a coser a direito, em zig-zag, a dar a volta e a enfiar a linha na máquina. Divertiu-se a escolher linhas da caixa e a observar o efeito da mistura das cores da canela com o tubo.
Diz que somos gémeas, que para além de sermos parecidas nas feições, temos os mesmos gostos, as mesmas predilecções.
Mas uma irmã entre irmãos vê-se aflita para ser menina, e a L. acabou por não resistir ao apelo do G. para ir dar uns xutos à bola.
Afinal ainda não somos assim tão "gémeas", porque não há bola que me arranque das linhas e dos trapos. Mas a L. chega lá!
sábado, 19 de julho de 2008
workistó
Estes foram para crianças, com o intuito de criar uma oportunidade para brincar aos fios, às agulhas, aos trapos e às cores.
No final de cada sessão, cada um trazia para casa o material que usou, e foi um tal andar de produção de pompons, que conseguiu cativar a ala masculina da casa...
Na escola, os amigos da L. fartaram-se de enrolar fio e fizeram pompons para vender numa loja improvisada.
No mesmo dia, as mais velhinhas experimentaram o tricot com as agulhas luminosas e concluíram que o ponto só lhes saía bem quando as luzes estavam ligadas. Já ninguém fez um vestido para a boneca, mas uma bolsa para o telemóvel...sinais dos tempos!!!
Depois seguiram-se os bordados, em postais muito coloridos, que eram picotados previamente para depois serem bordados ao gosto de cada menina.
Esta rã bailarina ficou bem bonita e o ponto atrás aprendido na perfeição!
Ontem foi a vez do crochet e do patchwok, o mais ansiado por uma das meninas que finalmente ia aprender a coser numa máquina igual à da avó.
Destinada a guardar os trabalhinhos dos bordados, ficou linda a bolsa da Maria Luís. Tem um bolso no interior e uma alça ajustável. Um mimo! A avó agora que se prepare, pois tão cedo ela não dará sossego à máquina de costura.
Há quem diga que a ração não é para quem se talha, mas para quem a come!
Por isso, a nossa aluna mais velha de ontem, era um bocadinho mais velha do que todas as outras meninas, mas estava ainda em idade para aprender a coser à máquina e não deu o tempo por perdido.
Até ela ficou espantada com a elegância do seu trabalho! E não é para menos...
O gosto por estas coisas já se sabe que é mais coisa de fêmeas, mas os machos apareceram por lá e deram um uso diferente aos materiais, como este monstro dos dedais!!!
Hoje ainda haverá feltragem com água, para os mais pequeninos de todos, que se vão consolar a chapinar as mãos para criar bolas e formas divertidas com a lã.
Diverti-me muito e penso que eles também, a avaliar pela quantidade de vezes que chamaram Isabel, Isabeel, ISABEELLL quando caia uma malha ou precisavam de enfiar a linha na agulha, sem querer perder nem um minuto.
domingo, 29 de junho de 2008
workshop doméstico
Aberto o apetite, eis aqui a receita:
200 gr farinha (tipo 55)
1 colher de sobremesa de fermento em pó
1 pitada de sal fino
1 colher de sopa de açúcar
75 gr de manteiga amolecida
leite q.b.
barras de chocolate para culinária
1 gema
Misturamos a farinha, o fermento, o sal e o açúcar e juntamos a manteiga amolecida.
Fomos amassando e juntando leite até formar uma bola macia e moldável.
Depois retiramos pequenas porções que estendemos em forma de bolacha oval (deu para 8 pães).
No centro da massa colocamos uma barra de chocolate (cerca de 4 quadradinhos) e dobramos a massa, tapando o chocolate. Depois, pincelamos cada um deles com a mistura da gema de ovo e um pouco de leite.
Colocamos os pãezinhos num tabuleiro polvilhado com farinha, que levamos a cozer ao forno pré-aquecido a 180º.
Em 20 minutos ficam douradinhos e prontos a comer, com chocolate derretido para lamber os beiços.
Não sobreviveu nenhum!!!
E por falar em workshop, na Academia vamos fazer estes para os mais pequenos (e não só).

É um modo diferente de passar um par de horas, onde podemos brincar trabalhando, com agulhas luminosas, feltro, tecidos, pom-pons e cartões para bordar.
Let's play!