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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

abelhinha



Sempre que nasce um bebé, dá vontade de o mimar, de o cheirar, de lhe tocar e de o trazer para casa.

Sempre que nasce um bebé, os sons da casa serenam para atender ao choro que se quer fazer ouvir. E não há intercomunicador que substitua os olhos e os ouvidos de quem lhe vigia o sono, porque não chega ver, é preciso ouvir bem o sopro da respiração.

Sempre que nasce um bebé dá vontade de ter outro, só nosso, um dos nossos!

Sempre que nasce um bebé, há motivo para festejar e para oferecer um presente.


Mas há bebés ainda a caminho, como a Matilde, que vai ouvir o som da abelhinha, para chamar o sono. A Matilde é um bebé pequenino, que está na barriga da professora de ballet da L. Ela quis oferecer-lhe um presente feito por ela e quanto a mim, acho que se saiu muito bem!

Na nossa rua há um bebé novo, que, não tarda nada, vai-se fazer ouvir cá fora. Chama-se Leonor, e por estes dias também vai receber um presente nosso.




quinta-feira, 28 de junho de 2007

Outra mãe de muitos.

A mãe da mentora do nome deste blog, que também é mais de muitas, de três, e duas delas até vieram ao mesmo tempo, debatia-se há dias com um problema sério, comum a todas as mães e pais: a entrada dos filhos no ensino básico.
No caso dela, são duas, que nasceram no último dia do ano, o que baralha as opções de inscrição no 1º ano de escolaridade.
As meninas não foram colocadas na escola pretendida, o problema do seu acompanhamento pós escolar não estava resolvido e havia que tomar a decisão de as deixar ser só "crianças" mais um ano, dito preparatório do início da sua caminhada escolar.
Sensível como sempre foi e preocupada com o bem estar das suas meninas e com a forma como elas poderiam lidar com a decisão a ser tomada, a minha amiga perguntou-lhes se elas sabiam o que era a escola primária, se estariam dispostas a ir para outra escola para só no próximo ano entrar no 1º ano de ensino, blá, blá, blá...
Responde a M.: "Eu não sou como tu e o pai, sou uma criança de 5 anos. Vocês é que sabem!"
Replica a outra M.: "Era só o que me faltava!!! Vocês é que são os pais, vocês é que decidem. Se vocês decidirem que eu venho para aqui servir cafés, eu venho. Eu só não quero é andar a mudar de escola para escola. É que eu também me vou habituando! Mas o que vocês decidirem para mim está bem".
E eles decidiram, e eu também acho que está bem!