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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Feira do livro


Terminou ontem a 81ª edição da Feira do Livro do Porto e nós estivemos lá!

A pretexto das promoções ou dos presentes de última hora, qualquer motivo é suficiente para mais uma visita. 
Mesmo que hoje haja excelentes livrarias e a oferta de livros seja tão vasta, a vida que se vive dentro da feira do livro não tem igual. Se antes atraía pelo deslumbramento dos livros que estavam um ano inteiro atrás de longos balcões, inibidos por enorme prateleiras de difícil acesso para quem só queria consolar a vista e dar gosto aos dedos, hoje atrai pelo seu ambiente peculiar.

As cores das encadernações, o cheiro das folhas repetidamente manuseadas, os comentários de quem passa e de quem oferece, sempre novos, mas sempre familiares.

Já com muitas páginas lidas, os meninos começam a perceber melhor o que são as editoras e que tipo de livros oferece cada uma delas. Agradou-me ver que procuram livros, que chamam pelo nome e não se deixam iludir pela publicidade de um expositor avançado.

Também eu me perco a ler o que contam os livros que "namoro" pela capa e que fui durante meses adicionando à lista dos favoritos. 
Apetece sentar e ficar por ali horas, a ouvir a música e a respirar o ar das palavras, que parecem sair das páginas escritas. E o ambiente criado este ano atraía para esse envolvimento. Estava-se bem por lá!

Depois de percorrermos todas as bancas, atraídos pelas preferências de cada um, houve um livro que nos cativou mais que os outros, diferente para cada um de nós.

A Leonor escolheu, sem hesitar, o Diário de Anne Frank, depois de ler A Lua de Joana,  numa incursão na escrita sem final de feliz.

O João não queria acreditar que tinha encontrado toda a coleção dos livros de Mangá, até o volume 4, que, pelos vistos, não se encontra em lado nenhum. Desconheço o conteúdo ou o tipo de histórias, mas percebi que, para um rapaz que aprende com os olhos, as imagens valem mais que mil palavras.

O Gonçalo, entre saltos e cambalhotas, sentou-se calmamente a ler um livro de piadas e fazia rir quem por ali passava. Trouxe este para casa, cujas anedotas já sabe quase de cor.

Eu, sem saber bem por onde escolher, tantos são os items na minha lista, optei pelo mais recente livro de Ildefonso Falcones, A mão de Fátima, depois de finalmente ter começado a ler A Catedral do Mar, que envolve o leitor deste a primeira linha. Recomendo!

Não sei se algum dia irá diminuir a minha lista de favoritos ou sequer o monte de livros à espera de serem lidos. Também não me incomoda, os livros são companheiros de viagem, parceiros de vida, testemunhos de vida, que durante algum tempo também é nossa! 

domingo, 21 de novembro de 2010

Il était une fois...

Enviado pela Isabel, a mãe da Rita e do David, que partilha comigo a paixão pelos bons livros.
Imperdível!






"Il était une fois..." de Benjamin La Combe

terça-feira, 21 de abril de 2009

Era uma vez...

Era uma vez
um gato maltês
que tocava piano
e falava francês.

Queres que te conte outra vez?


Nas noites de leitura do G., temos desfolhado livros de lengalengas e de quadras populares da tradição portuguesa. Rimo-nos muito, a ler e a cantarolar melodias improvisadas que se soltam para cada história.
Ontem ensinei-lhe aqueles versos, do gato maltês, que ele delirou e repete vezes sem conta.
Mas esta quadra ainda me dá voltas às lembranças de outros anos, em que eu pedia à minha mãe para me contar uma história e ela seguia a correr com o "Era uma vez, um gato maltês..."

- Não é essa - dizia eu - é das outras, das compridas...!

terça-feira, 24 de março de 2009


Será possível que alguém fique viciado num escritor?

Será possível ler a história que as palavras contam com a emoção de quem vive o romance? Não sei se são fases ou manias ou tendências de gosto.

Não sei sequer se há quem ache falta de gosto, mas gostos também não se discutem!


O que eu sei é que li (quase) todos os livros escritos pelo Tiago Rebelo com a emoção do primeiro, sentindo na pele a vida de cada uma das personagens, descritas de forma magnífica, com características únicas, inconfundíveis, como quem assiste à rodagem de um filme.
Fecho o livro com a h
istória a latejar na minha cabeça, com ânsia de retomar o enredo, de ler e reler os avanços e recuos duma vida que não é a minha.


Escritos com um rigor histórico irrepreensível e uma sensibilidade humana fora do comum. E fica um vazio quando chego ao final da última frase, com pena de o deixar, com receio de me esquecer, com saudades daquela vida, que podia ser a minha.

Terminei agora "Encontro em Jerusalém" e estou com muita dificuldade em voltar a pôr o livro na prateleira...


Bravo!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

parque

O sol vem chegando e parece que quer ficar.
Temos todo o gosto que ele se junte a nós, para podermos voltar ao parque e pormos a leitura em dia.

sábado, 10 de maio de 2008

livros

Depois de "jazer" esquecido durante meses na prateleira, saboreei-o da primeira à última página em menos de uma semana e recomendo-o vivamente.


Redescobri, há uns "livros" atrás, o enorme prazer da leitura.


Interesso-me por livros bem escritos, histórias envolventes ou criações mais ousadas e assim vou acumulando um "plantel" de edições por ler, para não me esquecer daqueles nomes, para não me perder pela história da literatura, no meio de um dia-a-dia tão agitado.


Admito que tenho pouco espírito crítico em relação às histórias que vou lendo e, mesmo numa escrita que se revelou algo deficiente, ou numa história um pouco estranha, encontro sempre vantagens nos livros que li, sobretudo para dar como ganho o tempo que me consumiu.


Sigo normalmente o instinto, as críticas, os temas e essencialmente as fases da minha vida.


Por causa e pela educação dos meus filhos, tenho adicionado muitos títulos da área da Psicologia e Educação, que leio ao sabor das contrariedades que vou enfrentando, o que me tem ajudado muito a serenar alguma frustração...


Os livros de crafts são uma constante e impulso de os ver e receber toda a inspiração que me é dada a conhecer, é quase incontrolável.


Ultimamente ando rendida aos romances, com o prazer de viver outras vidas, de sentir emoções que também são as minhas, de conhecer alguém que quis partilhar a sua história.


Estou deliciada e mal posso esperar por começar este mais logo...


Bom fim de semana!

domingo, 18 de novembro de 2007

Pay it forward



Deixei um comentário desanimado aqui por ter chegado tarde na cadeia Pay it forward.


Mas afinal não, fui admitida à 2ª volta e vou ser uma das felizes contempladas com um presente da Luísa.
Nos próximos 6 meses, é certo, mas mal posso esperar por ter nas minhas mãos uma das suas preciosidades.


Para não romper o ciclo, e como o espírito da iniciativa pretende, vou eu também enviar um presente surpresa, às 3 primeiras pessoas que deixarem um comentário neste post e que tenham um blog, para que depois também o façam no seu. O prazo é de seis meses e já está a contar...


A contar também está o número de livros que tem recheado a minha biblioteca de crafts.
Pelas mesmas mãos, mas desta vez sob o olhar técnico da minha mãe.


Estes vieram de Roma, onde eu gostava de ter voltado...




e estes foram resgatados na Feira do Livro do Museu Soares dos Reis, no Porto...


Tenho muito onde me inspirar!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Quem tem pai...







Diz o povo que quem tem pai (ou mãe?) tem tudo!


Acrescenta o meu pai que quem não tem...é órfão!


Digo eu que quem tem o meu pai tem todos os livros e revistas que alguém jamais poderá imaginar!


E pronto, limpou mais uns alfarrabistas, à procura de bordados ou de Ravel (para o músico), avisando-o que, se não fizesse a conta com uma caneta "de escrita fina", tinha o inferno garantido!!!

De um bom comprador, já se aceita qualquer graça...

domingo, 7 de outubro de 2007

Bordando pelo mundo

À procura de um livro de bordados da nossa terra na minha prateleira, cheguei à Índia.

Mais uma das relíquias oferecidas pelo meu pai...




segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Leituras

Hoje comprei este livro para mim...




Mas ando a ler este...
Estes ainda estão à espera de tempo...

Os meninos também receberam um presente pelo bom regresso à escola...

Quando compro um livro, sinto-me sempre um bocadinho mais rica, ainda que o vá ler dali a muito, muito tempo.
Como diz a minha amiga Fatinha, os livros não se emprestam, só se recomendam!
E a verdade é que, depois de ler um livro, já não me consigo separar dele...


quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Sou uma rapariga cheia de sorte!

Recebi esta semana uma edição de 1973 da colecção Mulher - Método prático de corte e confecção. São cinco volumes, em excelente estado de conservação e com a ilustração e explicação detalhada das melhores técnicas de corte e costura e a exposição de alguns assuntos na então chamada formação feminina.


Estou a deliciar-me página a página, com o rigor dos desenhos, os pormenores das explicações e os curiosos ensinamentos das senhoras de outra geração.


Como esta edição é mais velha do que eu, dessa época só conheço o que os meus pais me contam, no contexto em que foram sucedendo.



Estes livros vieram-se juntar a uma outra colectânea do mesmo estilo, esta intitulada Portugal Feminino, com edições desde o ano de 1931 a 1937.


Ambas as colecções foram-me oferecidas pelo meu pai que, depois de nos ter transmitido de forma tão intensa o gosto pelos livros, agora alimenta-nos o vício.
E é de rir vê-lo a procurar em todos os alfarrabistas que conhece, todas as exposições que visita e em tudo o que é feiras de livros que aparecem, os livros bem ao gosto aqui da menina!!!
Estou mesmo a ouvi-lo a perguntar:


- Ó amigo, não tem por aí nada de bordados, rendas e essas coisas de costura?!!

E é sempre o meu pai que faz os melhores achados e de gosto requintado!
Há uns tempos, numa venda de livros na Fundação Calouste Gulbenkian, comprou para me oferecer a Arte na Pérsia Islâmica da Colecção Calouste Gulbenkian, de 1985.


Foi assim que trouxe esta nova/antiga colecção, depois de me ter dito que a viu na montra de uma livraria da baixa do Porto e que era capaz de me interessar... Interessou, interessou e muito!

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Apanhei-a a ler...


... a História da Literatura Portuguesa!!!


Com lanterna em punho e usando como marcador o saco de água quente (aquele, para as dores nas costas!!!).


Não que eu não queira que a minha filha seja instruída e saiba tudo o que lhe interessar sobre literatura portuguesa, mas ela só tem seis anos e ainda agora aprendeu a ler!!!


Perguntei-lhe de onde trouxe o livro, e disse que foi da biblioteca do avô (que grande admiração, só estão lá mais alguns...milhares, assim destes volumosos e esquisitos, que só são consultados nas vésperas dos exames!!!).

Quis saber porque escolheu exactamente aquele.
- Porque é antigo e muito grosso. Tem aspecto de ser misterioso! - diz ela.
Ainda vá que não trouxe nenhum do séc XVI ou lá de perto, com aquela letra que só o avô decifra!
- E de que é que fala esse livro?!

- Sei lá, mãe, não percebo nada!!!

sexta-feira, 29 de junho de 2007

A história da noite

Desde pequeninos que os meus muitos estão habituados a ouvir uma história antes de dormir, ou uma parte de uma história, ok, ou uma historiazinha, porque o tempo nem sempre dá para tudo!!!
Sempre tentei incutir-lhes este hábito da leitura, que também tenho desde pequena, e que não me fez mal nenhum. Eu ou o pai e até a avó, quando é cravada para tomar conta deles, procuramos preservar este hábito que é comum a muitas famílias, felizmente.
Desde que o J. aprendeu a ler, tentamos que seja ele a ler uma história para nós, e ele adere bem à proposta até porque sempre sentiu um certo consolo em ser o centro das atenções (resquícios de 1º filho e único com créditos de filho único...).
Depois foi a L. a aprender a ler, e eles vão-se revezando na oratória.
Mas isto da leitura ao deitar é tudo menos pacífico. A confusão começa com a escolha do livro, que nunca, mas mesmo nunca é unânime e à falta de argumentos e de paciência, admito, acaba sempre a ser "proposto" pelos pais, até porque o tempo está a contar até à hora de desligar a luz.
Depois é o quarto onde vai ser feita a leitura do dito livro, ou todos querem que seja no seu próprio quarto ou não querem ver sequer a sombra dos irmãos dentro dele. É o problema de haver 3 quartos para 3 crianças. Não são só vantagens...
Por último, e porque a odisseia não acaba por aqui, é decidir a proximidade com que cada um deles fica em relação ao leitor, e em condições de boa visibilidade para as imagens do livro. Se quem lê consegue ver bem as letras, isso já não lhes interessa nada, que se desenrasque.
Ontem, fiz uma tentativa, admito já que foi um pouco frustrada, de ultrapassar todas essas fases de acesa discussão e ler umas páginas de um livro aos meus filhos.
Receita:
- escolhi um livro que tinha acabado de comprar e que ainda não ido para a prateleira de nenhum dos quartos;
- decido ler o livro na minha cama, dentro do meu quarto;
- coloquei os meus filhos mais velhos um de cada lado e o mais pequeno deitado no meu colo.
Consegui ler 3 páginas, pegaram-se muito pouco (só o G. que é o menos democrático dos 3 e certamente vai ser líder sindical) e só fiquei com uma dor de braços e nos olhos, por ter esticado tanto os braços para que pudessem os 3 ver as imagens do livro e no limite da minha capacidade de visão.
Tenho que ganhar coragem até à próxima leitura da noite. E não me ralhem por às vezes eu os ameaçar (e cumprir) que o castigo pela asneira que fizeram é não haver história. É que às vezes também preciso de uma folga!!!