O tempo para escrever este texto...
domingo, 15 de janeiro de 2012
tempo de mudar
O tempo para escrever este texto...
sexta-feira, 11 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
de volta

Escondo os relógios, recupero horas de sono e esbanjo mimos.
Retempero as forças e reajusto os ponteiros.
Vou da máquina de costura para as agulhas e passo pelo computador. Sem compromisso!
Termino projectos (este e este), começo outros e penso nos próximos. Sem pressa!
Só que as férias acabam e já não se comem gelados de baumilha num corne de bolacha, mas ainda se sente o cheirinho a mar.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
destes dias

Vai para 3 semanas que temos visitas em casa, entre sobrinhos e amigos dos meninos, à mesa nunca somos menos de 6 nem mais de 10 (e ainda nem chegaram as férias, a dos adultos, é claro!).
Montamos uma piscina maior, reforçamos a despensa com bolachas, iogurtes, pão e salsichas para os cachorros e maçãs, vários quilos de maçãs e temo-nos entendido cá todos. As camas também estão todas ocupadas e às vezes despacham-se 2 para a casa ao lado. À parte as habituais pegas entre irmãos e um ambiente sonoro com decibéis acima do permitido, ninguém resiste às rotinas da casa. Seja mãe, tia ou nada disso, aqui quem usa saia é mãe e se a mãe manda comer tudo, os meninos comem tudo e vêm o rosto espelhado no prato.
Com algumas folgas, obviamente, que eles não deixam passar despercebidas:
- Queres cenouras M.?
- Não, obrigado.
A L.:
- Eh, ó mãe, e nós temos que comer???
- Tem paciência, o M. não é meu filho e vocês são...
Diz ela...
- Ó tia!!!
Também já não me lembro de ir ver um filme para adultos e já sei os genéricos do Disney Chanell todos de cor. Em contrapartida, como pipocas sem constrangimento numa fila do cinema ocupada pelos netos da minha mãe e recebo mais abraços por dia do que poderia imaginar. Quando os ânimos se exaltam e os impulsos não se refreiam, vamos pintar, brincar e criar autênticas obras de arte.
Este foi o meu presente de aniversário, à minha espera desde as 7h30m da manhã, numa mesa posta com pratos e talheres para comer panquecas que eu haveria de fazer, enfeitado com um vaso desviado da janela da cozinha.
E agora com licença que eu vou festejar 35 anos a jogar bowling (e a levar com uma banhada de strikes marcados por eles) e a comer batatas fritas e pipocas, no meio de 4 abaixo dos 10 anos. Embora me apetecesse torrar ao sol da praia a fazer hexágonos de tecido, com agulha e linha, envolvidos nos papéis que eles me ajudaram a recortar. Mas não seria a mesma coisa...

sábado, 30 de maio de 2009
com a água pelos pés...
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
mãos de mestre
Estas são mãos que sabem,
mãos que fazem,
mãos que criam,
mãos que ensinam,
mãos que partilham,
mãos que dão.
E eu recebi, imenso, de uma amiga de longa data que acabei de conhecer...
Afinal Lisboa não é assim tão longe quando o que se traz é tanto.
Obrigada, Luísa, pela tua generosidade e amizade.
Eu volto aí ;)
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Diz que é uma espécie de prémio

Foi a Celina quem mo deu, e cabe-me a mim premiar quem merece.
As regras são estas:
1º Indicar de quem se recebeu o prémio.
2º Dizer porque resolveu criar o blog.
3º Dizer qual é o artesanato favorito.
4º Homenagear outros 13 blogs
Gosto de baralhar a ordem e depois de cumprida a 1ª regra, passo já para a 4ª, and the nominees are:
de ponto em nó
ritacor
anita
marta mourão
margapinta
a ervilha cor de rosa
noussnouss
mãe galinha
saloia
soulemama
sem ordem, sem graduação, sem comparação...todos com muito talento!
Então aqui vai o resto:
Este blog foi iniciado no dia da mãe de Maio de 2007, para me lembrar e para contar como é ser mãe de muitos (que nem são assim tantos, mas todos juntos, até são mais que muitos).
Aqui ficam estórias do dia-a-dia, imagens de momentos únicos, desabafos de emoções e alegrias de objectivos alcançados. A ler, a coser, a tricotar, a bordar, a crochetar ou a brincar, é isto que eu sou e que quero partilhar.
É difícil manter-me por aqui, enquanto os dias só tiverem 24 horas, mas nos intervalos, é mais difícil não passar por cá.
O blog veio encher um vazio e agora "vê-se" aflito para se encaixar nos meus dias.
Sem pressa, sem compromissos, vou estando por aqui.
Agora a 3ª regra é que é impossível de respeitar, mas posso dizer, hoje (amanhã já não sei), que o meu coração pende para patchwork e para o tricot.
Passo palavra!
terça-feira, 16 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
abraço apertado
- Gosto muito de ti!
- Imagina eu...!
- Porque é que gostas de mim?
- Porque me ensinas a ser rapariga. Ensinas-me a fazer coisas bonitas.
Porque me ajudas a escolher quando estou indecisa, mesmo que seja saia...
Porque és bonita e eu sou parecida contigo!
domingo, 7 de setembro de 2008
Along
Então um projecto que é suposto acompanhar mensalmente com uma data de termo pré definido, já me parecia impensável.
Mas com este o fascínio foi diferente. Apesar de reunir todas as características de uma actividade com objectivos temporalmente fixados, fiquei entusiasmada com o conceito da construção de um "quilt" andando em redor do centro, que retoma as antigas tradições do patchwork europeu. Além disso, a ideia da internacionalização do projecto, com mãos de todas as partes do mundo a dar o seu cunho pessoal num processo comum faz deste um desafio ainda mais aliciante. Tanto mais que estou com uma parceira de renome na "equipa da selecção nacional"
Aderi ao apelo da Anita na mesma hora e agora sou menina para o cumprir.
Apesar de me ocupar muitas (e escandalosas) horas a cortar e a coser, a maior dificuldade que tenho sentido é na escolha dos tecidos e na sucessão das cores. Uma das características do projecto é usar retalhos de tecido, mas até aí já não chego e com tantas cores bonitas nas prateleiras da loja, acabei por usar alguns tecidos novos.
Pois é! Para além de ser terrivelmente ansiosa sou uma eterna indecisa.
Este trabalho tem sido muito enriquecedor na minha auto-aprendizagem das técnicas de patchwork e não fosse eu tão exigente comigo, teria poupado muitas costuras desmanchadas e refeitas até ao mais irritante pormenor. Desde as posições de corte, à construção dos blocos, até à inclinação das costuras, tudo tem permitido pensar com as mãos aquilo que leio nos livros.
Daqui a nada estou uma mulherzinha!
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
boyngirl's band
E também se dança e salta, ao som da mesma batida.
Esta, esta, esta e ainda estaMas a mãe desta gente às vezes exagera, e para além de fazer tunning num carro familiar, também canta e agita os braços à espera que a "malta" do banco de trás também alinhe.
E é por isso que ouve as que quer e que não quer:
- Ó mãe, não me envergonhes, nem a mim nem a ti! (L.)
Pus o volume mais baixo...
segunda-feira, 16 de junho de 2008
180º
jarros amarelos,
e as flores que o J. plantou.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
menina menina
- Ó mãe, podias ter mais uma menina!!! Era tão bom! Assim ela podia ir brincar comigo para a casinha quando tu tens coisas para fazer! Vá lá mãe, pensa nisso, podia ser, não podia?!
Vou me sentar ali a um canto a ver se passa...
quarta-feira, 14 de maio de 2008
É a força da águia!
- Tu fazias um bom par era com a minha professora...ela também é do Benfica!!!
sábado, 10 de maio de 2008
livros
Bom fim de semana!
terça-feira, 6 de maio de 2008
Um ano de mim!
Um ano de muitos sonhos e dois pés no chão.
Um ano a encontrar amigos, a redescobrir outros, a aprender, a partilhar, a conhecer outro mundo.
domingo, 4 de maio de 2008
no dia da mãe
O dia todo ouvi "gosto muito de ti"!
E eu também, e eu também...
Um dia aprendi a dar todo o amor que recebi, no dia em que fui mãe pela primeira vez!
sábado, 22 de março de 2008
Vida doméstica
Sou pouco dada a limpezas domésticas, do género aspirar, limpar o pó, lavar os vidros...até me dá arrepios...
Assim que casei, não passaram mais do que 3 semanas os sábados de limpezas e temos tido a ajuda da Tia Ana na desinfestação aqui do burgo. Com a asma da L. e a alergia aos ácaros a limpeza foi reforçada e sempre pelas mesmas mãos, que não as minhas.
Mas em relação à roupa tenho que admitir que sou um pouco esquizofrénica (para não dizer paranóica...)
Não consigo que outra pessoa passe a ferro a nossa roupa, porque não dobra como eu, porque não acomoda no(s) tabuleiro(s) como eu, porque não a separa como eu, porque não verifica todos os rasgos e descosidos...
O que não quer dizer que eu faça bem, apenas é este o meu jeito, quer dizer, o meu e o da minha mãe, que é a única pessoa que me ajuda na tarefa (Será porque foi ela que me ensinou?!!!)
Uma semana de férias da minha mãe, resultou neste monte de roupa interior para dobrar, a parecer um aterro sanitário, para não mostrar os "triplos" cestos de roupa para passar.
Desta vez pedi o apoio dos meninos para me ajudarem a virar as meias do avesso e procurar o respectivo par, o que, com dez pés em casa, já é um bom adianto. Ainda apelei à diversão da coisa, como se fosse um jogo de associação, mas eles não acharam graça nenhuma e viraram as meias sob protesto.
Mas como era inegável que as meias em cima da mesa não eram só minhas, foram vencidos pelos factos e acabaram o trabalho como o combinado e eu consegui dar um bocadinho de uso ao sofá.
Qualquer dia já os deixo estender a roupa...;)