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sexta-feira, 25 de junho de 2010

origami

Porque é Verão, e apetecem almoços demorados, enquanto fazem horas para ir à água, descobriram que dobrar papel também é brincar.


Estrelas coloridas, caixas grandes e pequenas, cocas divertidos e dinossauros complicados.

Uns mais pacientes que outros, irritam-se com os vincos e com as voltas a dar à forma, numa laboriosa engenharia de papel.

Mas gostam dos resultados e planeiam uma linha de montagem para colocar as suas obras a render.

Temos muito que dobrar!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

palhaçadas


Andamos a preparar os dias do Carnaval, a escolher fantasias, a procurar acessórios, a imaginar brincadeiras e a planear partidas a quem se puser a jeito.

Da arca saem as roupas, reutilizadas e adaptadas à vontade do momento e ao espírito da personagem.

A Leonor escolheu, de entre as roupas que usou nos espectáculos do ballet, um fato de palhaço de calças largas e chapéu em bico.

Juntamos um nariz vermelho com buzina, uma peruca azul e um laço de esguicha ao pescoço. Na lista de pedidos ainda havia uma almofada de p... de gases, mas ficou fora das compras, que nós não queremos cá ninguém com flatulência.

Uma espingarda prendeu a atenção do Gonçalo e a única solução foi transformar um pirata em cowboy, que por ele vai vestido de qualquer maneira, desde que leve munições.

O João, que eu pensei que já estava noutra onda, escolheu um chapéu de Indiana Jones e uma pistola com coldre ao ombro e ao fim do dia já houve tiroteio de plástico entre os rapazes.

O palhaço dali de cima, foi feito pelo Gonçalo no ano passado e andava aqui em rascunho desde essa altura.


;))




sexta-feira, 9 de outubro de 2009

enovelar


Tenho uma manta nova já à espreita, numa pilha de novelos de cores quentes e aconchegantes. Decidi que não lhe deito a agulha enquanto não acabar a manta em zig zag, que ando a crochetar há um par de meses.

E não fizesse eu tantos zig zag's nos meus trabalhos e ela já estava a cobrir outras pernas para além das minhas.
A lã que vou usar para a manta não saiu das prateleiras da loja, mas se a experiência resultar, é bem capaz de ir lá parar.
Passo das riscas para os quadrados, num trabalho mais portátil, mais adequado para esta fase do ano. Há muito que não usava meadas e já não me lembrava da animação que é enovelar o fio que gira na dobadeira.

A minha mãe deu voltas aos sacos e aos trapos e recuperou esta verdadeira relíquia. Em madeira e com o preço inscrito a lápis na caixa (390$00), a dobadeira já cá mora e passou por várias mãos mais pequenas.



A colaboradora mais activa foi a L. que fazia do processo uma autêntica de brincadeira, que superava um bom mergulho na piscina. Perguntou-me se eu ajudava a minha mãe quando tinha a sua idade que eu disse-lhe que sim, que era tarefa minha.
- Então podes-me deixar sozinha a dobar a lã, também quero fazer parte da história da família!




É poeta, a miúda!


domingo, 30 de novembro de 2008

nem a feijões!

Seja a chutar à bola , a jogar o monopólio ou a contar anedotas, nenhum deles gosta de perder.


Então dão a volta ao resultado, anulam golos e colocam traves a meio da baliza. Para não perder declaram banca rota e cortam o financiamento do jogo.


Fazem fintas e rasteiras, mudam as regras a toda a hora e dizem que nós, os adultos, é que não sabemos nada, que o jogo nem é para a nossa idade, e quem sabe é quem joga, que é como quem diz, quem consegue ganhar!


Mas às vezes nada disso resulta e então há choro, baba e ranho. A bola é sequestrada e mais ninguém joga. E nós, os adultos, os tais das regras do jogo, somos injustos, e só fazemos isto para os arreliar, porque não gostamos deles e se calhar nem somos os seus pais.


Outras vezes, um deles põe-se do nosso lado, e é aí que se entorna o caldo.


Aconteceu assim há dias, quando a L. não aceitou os golos do irmão, porque ela ainda não estava preparada, porque ele não respeitou a distância regulamentar...porque ela não apanhava uma.


Farto de a aturar, o G. desabafou com o pai:


- Eu acho que a L. já está fora da validade!!!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

dqs5

Todos os dias me convenço mais que sou daquelas pessoas que, à beira do abismo, dá um passo em frente.
Este doll quilt swap foi o tal passo em frente, de quem não tem não tem juízo suficiente para se desviar de trabalhos e confusões e se mete sempre em mais alguma.
Por ser rapariga de muitos projectos inacabados, por nunca ter feito contas ao tempo que me demora uma parte, e daí calcular o todo, atraem-me estes trabalhos mais pequenos.
Iludo-me com a perspectiva dos acabamentos, do resultado imediato, mas envolvo-me de tal maneira nos pormenores que, se usasse o tempo para fazer em tamanho de gente, daria para umas duas ou três mantas.

Mas esta manta não é de gente grande, é de bonecas.
Achei graça à ideia de fazer uma manta para bonecas e enviá-la para longe, a caminho de bonecas que nunca vi, nos braços de pessoas que nunca ouvi.
Tem o gosto de brincar às casinhas na aldeia global.
E porque o tempo nunca é perdido, aqui experimentei o chenille, contornado em easy braid, que de easy não teve nada e me deu uma trabalheira desgraçada para acertar os cantos.
Está pronta há uns pares de dias, a aguardar a assinatura antes de voar para outras paragens.
Espero que as bonecas holandesas também gostem!



quarta-feira, 29 de outubro de 2008

planetas

O fim de semana foi curto para ouvir tanta e tão boa música.

Na noite de sexta feira fomos à ópera, "provar" o Elixir do amor, de Gaetano Donizetti,e encontramos uma encenação bem ao gosto de miúdos e graúdos, que os manteve atentos do primeiro ao último minuto (e já tinham passado mais de 120).
Além disso, ir à ópera com os primos tem outro gosto e ninguém quis dar parte de fraco (à excepção do G., que se foi deitar no chão do Coliseu para adiantar o sono que já vinha atrasado...).
Domingo foi dia de Concertos Promenade e este foi de qualidade astronómica.
Com os Planetas de Gustav Holst, percorremos a via láctea de planeta em planeta e demos a volta para casa antes de chegar a Plutão.
- Qual foi o planeta que gostaste mais de ouvir?
G.
- O último, o do Shrek2.
(Júpiter, em repetição, no final do concerto, em resposta aos muitos aplausos)
J.
- O Saturno, porque é o senhor dos anéis, como tu mãe. (???)

Agora que compramos o CD, ouvimos Marte até à escola da L. e Júpiter até ao infantário do G.

Como o Domingo foi grande, ainda houve tempo para brincadeiras de primos.


Às caçadinhas, à luz da lua, andaram os polícias atrás dos ladrões, e ninjas em missões especiais e meninos a rebolar pela relva, fria e húmida, mas quem é que se importa com isso?!







quarta-feira, 1 de outubro de 2008

fora de casa


A menina do meio, a meio da semana, foi dormir a casa de uma amiga, quase menina crescida, quase sem me dar tempo para reagir.
Entre um dia e o outro, sonda-me com a hipótese, fornece os contactos e faz o saco do pijama.
Sem argumentos, sem espaço para "depois vê-se" ou "vou pensar", ela diz-me que já pensou e combinou tudo com a amiga e que a mãe dela também deixa e depois vão as duas para a escola, e adormece rápido, e porta-se bem, e não faz fitas à mesa...e já está o telefone a tocar com a mãe da amiga do outro lado.
E assim lá fomos nós, com uma menina em pulgas por dormir fora de casa, numa casa que não é da avó nem da tia, sem os irmãos nem os pais, só ela e a novidade da experiência.
Envergonho-me só de lembrar que, com a mesma idade, na primeira tentativa de dormir fora de casa sem a minha mãe, fiz um pranto descomunal em casa dos meus primos, cheia de saudades e de mimo, e acabei por regressar a casa já tarde da noite e de pijama vestido, sob o pretexto de uma dor que nunca senti.
Deixei-a muito bem, a armar-me em descontraída, mas com a sensação que ficou lá também um braço dos meus, ou uma perna, ou qualquer parte do corpo que não sangra a sair mas dói que se farta.
O J. e o G. também foram e à saída, o J. diz-me que a casa da amiga da L. é gira, tem muitas coisas, muitas televisões, dvd's, um computador e play station ... mas está tão arrumada?!!
O que me podia deixar frustrada, animou-me. Realmente a nossa casa não tem tantas coisas, tantas máquinas e não está, realmente não está nada arrumada.
Na desarrumação da nossa casa brinca-se muito, constróem-se castelos no meio do quarto, confrontam-se barcos no meio da piscina, montam-se puzzel's no chão da sala, dribla-se a bola no meio da cozinha, fazem-se espectáculos de teatro com as roupas do Carnaval, pinta-se com tinta no quarto de engomar e fazem-se robots de cartão no escritório...

Às vezes, também se deita depois das 23h em dias de escola, como ontem.

Mas ontem, ontem o dia foi especial, foi dia de festa e de alegria, foi dia de cantar muitos anos de vida ao pai dos muitos e apagar 36 velas, que eu ajudei a soprar mais de 20 vezes...

terça-feira, 3 de junho de 2008

bugalhos





No fim da tarde correu pelo quintal do avô à procura de bugalhos.

Apanhou os que podia e tencionava fazer um "bombardeamento amigável" com os irmãos...


A avó teve uma ideia melhor e ajudou o G. a montar um boneco com palitos, a lembrar os seus brinquedos de pequena.


Ele diz que é um macaco, mesmo que tenha só três pernas, o nariz de Pinóquio e as orelhas do Shrek.