Então um projecto que é suposto acompanhar mensalmente com uma data de termo pré definido, já me parecia impensável.
Mas com este o fascínio foi diferente. Apesar de reunir todas as características de uma actividade com objectivos temporalmente fixados, fiquei entusiasmada com o conceito da construção de um "quilt" andando em redor do centro, que retoma as antigas tradições do patchwork europeu. Além disso, a ideia da internacionalização do projecto, com mãos de todas as partes do mundo a dar o seu cunho pessoal num processo comum faz deste um desafio ainda mais aliciante. Tanto mais que estou com uma parceira de renome na "equipa da selecção nacional"
Aderi ao apelo da Anita na mesma hora e agora sou menina para o cumprir.
Apesar de me ocupar muitas (e escandalosas) horas a cortar e a coser, a maior dificuldade que tenho sentido é na escolha dos tecidos e na sucessão das cores. Uma das características do projecto é usar retalhos de tecido, mas até aí já não chego e com tantas cores bonitas nas prateleiras da loja, acabei por usar alguns tecidos novos.
Pois é! Para além de ser terrivelmente ansiosa sou uma eterna indecisa.
Este trabalho tem sido muito enriquecedor na minha auto-aprendizagem das técnicas de patchwork e não fosse eu tão exigente comigo, teria poupado muitas costuras desmanchadas e refeitas até ao mais irritante pormenor. Desde as posições de corte, à construção dos blocos, até à inclinação das costuras, tudo tem permitido pensar com as mãos aquilo que leio nos livros.
Daqui a nada estou uma mulherzinha!
3 comentários:
Isabel, tu és uma máquina! :D
Ficou tão, mas tão bonito
Ah! já estás mas é bem crescida:)
Adoro os laranjas aí ficam a matar!
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