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terça-feira, 21 de abril de 2009

Era uma vez...

Era uma vez
um gato maltês
que tocava piano
e falava francês.

Queres que te conte outra vez?


Nas noites de leitura do G., temos desfolhado livros de lengalengas e de quadras populares da tradição portuguesa. Rimo-nos muito, a ler e a cantarolar melodias improvisadas que se soltam para cada história.
Ontem ensinei-lhe aqueles versos, do gato maltês, que ele delirou e repete vezes sem conta.
Mas esta quadra ainda me dá voltas às lembranças de outros anos, em que eu pedia à minha mãe para me contar uma história e ela seguia a correr com o "Era uma vez, um gato maltês..."

- Não é essa - dizia eu - é das outras, das compridas...!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Travassos


Fomos a Travassos espreitar mais um bocadinho do Minho.




Dormimos ao lado do Museu do Ouro e vimos como ele se molda e se torce para encher as formas da mais fina filigrana.




Contamos as contas de Viana, que afinal não são feitas em Viana, mas na Póvoa de Lanhoso, das mãos de muitos ourives de Travassos.




Brincamos a sonhar com o Verão.


Trepamos paredes e telhados seculares, onde em tempos o Rei D. Afonso Henriques aprisionou a sua mãe, o malvado!...




... e olhamos de perto os castros de Lanhoso, uns redondos (pré-romanos) e outros quadrados (romanos), cobertos de colmo, como o avô explicou.




No regresso, apanhamos bogalhos e bolotas com chapéu.






E porque nem só de natureza e ar puro vive o Homem, rendemos-nos às altas tecnologias, que deram aos pais e aos avós uns bons minutos de sossego!





Este texto podia muito bem ter sido escrito por eles, se ele fossem menos ajuizados que a mãe e estivessem acordados a estas horas...0:55h...Boa noite!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

ponto

Depois da fase em que se discutia (e não é força de expressão...) qual era a história da noite, e em que quarto ia ser contada e quem ia ser o orador, começamos a ler as histórias de um novo livro (que recomendo vivamente), uma em cada dia, com moral da história no final.
Mas os últimos dias têm sido muito longos e os serões mais curtos.
Lamentavelmente quem se perde é a história entre escovas de dentes e xixi antes de deitar.
Ontem, enquanto cuidava do J., a L. e o G. juntaram-se no quarto dela a contar uma história.
O G. fez questão de ser ele a "ler", da única forma que sabe: abre o livro, descreve o que vê nas figuras, vira o livro para que todos vejam também e acaba sempre com,
-"Vitória, vitória e acabou-se a nossa história".
Se alguém interfere na "leitura", cala-se imediatamente e retoma tudo do início...
Farta do método e como sabe que ao irmão ainda falta algum tempo para aprender a ler, a L. sugeriu (e ele aceitou?!!!) ler as frases e ele ia repetindo.
Um ponto não faria melhor!
Coincidência ou não, a história que leram foi o "Bruno porta-se mal". E a L. não deixou de lhe contar no fim a moral da história...
Tenho que me por a pau senão aquela menina ainda me tira o lugar...

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

O Afonso.



O Afonso, o Afonso Henriques.



Toda a gente sabe quem foi e os meus filhos melhor do que ninguém. Eu diria mesmo que o Afonso, o Henriques, é quase um amigo de família, que visitamos todos os anos, nas férias do Verão.

Este não não foi excepção e lá fomos nós, com a companhia requisitada do avô historiador, para que os miúdos ficassem atentos nas outras salas dos Paços dos Duques de Bragança que não apenas a sala das espadas...

À entrada, também a fotografia da praxe da escultura do dito Afonso, que, soubemos todos este ano que foi feita por um senhor da nossa terra, de seu nome Soares dos Reis.

Este ano foi o J. que esteve com a máquina fotográfica a fazer a reportagem da visita. Quando tirava uma fotografia à irmã, lamenta-se pela mau enquadramento e disse:

- Só consegui apanhar as pernas do "Afonso".

Na despedida, e a caminho do ansiado lanche, o J. despede-se do seu amigo:

- Adeus Afonso, sou um grande fã seu (E eu que pensei que ele já o deixava tratar por tu!!!).



A ida a Guimarães também serviu para ir buscar um presente (de mim para mim) à Alice. E ficou linda a minha mala...


No regresso, e ainda a caminho da viagem medieval (que servirá de assunto para outro post), o cansaço derrubou os mais velhos e vinha o pequeno a cantar rap:


Uh, uh, da, da, faz, faz...

- Ó pai põe mais alto!!!

Mas a música acaba...

- Desliga pai, esta é "fatela"!