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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

2

O meu (o nosso, mana ;)) quiosque abriu há dois anos.
Parece que foi ontem!
Tem andado ao colo desde que nasceu e agora parece que já se segura pela mão.
A loja vem crescendo devagar, vem-se entranhando suavemente no espaço físico e virtual e nas nossas vidas também. Esta parceria de irmãs tem sido um desafio e um enriquecimento grandioso. Com o carinho, o respeito e admiração que temos uma pela outra, temos feito uma equipa extraordinária, que se completa e se harmoniza, com o objectivo de desenvolver um trabalho com qualidade e credibilidade. Ela sossega-me os impulsos, eu estimulo-lhe a criatividade. Eu faço mais contas e ela faz mais costuras.
A loja é um verdadeiro projecto familiar, que conta com a visão e ousadia do pai, a colaboração e apoio inestimável da minha mãe e o sentido prático do meu contabilista preferido.
Os tecidos, as lãs, as agulhas, os livros, os moldes e tantas dezenas de acessórios vêm-se acomodando no espaço da casa e enchem as prateleiras de cores.
Temos amigos de norte a sul, chegamos a quem gosta do que cá temos e vamos à procura do que não temos. As ilhas são mesmo ali ao lado e a distância do correio diminuiu a imensidão do oceano. E pouco a pouco, chegamos a quase todas as "pérolas do Atlântico".
Para lá da língua, para lá da cultura, tem mostrado que o mundo é mesmo uma aldeia global. Na Holanda há quem se encante com os lenços dos namorados do Minho e a broderie tradicionel française é apreciada no Japão. Nem o calor de Cabo Verde e do Brasil intimida o tricotar das lãs. Da Finlândia à Austrália, a loja já chegou a terras que nunca conheci.
Nestes dias, Na ponta d'agulha tem honras de patrocinador e é com muito gosto que oferece as boas vindas a quem participa no trabalho da Rita.
Entretanto, também temos um presente para quem quiser festejar connosco 2 anos de nova e boa vida: todas as compras efectuadas no dia de hoje recebem um vale de 20% de desconto na próxima compra.
É só passar por !

domingo, 17 de agosto de 2008

Gorro em Agosto


Com a crescente falta de tempo, tenho que pensar mais com as palavras e menos com as mãos!


Que pena...


Mas se houver alguém a quem sobre um par de horas ao fim do dia, porque não experimenta este gorro para o frio de Agosto?! Ainda pode dar jeito!!!

Agora em português já não há desculpas para não deitar mãos às agulhas.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

meias

Uma foi para aprender...




Duas são para brincar...



domingo, 27 de abril de 2008

my so called scarf

O Inverno todo a tricotá-lo (também só agora é que parece que acabou a chuva), mas finalmente ficou pronto.
Este cachecol foi feito com base num modelo denominado "my so called scarf" (aqui estão as explicações em português).
Inspirada no trabalho da Teresa, que prontamente me ajudou a perceber o modo de execução, de ponto em ponto, a fazer e a desmanchar, consegui enfim acabá-lo.
É curiosa a forma como as pessoas se disponibilizam a aprender e a partilhar num mundo virtual, onde (quase) ninguém se conhece, ou se viu olhos nos olhos, mas onde se encontram afinidades antes impensáveis.
Comigo isto tem acontecido diariamente, seja ao nível do crafts, das ideias, das emoções ou de qualquer outro assunto que seja blogado.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

blog na ponta d'agulha


Há muito pensado, com muitos projectos em lista de espera, o blog da loja já vem atrasado.
Mas aqui está ele.
Não há como um Domingo com sol!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

verde lima com rosa choque



Em dia de inventário da loja, a L. vasculhou as caixas das lãs e pediu para lhe fazer um cachecol com duas cores: verde lima e rosa choque.
Para que o contraste de cores não encandeasse as vistas e o cachecol pudesse sair à rua, encontrei um modelo em crochet que lhe caiu que nem uma luva.


Por falar em luva, e para dar conta de todas as encomendas domésticas, ainda me faltam as luvas, o gorro e as caneleiras a condizer (porque é que eu não lhe dei as das winx que só custavam 2 €...), o cachecol para o J. (azul e branco, às riscas, como os do Porto) e o cachecol para o G., para emparelhar com o gorro.

Ufa!!!

Valha-me o pai, que ficou satisfeito com o gorro preto que depois de feito, desfeito e refeito, já não sai daquela cabeça nas noites frias.

Patchwork para o bébé

E porque os bébés não esperam para nascer, está pronta a manta para o Luís.
Foi a primeira manta que fiz em patchwork e ainda está muito por aprender: a combinação das cores, o acolchoamento (desta vez foi à máquina), o remate dos cantos ... mas agradou-me o resultado.
Com enchimento de algodão, vai aquecer os seus primeiros dias de vida.
Espero que ele goste!



segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Lãs Noro

Já chegaram há uns dias, numa elegante embalagem de apresentação e deixaram-me rendida.
A partir de hoje, também já estão na ponta d'agulha, para que o prazer não seja só meu.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

made in na ponta d'agulha



Esta é a primeira peça produzida pela nossa loja, na ponta d'agulha, que foi feita por mim para oferecer à minha irmã, como presente de aniversário.


O cachecol foi executado em pouco tempo, mas a horas que não se podem revelar.


Ela merece-o bem e o resto são desvios...


Parabéns maninha! E vê lá se vem daí o frio para fazeres publicidade à casa!!!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

O meu "quiosque" abriu!


...que não é meu, é nosso, da mana e do pai, que embarcaram na onda desta louca.

Nunca lhes vou agradecer o suficiente por isso.

Foram (estão a ser) uns dias suados, com poucas horas de sono, e mesmo estas sem descanso, para que tudo esteja perfeito, mas só se consegue o quase perfeito, com imprevistos a toda a hora...

Pedem-se conselhos, suplicam-se sugestões e agradecem-se visitas.

Encontramo-nos também...

sábado, 1 de setembro de 2007

Grande Empresa

Enquanto eu e a minha irmã vamos preparando o nosso "quiosque", os meus filhos resolveram criar a sua própria empresa, por iniciativa do J..
As tarefas foram distribuídas e os salários fixados.

A L. e o G. são ambos colaboradores, a L. na investigação (dever andar perto do chamado estudo de mercado) e o G. na execução das tarefas. O J., obviamente, é quem manda no estaminé!
- Eu sou o Gestor! - diz ele - E vou pagar aos meus empregados 1 € por mês.
(Não começa bem o rapaz, a investir tão miseravelmente no trabalho da classe operária...)


Quando os vi assim a trabalhar, de forma tão entusiástica, lembrei-me de uma outra menina que, em criança, dizia sempre:
- Quando eu for grande, vou ser Gestora de uma grande empresa!
Coincidência ou não, o que é facto é que essa menina é agora minha sócia naquela que esperamos que seja uma grande, grande empresa.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Uma história

Há uns tempos uma amiga contou-me uma história que nem ela imaginava como foi importante para mim ouvi-la:
Numa aldeia do interior havia um sacristão que não sabia ler. Para fazer o seu trabalho e em face dessa sua dificuldade, recorria ao Padre para o ajudar decifrando o enigma das palavras.
Um dia este Padre foi para outra freguesia, tendo sido substituído por um outro Padre na igreja dessa aldeia.
Aflito com a possibilidade de ser despedido e sobretudo humilhado por não saber ler, o sacristão demitiu-se antecipadamente.
A vaguear pelas ruas da aldeia e à procura de um quiosque para comprar cigarros, chegou à conclusão que não havia nenhum nas redondezas.
Então pensou em abrir um quiosque e criou o seu próprio emprego. O negócio correu tão bem que abriu outro e mais outro e ainda mais outro até se tornar numa grande, grande empresa.
Uns anos mais tarde, quando estava no Banco para assinar um contrato, disse ao seu gestor que não o podia fazer sozinho, pois não sabia ler.
Admirado, o gestor perguntou-lhe como é que ele conseguiu ser um grande empresário, com tanto sucesso se nem sabia ler?
Adiantou-se até dizendo:
- Se o Senhor soubesse ler, como estaria neste momento?
Resposta do homem:
- Seria sacristão na igreja da minha aldeia!
Ando há muito tempo à procura do meu "quiosque". Já o criei e um dia destes está a vender "jornais".
Espero que corra bem. Preciso que quem está comigo neste projecto e me está a ajudar também acredite nisso.
Perdoem-me, foi só um desabafo!!!