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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

como novos...


Regressamos das férias há muito tempo e estamos diferentes!

Temos vindo a conhecermos-nos de novo, calmamente, a sentir e a perceber tudo o que esta mudança fez em cada um de nós.

É fantástico como uma viagem faz tanto pelas pessoas, sobretudo pelas pessoas, umas com as outras. Para mim, e agora para eles também, as viagens e as experiências que vivemos enriquecem-nos e fazem de nós aquilo que somos e queremos ser, são património nosso.

Atrevemo-nos a ir de carro, porque Paris é muito mais do que a Disney, mas Paris, mais Disney, mais 5 cadeiras no avião, somam euros a mais. Até por isso, crescemos mais, conscientes das necessidades de gestão permanente dos recursos, definindo objectivos e fazendo opções.

Todos usufruímos da viagem com muita curiosidade e vontade de conhecer o caminho que percorremos. Com pouca electrónica e muitos jogos e histórias, fizemos umas centenas de km e pernoitamos em Bilbau. Conhecemos o imponente museu Guggenheim e tiramos um par de horas para brincar e recuperar forças.

No dia seguinte já a língua era outra e o sonho estava cada vez mais próximo de acontecer.
Estivemos 3 intensos e divertidos dias nos Parques da Disney, onde testamos todos os nossos limites. Eu já tinha estado lá há muitos anos, mas só agora com o estatuto de mãe. Ignorei os meus medos, esqueci o comodismo e lá fomos nós, em subidas e descidas alucinantes, loopings não recomendáveis, com emoções irrepetíveis. Gostaria muito que a Leonor fosse menos parecida comigo e não sentisse os mesmos medos que dão voltas à barriga e fazem saltar as lágrimas dos olhos. Nestes momentos, o nosso abraço forte e as mãos bem juntas confortam, mas não aliviam. Ela teve medo, muito medo, mas não quis deixar de sentir nenhuma destas emoções.

O João cresceu, cresceu muito e mostrou-nos que é mesmo ele o filho mais velho. Ajudou-nos na logística dos mantimentos e no apoio aos irmãos.



Geriram muito bem o impulso consumista que nos atingiu a todos, espicaçado por todas aquelas lojas repletas de histórias, de brilhos e animação e andaram 3 dias a escolher o brinquedo que seria a sua principal recordação destes dias.

A Leonor deslumbrou com a Princesa Tiana, curiosamente (ou se calhar por isso) a única que não é verdadeiramente uma princesa e ficou sem fôlego quando ela passou mesmo à sua frente e lhe disse "Bonjour!"

Ficamos sempre até à noite para ver o fogo de artifício e trazer a magia da animação para os nossos sonhos. E valeu sempre a pena. Apesar de esgotados, aguentamos até ao brilho do útimo fogo e num desses dias ouvi do Gonçalo a declaração de amor mais linda da minha vida:



- Vês mãe, isto (o fogo de artifício) foi tudo para ti, só para ti!

Retribui com colo, abraços e beijos!

Depois chegou a vez da cidade da Luz, a única que me enche realmente as medidas e deslumbra em cada esquina, a cada passo.


É a quarta vez que estou em Paris mas a primeira com o Rui, que também já a conhecia de outros tempos. Foi uma viagem diferente também para nós que juntamos ainda mais a nossa história com mais de 21 longos e bons anos. Subi pela primeira vez à Torre Eiffel e percorri o Sena ao cair da noite e foi muito bonito. Sei que para ele também foi diferente, porque sentiu nos pés a imensidão da cidade e viveu intensamente cada uma das histórias que partilhamos de todos aqueles lugares únicos.
Para os meninos foi magnífico! Eles revelaram uma resistência irrepreensível e uma vontade imensa de reter tudo aquilo que os olhos lhe mostravam. Queriam saber porquê, quando e quem, exactamente onde... Ficou prometido um regresso, com 3 dias guardados para o Louvre e mais 1 para D'Orsay, com um fim de tarde no Pompidou e uma subida a La Défense, onde se avista a cidade, numa perspectiva muito nova.




 Depois, chegou a vez deles de nos contarem a história de Quasimodo e das gárgulas, que ganhavam vida ao cair da noite e da bela princesa que se apaixonou por um monstro.


O João atingiu a primeira maioridade em Paris, um privilégio para quem faz anos nas férias! Nesse dia era ele o Rei e levou-nos a La Villette, curioso com as projecções tridimensionais em La Geóde que lhe falei. Acabamos um dia com gelados e crepes a fazer a vez do bolo de aniversário. Não cabia em si de contente e nós com ele!
Com chuva a cair na pele, percorremos os Champs Elysées, em busca do obelisco da Place de La concorde, onde o Gonçalo deu um monumental tombo no chão, felizmente sem estragos.
E tinha mesmo que ser, porque durante toda a viagem, ele caminhou o dobro dos kilómetros que cada um de nós percorreu porque saltou de meco em meco, subiu e desceu escadas, alheio aos passeios e às ruas, sem dar a mão nem pedir colo, e nunca deu sinal de cansaço.  Ao fim de alguns dias, o mapa do metro não tinha segredos para a Leonor que, dominada pelo seu espírito matemático, decifrava sozinha o trajecto que teríamos que seguir para chegar a qualquer ponto da cidade.



Depois de recuperarmos o fôlego desta viagem e quando o PEC nos der uma folga, gostaríamos de nos aventurar por outras paragens, conhecer outras gentes, outras culturas, da mesma forma, a passo, sentindo o cheiro e os sabores de cada lugar, sobretudo agora que temos excelentes companheiros de viagem.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Viva Madrid!

Mais de um mês sem passar por aqui e tanto por dizer...
Por agora, uma espreitadela a Madrid.
Estive lá no fim de semana passado para participar num workshop com a Joanna Figueroa da Fig tree quilts.
O programa incluía a execução de dois projectos com os novos pré-cortados da Moda: honey bunns e turnovers. A utilização dos pré-cortados permitiu fazer rapidamente e sem dificuldade, um bloco de manhã e outro à tarde, numa harmonia de cores garantida.
Projecto da Joanna Figueroa, honey bun Glace
Projecto de Joanna Figueroa; Turnover Mill House, da colecção Mill House, da sua autoria.
O trabalho ficou pronto rapidamente e houve muito tempo para explorar outras ideias, novos conceitos e apreciar a criatividade dos quilts expostos.
A Joanna é uma mulher extraordinária, uma mãe de muitos como eu, que revela um desprendimento e uma vontade de partilhar admirável.
Foi um prazer conhecê-la como artista e sobretudo como pessoa.
Como se diz por aí, serviço é serviço e conhaque é conhaque...e assim, terminado a obrigação, fomos aproveitar a diversão.
E não é para menos, Madrid é uma cidade magnífica, com uma dimensão monumental atordoante e agitação social permanente. É incrível, lá, todos os dias, parecem dias de S. João!
Aproveitamos a noite e parte do dia seguinte para conhecer as "calles" com os pés e petiscar as tapas no pitoresco mercado de S. Miguel.
A repetir!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Travassos


Fomos a Travassos espreitar mais um bocadinho do Minho.




Dormimos ao lado do Museu do Ouro e vimos como ele se molda e se torce para encher as formas da mais fina filigrana.




Contamos as contas de Viana, que afinal não são feitas em Viana, mas na Póvoa de Lanhoso, das mãos de muitos ourives de Travassos.




Brincamos a sonhar com o Verão.


Trepamos paredes e telhados seculares, onde em tempos o Rei D. Afonso Henriques aprisionou a sua mãe, o malvado!...




... e olhamos de perto os castros de Lanhoso, uns redondos (pré-romanos) e outros quadrados (romanos), cobertos de colmo, como o avô explicou.




No regresso, apanhamos bogalhos e bolotas com chapéu.






E porque nem só de natureza e ar puro vive o Homem, rendemos-nos às altas tecnologias, que deram aos pais e aos avós uns bons minutos de sossego!





Este texto podia muito bem ter sido escrito por eles, se ele fossem menos ajuizados que a mãe e estivessem acordados a estas horas...0:55h...Boa noite!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

que é a minha cara!



Esta bolsa veio da Turquia e quem a comprou diz que foi primeira escolha.




- É mesmo a tua cara, é ou não é!?





O facto de ter sido a minha mãe a "fisgá-la" com o olhar, não foi um feliz acaso do destino, mas um instinto certeiro que partilhamos para os fios e os trapos.

Feita em patchwork e com bordados, não podiam escolher melhor.



Os presentes que os meus pais nos trazem das suas viagens contam muito daquilo que conhecem de cada um de nós.

Seja na Rússia, na Índia ou em Cabo Verde, em todo o lado encontram um objecto que melhor se identifica com os nossos gostos, o nosso trabalho ou até a animação do momento.



As malas já trouxeram partituras da Alemanha, sedas e pérolas da China, matrioscas do Harry Potter da Rússia, carros de madeira e amendoins da Guiné, aliás, muitos amendoins.



Na verdade o meu pai foi incapaz de comprar amendoins apenas a um dos meninos que lhos apresentou, mas também aos mais de 10 amigos que o acompanhavam. Durante uns tempos, lá em casa, nós só não viramos macacos porque comíamos sopa ao almoço.


Este episódio também deu para conhecer um bocadinho do meu pai, e prever que jamais iria deixar qualquer dos meninos levar os amendoins para casa, ou não fosse ele filho de merceeiro...



Se fazemos algum pedido especial antes na viagem, então "pior está o doente", porque galgam milhas para encontrar aquilo que lhes falamos vagamente. Com isto já puseram a minha irmã a estudar pilates em espanhol, a mim tricot em italiano e ao meu irmão... bem a ele não faz diferença porque a música é igual em todo o lado.



De todos os presentes guardo um bocadinho das suas recordações, do que nos contam, das imagens que mostram, que alimenta o bichinho daquilo que ainda quero conhecer.

Neles também me vejo ao espelho!


quarta-feira, 30 de julho de 2008

transatlântico



Fomos e voltamos, sem perder nenhum pelo caminho.
Depois de 4 horas sobre rodas, mais 7 horas sobre asas e mais 2 horas sobre rodas (e umas quantas sobre pernas) ainda chegamos mais depressa ao Brasil do que o Pedro Álvares Cabral.


Pelo caminho, foram intoxicados por chupa-chupas e pastilhas elásticas, incrédulos com tanta benevolência da mãe.


- A sério, posso comer outro chupa? Mas comi um ainda agora?!


Se os atrasos na descolagem fossem maiores eu chegava com as crianças sem dentes...



Para grande vergonha minha, falhou a logística nos preparativos e os protectores solares xpto comprados com uma antecedência milenar, ficaram em casa e tivemos que recorrer aos produtos locais. Vieram mais moreninhos, e deixa lá isso, porque ninguém se queimou.



Não se queimaram, mas esborracharam-se logo ao 2º dia, porque os meninos não são de perder tempo:

A L. pisou a cana do nariz num trajecto subaquatático sem abrir os olhos. Afinal a piscina era mais estreita do que ela estava à espera...


E o J. mergulhou directo ao fundo da piscina e deixou lá ficar um bocadinho dos dentes.

Para susto já lhes valeu, porque andaram mais sossegados o resto da semana.


Só os mosquitos não deram tréguas, que chegavam sem fazer barulho, mas mordiam bem melhor!!!


Em regime de tudo incluído, porque viajar com estes alarves tem o que se lhe diga, nem eles acreditavam na facilidade do sistema:



- E podemos pedir tudo o que quisermos?!
- Quase tudo...
- E não temos que pagar?!
- Nós já pagamos antes...



2 ou 3 dias depois já queriam ser brasileiros e encarnaram o espírito de tal maneira, que passavam o tempo a dizer:


- Cáramba!
- Vamos prá praia, todo o mundo!




Provaram muitas frutas e aprenderam a gostar de algumas: mamão, manga, graviola, maracujá, caju.


O mais exótico de todos é mesmo o G., que comeu, tapioca, feijão preto, calabresa, milho e muita, mesmo muita melancia.




Havia um clube infantil muito animado pelos "tios", que passavam o tempo a convidá-los para a brincadeira.


Eram muito criativos, com oficinas durante o dia e animação à noite.


O Jacaré na praia (caçadinhas com tinta) foi um sucesso...






...e a oficina de pipas (papagaio de papel) foi muito divertida.






Numa roda de apresentação aos outros meninos, eles identificaram-se assim:



- Eu sou o G., venho de Canelas e quero ser futebolista.

- Eu sou a L., venho de Canelas e quero ser duende.

- Eu sou o J., venho de Canelas e quero ser quem sou.




Mas nenhum deles se entusiasmava muito e gostavam mais de estar connosco a brincar.




Foi bom assim, sem regras, sem rotinas e com muito sol.


Andamos de buggy...



...e de canoa, em direcção a África!




Deu tempo para tudo, para tricotar...




...e pôr a leitura em dia...






Ficou na boca o gosto da tapioca de coco, do doce de mamão, da macaxeira frita, do peixe com molho de coco, da feijoada, da farofa e de todas as frutas!


No fim da viagem, a L. pergunta qual é o continente que vamos conhecer no próximo ano...o Europeu, porque nós temos que ganhar fôlego!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

perfume

A caminho da escola, a música tem perfume.


Não é o J., nem a L., nem o G., mas a mãe quem escolhe a música que ouvimos antes de mais um dia de trabalho.


Não é uma medida democrática nem tão pouco autocrática, é antes a alternativa possível para um amanhecer tranquilo.




Eles gostam muito! Espero que vocês também gostem!


Bom fim de semana!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Evil machines


Fomos à capital e vimos máquinas diabólicas.
Um espectáculo cantado/falado em Inglês, que não gerou grandes perguntas da criançada, depois de bem explicada a história da peça.
Estão uns eruditos, estes meninos!

No fim, fomos espreitar as máquinas, já mais sossegadas...


O pequenino fez um programa especial com a madrinha, porque...
- não é para a minha idade!

Para lá e para cá, 600 km nas pernas do pai e um cachecol quase pronto das mãos da mãe.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Sintra



Antes do ano acabar, ainda fomos apanhar novos ares em terra saloia.

Vimos os 2 o ano passado o que queríamos mostrar aos 3 este ano (pelo menos foi o que lhes dissemos...).

Um aniversário logo no primeiro dia, animou a malta no restaurante do hotel, e que importante que o G. se sentiu por apagar as 4 velas numa fatia de bolo de chocolate!!!
Depois veio o presente surpresa, que estranhamente ele não reclamou uma única vez durante o dia, enquanto brincou na neve.

Palácios, castelos, jardins, museus...e eles a pedir para irem para o otl (mesmo sem piscina, era lá que eles gostavam mais de estar).

Ai's e resistências antes de entrar.
Ah's e quero mais depois de sair, com muitos pormenores da história de Portugal para adoçar a visita.
A manter o ritmo das pegas entre eles estiveram duas máquinas fotográficas para 6 mãos, mas ainda deu para os pais brincarem um bocadinho ao Olha que eu vou-te apanhar!!!...e apanhou... e eu a ele, mas não mostro ;)
E no Museu do Brinquedo, o que eu encontrei...tinha que ser!!!





Antes de virmos embora ainda nos esconderam o carro (há quem lhe chame reboque), porque estava estacionado no lugar de taxi... Olha lá a diferença: e o que fazemos nós senão serviço de taxi a 3 ninjas armadilhados de energia extra que nem sequer pagam a corrida?!!!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

com o leite...


As embalagens do leite que a pequenada bebe têm trazido um jogo de cartas com várias imagens de animais legendadas com o seu nome em inglês.
Para quem, como nós, que compra leite a granel (enquanto o pai não cumpre a ameaça de comprar directamente uma vaca e instalá-la no andar de cima da casa, nos tempos em que também trazia um copo de leite aqui para a mamã grávida), as ofertas que "gentilmente" os produtores juntam às embalagens podem ser um benefício ou um grande transtorno.
Depois de me fartar de apanhar pelo chão as imensas peças do puzzle do abecedário ou depois de esconder as bolas insufláveis, antes que eu própria não conseguisse entrar em casa, eis que surge "atrelado" ao leite uma oferta interessante.
Depois de bem distribuídas as cartas por cada um dos muitos, durante uns dias eles entusiasmaram-se a descobrir e memorizar os nomes dos animais em inglês.
O G. apreciou a oferta bem mais que os irmãos e, todas as manhãs, depois de deixar os mais velhos na escola, vamos os dois a jogar às cartas até ao infantário. Ele pergunta e eu respondo:

- Abelha?
- Bee.
- Certo! Rã? (não dá para ver o sexo do bicho???)
- Frog.
- Boa mãe! Cavalo? (Ah, é verdade, não diz gavalo)
- Horse.

Com as sucessivas repetições, o G. já vai fixando alguns nomes, e então é ele quem diz:

- Cat?
- Gato.
- Certo! Lion?
- Leão.
- Muito bem!...

Mas às vezes baralha-se...

- Max?
- Cão.
- Certoooo!!!

O dog ficará para a semana...

domingo, 19 de agosto de 2007

Lx

No início da semana, fomos a Lisboa de comboio, para que os meninos experimentassem uma viagem de comboio de longa duração (aqui os crentes acham que eles vão aguentar uma até Paris no próximo ano!!!) e para conhecer alguns monumentos da capital, que só avistaram ainda bebés.
Para abrir o apetite, começamos pelo Oceanário, que o G. nunca tinha visitado. A admiração dele pela grandiosidade daquele tanque central era consoladora. Tudo para ele era estranho e ao mesmo tempo familiar, querendo dar nomes a todas as espécies que lhe surgiam à vista:
- G. olha uma lagosta.
- Não é uma lagosta é uma aranha!!!
Eu digo:
- Olha ali, um peixe tão grande!
Uma outra menina corrige-me:
- Não é um peixe, é um grandalhão!
Mas o G. esclarece-nos:
- É um MONSTRO!!!
A L., numa fase em que anda ávida da leitura, devorava todos os placards informativos e só parava na tradução para inglês. Eu estava admirada e já me poupava a explicações mas ela, no rescaldo do seu esforço dizia:
- Ó mãe, não percebi nada, o que é que dizia ali?
Também passamos pela fase da birra, desta vez da L., que lida muito mal com o sono e decidiu implicar com a "minha mais velha", a minha irmã, que também nos fez companhia. Esta, que tem pouco mais juízo que os sobrinhos, ao avistar a indicação do "peixe-chato", diz:
- Olha ali, o "peixe L."!
Pronto, entornou-se o caldo e a pequena passou-se e amuou até ao fim da visita.
Na parte final, quando estávamos a ver a exposição sobre as rotas marítimas e os antigos modos de pesca, só conseguia arrancar deles um
"hum, hum"
"está bem"
"pois"
No fim, já só os despertou um jogo electrónico de reabastecimento de energia de uma espécie marinha.



Depois do almoço fomos visitar a zona histórica da cidade num autocarro "sem telhado" e com descrição áudio, que os entusiasmou durante quase duas horas, a eles e aos outros passageiros, que já deviam estar tontos com a quantidade de vezes que eles mudavam de lugar a experimentar todas as emissões em todos as ligações possíveis.

Acho que até italiano eles ouviram!!!