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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Choro


Regressa o frio e as birras voltam.


Chora porque a meia está torta, porque a água é fria, porque dói o pé a caminhar, porque não quer que olhem para ele, porque o sofá não está direito.

Chora porque ainda não quer dizer o que vai tomar para o pequeno almoço, porque não quer que ninguém decida por ele.

Chora porque lhe digo que está mal disposto e que, se não parar de chorar, eu não posso entender o que ele diz nem o que ele quer.


- Porque choras agora?
- Porque não consigo pôr o choro para dentro!!!



À noite, já nos ríamos os dois por causa do choro...

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Quem parte e reparte...


...e não fica com a melhor parte, ou é burro ou não tem arte.


Com um agregado familiar de número ímpar, a parte de repartir é complicada.


Quando se descascam os ovos, há 3 crianças, 6 mãos e 5 ovos: como é que se reparte?


Recorre-se à maternocracia, em que cada menino descasca um ovo e a mãe descasca dois...que é por causa das coisas...(solução mais pacífica)


Mas as crianças, quando são crescidas, chegam à conclusão que preferem descascar um ovo e meio do que descascar só um: 3 crianças, 3 ovos inteiros, mais 3 meios.


Enquanto dividem os meios, imaginam uma linha divisória, e fiscalizam se um não descasca o meio do outro.


E o outro meio, para quem fica?


Para o mais pequeno dos três, que é birrento até à décima geração e que se apossou do direito de limpar o outro meio.


Resolução do problema:


5 ovos= 1 ovo e meio + 1 ovo e meio + 1 ovo e meio + meio para quem grita mais alto

E no fim do jantar, sobra um ovo na travessa.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

A revolta da Maria da Fonte!


Dos 3, a L. é definitivamente a mais calma, mais organizada e mais responsável.


As orientações que recebe cumpre-as sem desvios, desde que as entenda muito bem (mas muito bem mesmo) e até ajuda a convencer os irmãos quando estes oferecem mais resistência:

- Tem que ser! É melhor fazer como os pais dizem! Não custa nada!
E outras pérolas que regalam aos ouvidos.


Tem um sentido de justiça impressionante, não admitindo repreensão quando está convencida que tem razão ( e normalmente tem razão).


Mas quando se passa...aquela menina quando se passa realmente daquela cabeça...não há quem a segure.


Há dias levou-nos às lágrimas, de nervos e de riso, com uma das suas cenas que eu não resisto a contar.


Frustrada porque o pai desligou a consola de jogos, que já estava a dar baba e ranho entre irmãos, deu um valente chuto na almofada que estava no chão.

O pai pediu para ela a apanhar e ela recusou-se determinantemente a fazê-lo porque não foi ela que a deitou ao chão e que não era empregada da casa.

O pai insistiu dizendo que apesar de não a ter atirado para o chão, quem a chuta também a pode arrumar.

Do alto dos seus 7 anos afirmou que não apanhava e nem valia a pena insistir porque ela não estava ali para servir ninguém:


- Quem a deitou ao chão que a apanhe!
Segue-se birra, choro e quarto para acalmar, já carregada escadas acima no colo do pai.


Faz ainda mais birra, chora ainda mais alto e dá murros na porta para descarregar a fúria.


Aconselho-a a bater antes no chão para não estragar a porta e a zanga vira-se para o meu lado:


- Vou para casa da minha avó para ela me levar aos meus pais verdadeiros, porque vocês não podem ser meus pais, vocês roubaram-me quando eu era pequenina!

Apertei a barriga, mas não consegui conter o riso. Não melhorei muito a situação.


Consegui trazê-la para a mesa e convencê-la a jantar, não sem antes ela tentar mesmo sair pela porta de casa em direcção à casa dos avós, à procura dos "pais verdadeiros".


Nessa altura eram já os irmãos espantados e ao mesmo tempo aflitos que se apressavam a fechar as portas não fosse a menina sair mesmo (e é que ela saía...)


À mesa disse-lhe que, se ela quisesse, íamos depois de jantar até à esquadra da polícia e perguntávamos aos senhores guardas se sabiam onde estavam os pais verdadeiros da L. e se a podiam levar ao seu encontro. Mas antes, ela tinha que comer a sopa.


- Ai levas-me lá, levas? Então vais ficar presa, porque tu roubaste-me!
Não passaram 5 minutos e ainda cheia de orgulho, diz que quer dizer uma coisa, mas não diz, porque já sabe qual é a resposta.


- Diz lá.

- Quero pedir desculpa, mas como vocês não vão desculpar, não peço!

Pediu, e nós, claro, desculpamos e abraçamos aquela princesinha como se fôssemos os seus pais verdadeiros... ;)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

yooo


Depois da 145662081º birra, e num teste à minha paciência, diz-me:
- Não fales de mal, fala a sorrir.

Passada a neura, experimentou o gorro novo, uma estreia da mãe nas agulhas circulares.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

ninguém imagina...

...como são as minha manhãs. É impossível de imaginar o tormento por que passo todas as manhãs dos dias de semana até finalmente chegar ao meu local de trabalho, qual paraíso tão desejado...
Acho mesmo que já estava na altura de receber a medalha de mérito nacional por tão grandes feitos...
Concedo, abro duas excepções:
- sabe a minha mãe, porque de vez em quando também grama esta pastilha
- e sabem as mães de índios como os meus a quem também chamam de filhos.
Eu explico:
O J. acorda ( isto de "acorda" também já é um conceito amplo) todos os dias com uma neura descomunal, é literalmente içado da cama para que eu o consiga vestir, apesar dos seus 9 anos já bem feitos. Profere uns impropérios que eu seria incapaz de descrever e faz uns gestos e movimentos que demonstram, cientificamente, que o Homem descende mesmo do macaco. Tenho que o levar à casa de banho, lavar-lhe os dentes, deitar-lhe muita água naquela cara e despachá-lo lá para baixo para tratar dos outros.
A L., acorda muito bem, sempre com boa vontade, não fosse dar-se o caso de ultimamente se armar em top model e nunca se conformar com a camisola/saia/calças/meias/ganchos/sapatos que ela própria escolheu na véspera. Digo-lhe que está bonita, está liiinda, e que à noite já tinha chegado à conclusão que aquela roupa lhe ía ficar muito bem.
- Tu não percebes mãe?! Já não sei se o que eu escolhi ontem ainda fica bem hoje... e este gancho, e esta mola, tu não sabes que eu tenho um cabelo "gordo", não segura. Tu não sabes escolher...uaaaaa!!!!
E a quem apetece chorar é a mim!!!
O G., que normalmente é vestido como os "nenucos": tira meias, calça meias, tira calças enfia cuecas e calções, levanta, abre os olhos, tira camisola e enfia outra e é carregado ao colinho até ao andar de baixo, enquanto a "lady" acaba de se arranjar.
Mas hoje entornou-se o caldo também neste lado. Lembrou-se das sapatilhas novas, compradinhas ontem, e lembrou-se também da birra que fez durante duas horas (ai de quem duvide do que eu estou a dizer, porque tenho os vizinhos para o confirmar) porque os cordões, depois de 50 nós e contra nós, ainda ficam com uma pontinha de fora....
A culpa é minha eu sei, quem me mandou a mim fazer-lhe a vontade, comprar umas sapatilhas iguais às do irmão e não as habituais sapatilhas com fitas de velcro, em que fica tudo encaixadinho. Esquizofrenia do miúdo com que tenho que lidar, todos os dias, várias vezes ao dia.
De vez em quando, ele até faz um "jogo" comigo (não sei estou a parecer irónica...):
- Toma o iogurte G.
- Não é eeessse!!!
- Então vem ao frigorífico e escolhe.
- Escolhe tuuuuuu!!!
- Eu já escolhi, é este e se queres outro vem cá escolher.
- Escolhe tuuuuuu!!!
(....30 minutos nisto...começo a pensar que aquilo é uma espécie de password...)
A L. ainda me mima com palavras doces depois da passagem no "Cabo da Boa Esperança":
- Tu não podes ser nossa mãe, nenhuma mãe faz isto aos filhos, ralhar, logo de manhã?!!
(ralhar porque eu não grito para não provocar dores de cabeça em MIM!)
Final feliz: cada um vai pedindo desculpa a caminho da escola, uns antes de entrar no carro, outros durante a viagem e outros ainda com o beijinho de "bom trabalho"!

terça-feira, 31 de julho de 2007

Manif

Os muitos estão esta semana entregues aos cuidados dos avós, os meus pais, que já estão bem habituados à animação garantida com a sua companhia.
Depois de uma semana de férias a dois, confesso que não tenho muita pena deles e até lhes faz bem recordar o rebuliço por que passam durante todo o ano. (cá p'ra mim já te estás a armar!)
Ontem, para estrear a semana, foi um daqueles dias em que eles estavam em "ponto de rebuçado" (isto para usar palavras doces...)
O G. cismou (ele que nem é de cismas!!!) que se queria sentar na cadeira do meio.
Do meio de quê ninguém chegou a perceber mas também não importa, porque a birra começou de imediato: esperneou, deitou a cadeira ao chão, gritou, berrou e até se candidatava para "afinfar" na avó...quando esta o segura e o leva para o "retiro" da sala para conversar com ele. Como o G. não estava para grandes conversas e a gritaria ouvia-se na vizinhança toda, os irmãos, que até estavam, na divisão ao lado, adiantam-se em defesa do pequeno, o que deixaria acanhado qualquer sindicalista de carreira, tal era a união contestatária.
"Não se faz isto, castigá-lo!"
"Ele não tem culpa porque só tem 3 anos."
"Ele é pequenino!"
"Uma vez ele foi sozinho para o ringue e o pai não ralhou."
(só não disseram que foram eles que o levaram...)
Só uma birra do irmão para juntar os outros dois na sua defesa! Até eles se devem ter admirado por estarem de acordo na manifestação contra a repreensão dos avós. Pobre do menino, tão mal comportadinho que ele é!!!
O J. voluntariou-se até para resolver o problema: "Eu vou acalmá-lo!"
Não foi preciso, a avó já o tinha feito e muito bem feito, porque ele vinha mansinho e já se sentava em qualquer cadeira ou banco.
O meu pai também se admirou: "O que é que lhe fizeste?"
Não fez nada! Apenas lhe deu tempo para se acalmar sem plateia! É um espectáculo a minha mãe!!! E como recompensa vai ficar com eles mais 4 dias...inteirinhos!

terça-feira, 26 de junho de 2007

Efeitos secundários...

...das birras.
Para as cabecinhas dos meus jovens tiranos os efeitos directos das birras e reivindicações mais ou menos espalhafatosas que me apresentam são os castigos que lhes são atribuídos ou a indiferença em que são deixados perante os impropérios que deitam pela boca fora.
Como acredito que as palmadas não resolvem muito, apesar de voar uma ou outra de vez em quando para os traseiros daqueles pestinhas, normalmente as minhas reacções aos seus piores comportamentos são uma longa reflexão no quarto, a privação de uma actividade que lhes agrade ou, nos casos limite, a mais silenciosa indiferença até lhes passar o ataque, para depois aliviar o meu stress num sermão à moda antiga.
No momento em que os castigo, ou depois, quando lhes falo, nunca sinto o alívio de ter esclarecido o que me/nos incomodou no seu comportamento. Acho sempre que não entrou nada lá dentro e que só dizem que sim, que tenho razão, que não fazem mais e até pedem desculpa, para poder debandar-se dali para fora e que eu lhes dê "mais uma oportunidade" para mostrarem que são bons meninos. Eu, como má mãe que sou, dou-lhes normalmente essa tão reclamada oportunidade.
Mas ontem não dei e depois de o G. ter feito mais asneiras à mesa do que lhe era permitido e mesmo depois de ter recorrido à palmada na "mão feia" que atirava talheres para o chão, achei que tinha chegado ao meu limite e ele já tinha ultrapassado o dele e levei-o directamente para a cama, depois de já o ter ameaçado pela enésima vez, sempre dizendo que não avisava mais...
E porque eu preciso que eles acreditem em mim, e que eu falo sério quando os aviso dos castigos, tive mesmo que o castigar. Berrou, esperneou, clamou pelo pai, recusando-se a deitar na cama e eu, ali sentada, à espera... Depois tentou a via diplomática, pedindo a tão famosa "oportunidade", dizendo que se porta bem, que não faz mais, que quer jantar e não vai deitar fora...que quer leitinho! Ai, esta parte é que me custa, porque eu não lhe podia dar o leitinho, porque eu "avisei" que não havia leitinho se ele deitasse a comida fora. Tive que cumprir, cheia de vontade de lhe desculpar...
Isto da educação dos filhos põe a mãe em casa situação!!!
Mas eu dizia no início que as birras têm efeitos secundários, e as do G. já tiveram:
Ontem, ao chegar a casa, e quando o J. entusiasmado me quis mostrar um brinquedo que montou, o G. também tinha uma surpresa: levou-me ao quarto dele para eu ver que ele não tinha tirado nenhuma peça de roupa da cómoda e atirado para o chão. E que feliz que eu fiquei!
Hoje de manhã, e depois do episódio de ontem, ele foi sozinho ao quarto e escolheu outra roupa para vestir. Aproximou-se de mim e perguntou se podia vestir aquela e eu disse tranquilamente que sim. "Tu deixas mãe?! Eeeehhh!"
Eu até posso ser uma peste, mas alguma coisa fica lá dentro, e ele pelo menos já começa a perceber que as birras não o levam muito longe.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Ó mãe monta!!!

...monta, encaixa, arranja, enfia...não é assim?!!
Que diabo, e eu lá tenho que perceber de legos, playmobil, hotwheels, carros de corrida, e eu sei lá o quê mais!
Eu esforço-me, eu estudo o problema, procuro a solução, sigo religiosamente o livro de instruções, mas às vezes corre mal, não é assim, não encaixa, não segura...não monta!!!
Então lá vem a birra, o choro, os gritos, a frustração e o início de uma valente dor de cabeça.
Do Game boy e da PSP já me descartei, aviso logo que não entendo nada daquilo, que coisas electrónicas não são comigo, são com o pai que, à hora que chega, já eles se desenrascaram a "passar de nível" (não podem ser só desvantagens).
Digo-lhes sempre que só percebo de panos, fios, agulhas e outras costuras...(mal sabem eles que até dou uma perninha com a Black & Decker e consigo por um estendal no tecto!). Nestas alturas, vêm eles com o trabalhinho de ponto lançado que andam a fazer, ou com os bonecos de pompons, e aí eu já não tenho escapatória e passo o tempo a enfiar agulhas, corrigir "gatos" e a besuntar os dedos de cola (com os pompons).
Arre, para ser mãe é preciso saber mesmo de tudo!!!

Isto vem a propósito de uma serenata de choro coreografado com esperneanço que o G. fez ontem para eu montar uma peça num carro que não era de lá, mas que eu tinha que encaixar de uma maneira que até hoje ainda não percebi, enquanto eu tentava falar ao telefone!!! (Conseguiste ouvir, não foi primo?)

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Não há sábado sem sol...

...Domingo sem missa e...manhã sem birra!!!
A estrela, é sempre a mesma, o G.! Ele hoje de manhã disse aproximadamente 60 vezes (aproximadamente porque tenho medo de falhar por defeito) " eu não hero ir à eshola!".
Disse-o demasiadas vezes e demasiado alto para aquela hora da manhã (ainda assim não havia maneira de o J. acordar...).
Já ganhei uma certa imunidade a estas manifestações irascíveis do meu filho, quer pela frequência com que elas acontecem quer pela sua intensidade. Acho que só lhe dei uma explicação sumária das razões porque ele tem que ir para a escola, tal como os irmãos e como a mãe, que vai trabalhar. Depois deixei-o gritar, chorar, espernear mais 59 vezes, aproximadamente, até que finalmente começa a dizer "eu porto-me bem!", ainda na tentativa de me convencer a deixá-lo ficar em casa. E como eu gostaria de lhe fazer a vontade...!
Aproximo-me dele, dou-lhe colo, que ele finalmente aceitou após vários convites, e vamos para a sala para ele beber o "leitinho no bibão". Digo-lhe que ele vai para a escola porque pode brincar com os amigos, fazer jogos e brincadeiras, não é por se portar mal, porque ele porta-se muito bem, é um menino muito bonito e que vai ficar calminho e obedecer à mãe, não é?!
Acalmou-se a fera e já pude continuar a minha correria para tentar chegar o menos atrasada possível ao meu trabalho.
Será que se eu fizer birrar, espernear e gritar bem alto (olhem que eu consigo) e disser "eu não quero ir ao trabalho! Eu porto-me bem!" alguém me faz a vontade?!
Há dias em que eu gostava de ser só mãe!

quinta-feira, 10 de maio de 2007

mais uma do G.

O G. é completamente obcecado por bolachas de chocolate, sim, aquelas bem doces, cheias de açúcar que deixam os dentes a "ponto de pedir" uma lavagem extra. Aliás essa tendência abarca a ala masculina cá de casa, já que eu e a L. somos mesmo desconsoladas, gostamos de tudo integral e sem sabor. Insossas as meninas!!!
Então quando o menino visiona um pacote ou uma caixa com os ditos exemplares acha-se no direito de comer todas as existências, até porque se elas existem, é porque são para se comer...
Assim aconteceu ontem, quando lhe limitei o lanche matinal a 4 bolachas de chocolate, iniciou-se a famosa birra, enquanto eu, pacientemente lhe explicava que ele era um menino bonito, e deveria perceber que não se pode comer mais senão faz mal e depois não vai querer comer a sopa, etc e tal... Até que lhe pergunto:
- Tu és bonito ou és teimoso?
- Sou teimoso!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

As birras do G.

Este vai ser o separador que mais post vai acumular, certamente, porque o meu filho G. é o REI das birras. Eu confesso que já tenho alguma experiência em birras, dado que nenhum dos meus filhos se pode considerar propriamente um "menino de catálogo". Tantas são as birras e tantas as suas variantes, que, após muitos momentos de desespero, gargalhada e aquecimento corporal naqueles rabos (lá vem a Comissão de Protecção de Menores...) que eu acabei por adoptar a solução mais cómoda, se assim se pode dizer, para mim, que é remeter-me ao silêncio, ignorando as endiabradas criaturas até que a neura lhes passe.
Hoje, no entanto, o caso complicou-se. Lembrou-se o G. de pôr as calças de fato de treino com os bolsos de fora. Eu, qual mãe extremosa, arranjei-lhe a indumentária. Ó diabo que fizeste?! Pois não era assim que o menino queria, era....ainda não consegui perceber como era. A birra começa a aquecer ainda estamos na farmácia. Saio rapidamente, amarro-o à cadeira do carro e rumo ao supermercado na esperança que aquela boca se cale. Sem resultado!! Pois ficamos os dois, na parte de trás do carro à espera que sua excelência sossegasse e pudessemos, finalmente ir comprar os iogurtes que já findaram no frigorífico. Explico, ralho, gesticulo de forma determinada até que, vencida pelo cansaço, volto para lugar da frente e regresso a casa. Se não fosse trágico (acabaram-se mesmo os iogurtes), seria cómico.
E é assim, lá continua ele a berrar, depois de deixar as calças no jardim, afinal o motivo da discórdia, e eu vim para aqui escrever para ver se me acalmo...