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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

parque

O sol vem chegando e parece que quer ficar.
Temos todo o gosto que ele se junte a nós, para podermos voltar ao parque e pormos a leitura em dia.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Inverno


O Inverno bateu à porta
trouxe com ele chuva e frio.
As nuvens também vieram
e a água subiu no rio.
Os meninos já brincam em casa
já vestem roupas de lã
calçam galochas e luvas
quando saem de manhã.
A mãe arranja o casaco
o gorro e a camisola.
Num tempo tão frio
também é giro ir à escola.
Ouvi-o da boca do G., que o sabe de cor e salteado.

A ilustração é da autoria do J., com as folhas do jardim e as pedras do quintal.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Choro


Regressa o frio e as birras voltam.


Chora porque a meia está torta, porque a água é fria, porque dói o pé a caminhar, porque não quer que olhem para ele, porque o sofá não está direito.

Chora porque ainda não quer dizer o que vai tomar para o pequeno almoço, porque não quer que ninguém decida por ele.

Chora porque lhe digo que está mal disposto e que, se não parar de chorar, eu não posso entender o que ele diz nem o que ele quer.


- Porque choras agora?
- Porque não consigo pôr o choro para dentro!!!



À noite, já nos ríamos os dois por causa do choro...

domingo, 22 de junho de 2008

Olha o Verão!

Visto pela L.




e visto pelo J.

Com o calor, a tarde de Domingo é grande para brincar à bonecas, ou para fazê-las, como esta fada bailarina, a "Rita"!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Atópicos/Atípicos

Para além da mesma cor nos olhos e do mesmo temperamento irascível, os três padecem da chamada "bronquite dérmica", legado da mãe alérgica, que lhes podia ter passado coisa bem melhor e, já agora, mais económica.




Desde pequenos que tomam anti alérgicos, anti estaminicos, e todos os anti comichões que lhes infernizavam as noites e os dias de calor, sobretudo nas mudanças de estação (já se vê porque é que eu me lembrei disto...)


Quando chegamos à conclusão que eram os xaropes que os mantinham acordados longas horas da noite, os mesmos que põem muitos adultos a dormitar o dia inteiro, fomos experimentando outras marcas até acertar num que por acaso ainda não estava à venda no mercado...



E como a atopia não se trata sem cremes, também estou em condições de avaliar todas as características das várias marcas de creme, composição, quantidade e sobretudo, se têm ou não cartão de fidelidade...para receber um frasquinho grátis passados aí uns 6 meses.




Com o sol vêm os protectores solares, em factor XXL, porque as crianças são branquelas, tal e qual a desconsolada da mãe. Só não entendo que não haja ainda embalagens em tamanho familiar, que nos poupem o espaço na mala (e aumentem na bolsa).




Mas com o tempo que tem feito eu não me entendo, baralha-me o ritmo e as rotinas. E com esta brincadeira, foi ao terceiro filho que me vi perante o primeiro escaldão.


Enquanto eu descansei na sombra (que é como quem diz, andei a tratar da minha vida), o G. queimou-se ao sol e agora não há quem me alivie a consciência.


Eles já se vestem sozinhos, despem-se sozinhos, preparam o seu pequeno almoço e põem protector solar uns aos outros, mas talvez esteja tudo a acontecer depressa demais...



A mais atópica das peles é a da L., que é também a mais atípica das meninas.



Depois de me deparar com o estado em que ela deixa as calças, a fulminante durabilidade das sapatilhas (pois, a minha filha não tem sapatos) e a quantidade de nódoas negras que lhe invadem as pernas, tenho que admitir que ela caminha com os joelhos e não com os pés.


Esta foi a solução que nós as duas encontramos para esconder os estragos: ela a desenhar, eu a coser!














terça-feira, 27 de novembro de 2007

Ai que frio!!!


Depois da colecção Primavera-Verão, tivemos que vestir a Clara para o Inverno.
Desta vez brinquei sozinha, porque já não eram horas para a L. estar acordada, mas ela gostou do resultado. Não sem antes encomendar um guarda roupa completo para a Clara e para a Maria, que, pobrezinha, ainda só tem um vestidinho de Verão. O que lhe vale é a amiga, que lhe empresta o poncho de vez em quando.
Antes de se deitar ainda me disse:
- É mesmo fixe tu saberes costurar, mãe, porque assim posso ter muitas roupinhas para as minhas bonecas sem gastar dinheiro.
Pronto, já me comprou!
A L. também ganhou uma camisola nova, mesmo da cor dos seus olhos, que a mãe vestiu durante uns tempos mas que, em resultado de uma operação especial de feltragem na máquina de lavar (não importa nada que tenha sido acidental) ficou exactamente do tamanho da L. (de propósito não ficava tão bem.. :D)
E assenta-lhe que nem uma "luva"!

domingo, 2 de setembro de 2007

Os tempos estão mudados!


Depois de um Julho sem chuva e de um Agosto ventoso, temos um Setembro com sol.

Está tudo doido!

Desde miúda que me lembro de o mês de Agosto ser o mês da praia por excelência, com autocarros cheios de crianças, bóias e lancheiras. Até os carros iam a abarrotar de passageiros.

Lembro-me de a minha mãe ir connosco (quando ainda éramos só dois) para a praia de Miramar, mesmo junto à Capela do Senhor da Pedra. Levávamos também os nossos primos quase todos e éramos pr'aí uns 7 "índios" a bordo (a Brigada de Trânsito que não saiba...).

Naqueles tempos era a única forma de os meus primos irem à praia, porque a vida era mais difícil para alguns e com uma Titi professora, as coisas iam-se compondo.

(Que sorte tem a geração dos meus filhos!)

A praia era então de dia inteiro, com direito a barraca montada pelos primos mais velhos e habitualmente levava-se refeição quente para todos.

As brincadeiras de praia, com muitos menos baldes e pás, eram inventadas por nós, boicotadas ou "radicalizadas" pelos mais velhos. Quem não se lembra do ski de areia, ou das coroas de rei feitas com a toalha da praia...?!

As mães até tinham mais tempo para os acabamentos de costura com trabalhos de mão...

Confesso que às vezes gostava de ter sido mãe naquela época.

Como éramos muitos, ninguém se atrevia a escapar e mantinhamo-nos todos por perto até à hora de ir ao banho. Sim, porque havia hora de ir à água, após as sincronizadas 3 horas de digestão.

Lembro-me perfeitamente de a minha prima Lete fazer-me o baptismo de água do mar. Fartei-me de gritar, porque sempre fui uma mimalhona!

Hoje recordei esses dias porque, depois de 3 semanas de férias em Agosto e com 3 idas à praia por pouco mais de 1 hora, corridos que vínhamos com o temporal que se sentia nestas praias do Norte, estou no dia 2 de Setembro na praia com um sol esplêndido e sem ponta de vento.
Estive a jogar raquetes com 2 dos meus filhos, já a começar uma discussão, porque queriam que eu fosse a "lançadora" para os dois, não admitindo passes um para o outro (alguém me explica como é que isto se faz???). Logo eu, que já estava frustrada depois de estar a tentar jogar "futebol fintado" com o J.. Porque é que ele não se convence que eu só percebo de fitas e não de fintas?!

O.K., só me estou a queixar porque o babby sitter das crianças, que por acaso também é o pai delas, resolveu ir correr à beira mar e me deixou entregue à "bicharada" (salvo seja, senão faz de mim também bicho...), sempre faminta de jogos de praia. E eu não tenho mesmo jeito nenhum para a "poda"!

Assim se prevêem os dias de Setembro, sem as nortadas de outros tempos e com um sol que só vamos poder "provar" ao fim de semana...
(A imagem do topo foi digitalizada do livro "Gaia por revelar")

terça-feira, 3 de julho de 2007

Julho.

Quinzena da praia. Chuva.
Assim é que deve ser, é assim já há pelo menos 7 anos, não percebi porque é que ontem foi diferente.
Sempre que se inicia a época de praia no infantário dos meus filhos, a chuva vem SEMPRE dar-lhes as boas vindas.
Mas ontem estava sol, anda parva a chuva ou quê?!
Hoje, que já tinha articulado cronologicamente os movimentos acordar 3-vestir 3-lavar dentes de 3 bocas-preparar 3 pequenos almoços-dobrar 3 mudas de roupa e por em 3 mochilas-colocar lá 3 pares de calçado-preparar 3 lanches-etiquetar 3 lanches-enfiar 3 lanches nas 3 mochilas....até que, olho lá para fora, e vejo que afinal há chuva em Julho e é daquela molhadinha, certinha, mais do que "morrinha". Telefono para o infantário e pergunto se ainda vão à praia com aquele tempo. Agora é a mãe que está parva! Há alguém que vá à praia com este tempo?!!! Claro que não! Inicia-se o processo exactamente ao contrário, à excepção dos lanches, que já estão feitos e são para se comer. Trocam-se as mudas na mochila, o calçado inverte-se nos pés e convenço os meninos a deixar o fato de banho para outro dia. Depois dos amuos e das birras, lá os consegui tirar de casa passados 20 m da hora prevista e deixá-los na "santa casa" que me vai domar as feras durante todo o dia, separados, peço eu, porque apesar de serem irmãos, não se podem ver uns aos outros. Diz-me uma das educadoras: "Eu já percebi isso..."
Olho para os meus pés, estou de sandálias...
Eu não estou mesmo boa da cabeça!