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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

oleado


Lá em casa a mesa está sempre posta! Para o pequeno almoço, o lanche da tarde e o jantar. Não há lugares fixos, porque a mesa é oval para caber sempre mais alguém. 

Nem sempre nos sentamos todos ao mesmo tempo, às vezes são 3, outras somos 4 e nos dias bons estamos os 5 à mesa do jantar.

Quando é preciso, também se podem acabar lá os trabalhos de casa ou pintam-se os desenhos "à larga", a aproveitar a luz que chega de fora.

Com tanto tráfego, a toalha da mesa era rapidamente trocada, congestionando irremediavelmente a linha de lavagem da roupa.

Mas este ano resolvemos o problema com esta toalha nova!



Com este tecido de algodão oleado da loja, juntei o útil ao agradável.
No design irrepreensível da Amy Butler, o tecido apresenta uma luminosidade única que regala a vista.


Cortei o tecido à medida (2,30 cm de comprimento) e apliquei um debrum em tecido de algodão a combinar com as cores da estampa. Escolhi o Cactus da Konna cotton e cortei tiras com cerca de 3,5 cm de largura. Uni-as umas às outras pelas pontas e apliquei a toda a volta do tecido, com a mesma técnica do binding dos quilts, mas pela ordem inversa: cosi a tira pelo avesso do tecido, fazendo os cantos em esquadria e virei para o direito. Deste lado, fiz uma bainha ao redor da toalha, com a mesma largura da beira do avesso, segurei com alfinetes e pespontei com linha de algodão da mesma cor.

A mesa da cozinha está agora à espera duma toalha nova, desta vez com este tecido, que foi o preferido do Gonçalo.

Para quem se atormenta com as memórias das toalhas de plástico da nossa infância, eu asseguro que esta não arrepia os pelos dos braços nem arranha as pernas.











terça-feira, 12 de abril de 2011

à descoberta do mundo...

Em quase 4 anos de existência, a loja está aí à descoberta do mundo, à disposição do mundo.
Tem sido fascinante acompanhar o circuito comercial no mundo a partir de um clique.
A acessibilidade da internet é efetivamente uma grande virtude no combate ao isolamento e à insularidade. Encurtam-se distâncias e reduzem-se custos com deslocações desnecessárias e daqui para as ilhas é um passo.

Igualmente surpreendente é a quantidade e a natureza dos pedidos que nos chegam de todas as partes do mundo.
 Voam lãs, agulhas, livros, tecidos e tantas outras coisas para todos os continentes, ou quase todos, porque ainda não chegamos à Oceania.

Do Brasil, à Finlândia, do Chile ao Japão, da Suécia a Cabo Verde, de Inglaterra à Malásia, do Luxemburgo à Noruega, da Holanda aos EUA, e aqui mais ao lado, em Espanha, França, Bélgica ou Alemanha chega um pouco de nós e do nosso empreendedorismo.

A língua já não é um problema e a imagem contém mesmo mil palavras. Por isso não se estranham livros em francês no Japão ou na Finlândia.

Os fios vão de cá para lá, mesmo que tenha sido importados de qualquer outro canto do mundo. Afinal o mundo é mesmo pequeno e nós somos uma pequena aldeia.

Em tempos de contenção, redução e de alguma desilusão, olhando para trás, vemos que vale a pena ousar, arriscar, sem tirar os pés do chão, porque a volta há-de-se dar e dar-se por cima.

Somos gente com garra, inventiva, interventiva, descobrimos o mundo e aí deixamos o nosso legado nos povos, culturas e tradições das terras que encontramos.

Dizem que é a alma lusitana que nos faz assim, impulsivos e pouco assertivos. Tenho pena, eu que também sou impulsiva, gostaria de reter nas palavras e nos atos a tranquilidade dos nórdicos. Mas não seria eu, por certo. 

Também assim, sem esta agitação e a vontade de ser diferente, de ousar e abusar, esta gente não seria portuguesa e esta terra já não se chamaria Portugal, talvez...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Burda style

Na Burda style deste mês...