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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pencil Holder


O primeiro modelo de costura da minha autoria foi publicado e está aqui!


Em resposta a uma proposta da Coats & Clark, desenvolvi um projeto de costura criativa, onde teria que criar estojo de lápis para crianças com tecidos alegres e apelativos. 

A pensar com as mãos, surgiu este modelo, que é fácil de executar e deixa espaço para usar a imaginação. Para miúdos ou graúdos, mudam-se os padrões e paleta de cores e cada modelo será novo e inconfundível.

Mais sensível aos gostos do mais pequenos, queria uma peça colorida e atrativa, mas fácil de usar e de guardar no meio do reboliço das mochilas.


Depois havia que escrever as instruções, acompanhadas de imagens ilustrativas do processo de execução. 

Espero que gostem tanto quanto eu gostei de o fazer!

Daqui a algum tempo será publicado um outro modelo, com cheiro de Natal, que irá invadir a casa com as cores quentes desta época e deixará os mais pequenos com vontade de o ver com os olhos que têm nas pontas dos dedos!

Fico ansiosamente a aguardar pela publicação para o poder partilhar!

Para quem quiser experimentar este estojo de lápis e alegrar os mais pequenos com um presente original e cheio de cor, poderá obter aqui o modelo gratuitamente (pdf).

terça-feira, 12 de abril de 2011

à descoberta do mundo...

Em quase 4 anos de existência, a loja está aí à descoberta do mundo, à disposição do mundo.
Tem sido fascinante acompanhar o circuito comercial no mundo a partir de um clique.
A acessibilidade da internet é efetivamente uma grande virtude no combate ao isolamento e à insularidade. Encurtam-se distâncias e reduzem-se custos com deslocações desnecessárias e daqui para as ilhas é um passo.

Igualmente surpreendente é a quantidade e a natureza dos pedidos que nos chegam de todas as partes do mundo.
 Voam lãs, agulhas, livros, tecidos e tantas outras coisas para todos os continentes, ou quase todos, porque ainda não chegamos à Oceania.

Do Brasil, à Finlândia, do Chile ao Japão, da Suécia a Cabo Verde, de Inglaterra à Malásia, do Luxemburgo à Noruega, da Holanda aos EUA, e aqui mais ao lado, em Espanha, França, Bélgica ou Alemanha chega um pouco de nós e do nosso empreendedorismo.

A língua já não é um problema e a imagem contém mesmo mil palavras. Por isso não se estranham livros em francês no Japão ou na Finlândia.

Os fios vão de cá para lá, mesmo que tenha sido importados de qualquer outro canto do mundo. Afinal o mundo é mesmo pequeno e nós somos uma pequena aldeia.

Em tempos de contenção, redução e de alguma desilusão, olhando para trás, vemos que vale a pena ousar, arriscar, sem tirar os pés do chão, porque a volta há-de-se dar e dar-se por cima.

Somos gente com garra, inventiva, interventiva, descobrimos o mundo e aí deixamos o nosso legado nos povos, culturas e tradições das terras que encontramos.

Dizem que é a alma lusitana que nos faz assim, impulsivos e pouco assertivos. Tenho pena, eu que também sou impulsiva, gostaria de reter nas palavras e nos atos a tranquilidade dos nórdicos. Mas não seria eu, por certo. 

Também assim, sem esta agitação e a vontade de ser diferente, de ousar e abusar, esta gente não seria portuguesa e esta terra já não se chamaria Portugal, talvez...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

dqs10

Desta vez, parece que me portei melhor e vou poder participar na próxima "volta" do doll quilt swap, a 10ª.

Aqui estão alguns dos trabalhos que gosto muito:


Entretanto, a cabeça vai trabalhando a pensar no que vou enviar à minha parceira!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Bee Queen

Este mês, sou eu a rainha das abelhas! Por isso, if you excuse me...


Hello Honeybees,

This month I'm the Queen bee!!!
It arrived faster than I expected and here I am, on the dead line to sed the fabrics for the blocks.
It has been a long walk since I start looking for a special pattern to this bee. Lots of ideas came to my head but one image catch my attention. I found it on Little Miss Shabby’s blog and it is just perfect!
Her design was made thinking about using scraps, but I can’t resist to Kaffe Fasset’s new prints.
These 2 blocks are a little bit hard to make, one more than the other. So to simplify, I’ve already cut all the fabrics and made a small roll with all the fabric that you’ll need, and some extra strips, if you need it.



I would like you to do 2 blocks, nº 1 and nº 2, using the jade green solid in the middle of he squares. I’m sending an extra center square if you prefer to do 2 blocks n.º 2, rather than one block each (1 and 2).
All the strips are 1.5” and there are 16 different colors (prints and solids) to match as you wish for the squares rows.

I start sewing 4 strips together, alternating solid and prints.

After, I cut this strips in 1.5” rows, that will be sewn each other, side by side or 4 rows together, to make the center block of the block n. 1.




Please follow the images that I'm sending you and Little Miss Shabby instructions to help you, reporting to the graphic attached.

 Block n.º 1



Block n.º 2



Important follow lines:
- use an accurate ¼” seam allowance
- finished measurements of the pieces: strips wide 1”; square 1”x1”; center square 4”x4”
- finished measurements of the block: 12.5”x12.5”
- press all the seams to one side, to avoid bulking



Please send me back the leftover fabric. Thank you for your precious help.
I hope you will enjoy making these blocks. It needs a little patience but it’s very funny!

Hughs!!!

domingo, 4 de julho de 2010

Bee Europa

Desde o início do ano que sou uma "abelhinha costureira".
Aderi a um dos vários projectos que existem em todo o mundo chamados "Quilting Bees".
O Bee Europa iniciou-se este ano pela primeira vez e distingue-se de outros por ser de âmbito estritamente europeu. 
Durante um ano, as 12 participantes são responsáveis, cada uma no respectivo mês, por enviar o material e o projecto para a execução de dois blocos de patchwork a cada uma das outras 11 parceiras, deixando lugar a alguma criatividade na sua execução.
Depois de concluídos os blocos, estes são enviados de volta à mesma pessoa, que irá montar a sua manta. No final, todas as participantes terão uma manta para si, com a contribuição de todas as outras na preparação.

O conceito deste projecto não vem de agora e já há notícia de trabalhos com estas características em meados do séc. XIX. Era frequente a utilização de um bloco tradicional, schoolhouse, utilizando uma cor predominante na construção da casa, pretendendo simbolizar a casa de cada pessoa que costurou esse bloco, que muitas vezes bordava ao seu nome para registo futuro.

Enquanto pensava no projecto que iria enviar este mês às minhas parceiras fui fazendo estes blocos para a

Linzy

Eva

 
 
Muriel

 
Tacha
 

Beatriz

domingo, 6 de setembro de 2009

dqs7

O doll quilt está pronto e preparado para voar para o Canadá.

É sempre um previlégio poder partilhar com alguém o gosto pelo patchwork e quilting numa dimensão global.

A partir de trabalho feito num workshop de estrelas, com a Luísa, adicionei uns triângulos aos flying geese e acolchoei à máquina em free motion.
Gostei de o fazer. Gosto ainda mais de o oferecer!

domingo, 16 de agosto de 2009

Indo eu, indo eu


Nas salas de espera, nos almoços demorados, na bancada da piscina, na escola de música e nos dias de férias, levamos sempre connosco uma mochila com papel branco, livros de actividades e um grande estojo de lápis de cor.


Temos várias séries de 6/12/24 descasados e incompletos, empilhados numa caixa onde vamos resgatando um conjunto de cores para servir os artistas nos sítios mais improváveis.

Desde que vi este modelo, pensei que era o elemento que faltava na nossa mochila dos desenhos (que também encontrei publicado neste livro imperdível).
Procurei na caixa dos retalhos as cores de cada lápis, com tecidos daqui e de muitas outras prateleiras do lado de cá e de lá do oceano, juntei-lhe um tecido colorido e uma fita a condizer.



Acabei ontem, mesmo a tempo de levarmos amanhã para férias, com 24 cores alinhadas, cada uma com tecido a condizer, para alegrar horas (se calhar são só minutos) a colorir os desenhos que lhes saem dos lápis de carvão.


E não fosse a relva tão bem aparada antes de sair de casa, as fotografias tão teriam ficado tão bonitas. Como agradecimento, levo o "jardineiro" comigo de férias. ;)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

dqs5

Todos os dias me convenço mais que sou daquelas pessoas que, à beira do abismo, dá um passo em frente.
Este doll quilt swap foi o tal passo em frente, de quem não tem não tem juízo suficiente para se desviar de trabalhos e confusões e se mete sempre em mais alguma.
Por ser rapariga de muitos projectos inacabados, por nunca ter feito contas ao tempo que me demora uma parte, e daí calcular o todo, atraem-me estes trabalhos mais pequenos.
Iludo-me com a perspectiva dos acabamentos, do resultado imediato, mas envolvo-me de tal maneira nos pormenores que, se usasse o tempo para fazer em tamanho de gente, daria para umas duas ou três mantas.

Mas esta manta não é de gente grande, é de bonecas.
Achei graça à ideia de fazer uma manta para bonecas e enviá-la para longe, a caminho de bonecas que nunca vi, nos braços de pessoas que nunca ouvi.
Tem o gosto de brincar às casinhas na aldeia global.
E porque o tempo nunca é perdido, aqui experimentei o chenille, contornado em easy braid, que de easy não teve nada e me deu uma trabalheira desgraçada para acertar os cantos.
Está pronta há uns pares de dias, a aguardar a assinatura antes de voar para outras paragens.
Espero que as bonecas holandesas também gostem!



quarta-feira, 12 de novembro de 2008

ideias/idées


Um dia chamaram-me idiota e eu fiquei ofendida.


Depois explicaram-me que um idiota não é um parvo chapado mas uma pessoa com ideias, muitas ideias!


Se é assim ou não, nunca me interessei, porque esta é a versão que me cai melhor.



Por isso eu gosto tanto desta revista e dou várias voltas às páginas para sugar cada uma das tantas ideias que as imagens mostram. Ideias que talvez nunca venha a materializar mas que me ficam na mente (eu ia dizer na ideia, que é como se diz por cá) durante muito tempo.


Hoje foi dia de ir deitar a L., num tempo sem minutos só para mim e para ela.


Eles escolheram os dias de cada um e hoje o dia era da L..


A sugestão foi nossa, a escolha foi deles: a 2ª feira é do J, a 3ª do G. e a 4ª da L.

A 5ª feira é minha e do pai e a 6ª é dos 3, a anteceder 48 h a 5.


Deitamo-nos as duas a desfolhar uma revista das que a mãe gosta e que traz as bonecas que ela adormece no colo.


Escolhemos as roupas da próxima estação e fizemos ajustes ao gosto da dona, que quer uma boina em vez de um gorro, assim inclinada para o lado, estás a perceber?






Pela primeira vez a L. voltou a página e encontrou outras imagens, muitas ideias que geravam novas ideias na sua cabeça e que ela partilhava com um gosto que não lhe conhecia.



O estojo de alfinetes transformado em cartão de boas festas e os alfinetes podem ter flores, e botas de Natal e caras de urso (salvo seja!) e estrelas e assim e assado.








A árvore de Natal, então, cheia de laços pode esconder um chocolate ou outra surpresa, uma coisa boa e o primeiro que a descobrir tem direito a abrir o primeiro presente. Era boa, não era?!



Para ela pediu este cachecol, tal e qual, vermelho e branco, com os quadradinhos em baixo, assim como este, quentinho.



A ver se faço e passo a ideia para as agulhas...



quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Amigo dos animais

A paixão do Pedro já é blog.

O minizoo chegou à blogosfera, depois de uma breve apresentação.

Vou estar de olho.

Espreitem também!

domingo, 19 de outubro de 2008

a passo de caracol


É nesta condição que aceito encomendas, de amigos ou muito conhecidos: só se for a passo de caracol.

No Natal do ano passado, o marido da minha amiga queria oferecer-lhe um poncho e pediu-me para o fazer...dois dias antes da noite de Natal.

Bem me pareceu que eu andava a enganar as pessoas, sempre a correr, sempre com tralhas comigo, sempre com trabalhos em andamento, sempre com ideias fora da boca! Deu nisto! Uma encomenda com prazo de dois dias de execução. Nem pensar!
Por isso, desde essa altura só aceito encomendas a passo de caracol: Eu até faço, só não sei quando.

O que até traz algumas vantagens, permite escolher melhor o modelo, as cores, o fio e experimentar antes de entregar.



O modelo foi retirado de um livro fabuloso da Norah Gaughan, "Knitting Nature", que apresenta modelos em tricot ou crochet inspirados nas cores e nas formas da natureza.


Este é um caracol!!!


O fio é este, escolhido por quem o vai usar, porque já não estamos em idade para nos melindrarmos com (sem) as surpresas.


A passo de tartaruga vai também esta saia, mas desta vez o cliente, que sou eu, não é exigente com prazos.


domingo, 28 de setembro de 2008

4th border



Já está pronto há mais de uma semana e só hoje é que arranjei tempo para o pôr aqui.
Ainda faltam dois e daqui a dois dias vem mais outro.




Eu meto-me em cada uma!!!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Prometido/Cumprido




e já agora, atrasado.


Muitos projectos passaram pela cabeça, alguns testes pelas mãos e muitos trabalhos pelo meio a interromper o caminho...



Para a Célia,





para a Mónica,





e para a Paula,




...o prometido presente, feito a pensar em cada uma delas, a quem conheço pessoalmente, e no uso que lhe possam dar.


Estas bolsas são mais longas que os normais porta lápis, mas de certeza que a Célia vai lá por alguns com cores quando sair com os seus três desejos.


A Mónica, para além dos lápis para a companhia, vai encaixar lá umas folhas de papel, talvez uns jogos e ainda os óculos de sol, ou uns trapos para alinhavar pelo caminho. As cores são alegres, para alegrar os dias.


À Paula já lhe estou a ver com umas agulhas de tricotar meias para o Inverno, com lã verde, que é a sua cor preferida...


Espero que gostem, já vão a caminho!

domingo, 1 de junho de 2008

Estrela de Belém


Está pronto!

Demorei mais tempo a escolher o modelo e os tecidos do que a unir todos os pedacinhos que compõem esta "estrela de Belém".

Quando aderi ao medallion quilt along, que conheci através de uma das minhas visitas diárias, fascinou-me o facto de se tratar de um projecto que envolve pessoas de todo o mundo.
Cada participante vai construindo o seu trabalho ao sabor da inspiração do momento, dos materiais de que dispõe, mas sob a orientação comum de um moderador, que indica as medidas, a estrutura, o esquema de cada bordadura, e muito mais que ainda estou para descobrir.

Para mim é também a possibilidade de fazer um "medallion quilt", que é uma composição diferente das mantas tradicionais americanas, que tiveram origem exactamente neste tipo de sequência (fazendo sucessivas repetições dos blocos centrais).

Por isso, dei especial importância ao centro, que teria que ser intenso, em termos de cor e com um significado especial, por ser à sua volta que irão surgir todas as bordaduras.

Encontrei o que procurava neste desenho da estrela de belém, símbolo da origem do mundo em que acredito.
Os tecidos são da loja (este, este, este e alguns daqui).
O laranja simboliza a luz e o calor e o fundo verde a natureza, ponteado com corações floridos.

Aos cantos, flores em tons diferentes, reveladores da multiculturalidade iluminada pela estrela de belém.




Agora, fico à espera do que se segue...

sexta-feira, 23 de maio de 2008

meias

Uma foi para aprender...




Duas são para brincar...



segunda-feira, 7 de abril de 2008

Costura



Ficou pronto no fim de semana, nem sei bem como.

Ou melhor, até sei, com sacrifício de muitas horas de sono e insistentes dores nas costas.




Este trabalho foi projectado para apresentar num concurso de lavores e espero que faça boa figura.




O patchwork e o quilting têm sido no último ano uma aprendizagem mais de livros e outras experiências, do que propriamente de cortes e costuras.


Mas já produzi alguma coisa e cheguei à conclusão que aprendo muito mais com as mãos.


Usei alguns tecidos da loja e outros que venho coleccionando, sempre com receio de os cortar.

O enchimento é de algodão, com um acabamento muito, muito confortável.

Com a pressão do tempo a correr, senti a enorme vantagem de ter retrosaria dentro de casa ...

Gostaria muito de o ter acolchoado à mão, mas o tempo não permitiu. Fica para a próxima...


De detalhe em detalhe, os blocos que encontrei neste livro foram-se encaixando e harmonizando entre si, num processo que foi muito divertido.




O encontro de estampas e a combinação de cores foram as maiores dificuldades, mas as soluções surgiram e o painel foi-se compondo.


Os meninos gostaram do resultado e andavam curiosos com os cortes nos panos da mãe.


Depois de lhes explicar o que estava a fazer e que precisava de o acabar dentro do prazo, deixaram-me trabalhar, interrompendo só para perguntar "algumas vezes" se já estava pronto.


O J. olhou para os blocos espalhados no chão e disse:


- Olha mãe, isso é o curso (referindo-se a isto).

Como é tradição no patchwork, dei-lhe um nome: Costura.


Pouco original, mas resume bem todos os objectos.



Depois da exposição, há-de vir para o quarto de costura.