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segunda-feira, 25 de junho de 2012

precioso



Esperamos por um momento especial para oferecer a cada um dos nossos filhos um símbolo da profissão da nossa fé, que procuramos partilhar com eles em palavras, em atitudes e agora num pequeno objeto.

Por ocasião da primeira comunhão do Gonçalo e da profissão de fé da Leonor, prometemos a todos um presente especial e oferecemos-lhes um tesouro.

Guardados numa pequena bolsa, como verdadeiras preciosidades, esperamos que os terços que receberam os confortem e os fortaleçam nos momentos em que tenham necessidade de sentir Deus na pele.

Guardo o meu à cabeceira, que tantas vezes sossega as preocupações que me acompanham ao deitar, e que se vão suavizando à medida que as contas se desfiam por entre os dedos.




Já encontrei os deles debaixo da almofada. Parece que Deus já passou por lá!

domingo, 15 de janeiro de 2012

tempo de mudar

Um dia alguém partilhou comigo um pequeno hábito que mantinha diariamente ao deitar. Todas as noites, regista num caderno, uma coisa boa que lhe aconteceu durante esse dia: o sol da manhã, o pão fresco do pequeno almoço, o telefonema de um amigo, a conversa com um colega, um mimo de alguém... Depois, ao fim de alguns dias, semanas ou mesmo no final do ano, revia todas as coisas boas que, em cada um dos dias, lhe aconteceram e lhe foram dadas a receber, e dava graças por tanta fortuna da vida!

Esta conversa, no dia em que aconteceu, foi a "coisa boa" que recebi e uma das resoluções do novo ano. Desde o primeiro dia do ano, já registei para lá de uma dezena de coisas boas que recebi da vida e percebi o quão afortunada tenho sido. Ao olhar para os meus simples registos, reparo naquilo que valorizei durante o dia e, invariavelmente, o tempo é o termo comum a quase todos os dias. 

Faz-me feliz o tempo que pude dispensar ao deitar com um dos meninos, sem pensar que gostaria de ter estado os mesmos minutos com cada um dos 3, mas feliz por ter conseguido estar tranquilamente disponível com um deles durante aqueles preciosos minutos. 

O tempo que sobrou no fim do jantar para dar umas gargalhadas com uma peripécia do dia ou uma história recordada da nossa infância. Sem pensar no tempo que demoraram a sentar na mesa e na fita que correu para acabar a sopa.
 
Fiquei feliz pelo tempo que guardei, em horas para lá das horas, para finalmente atender a um pedido da minha mãe, que pacientemente me dá tanto do seu tempo, todos os dias. Não pensei no tempo que demorei a dar-lhe a atenção que merecia, mas feliz por ter conseguido fazê-la também feliz.

O tempo que dei a mim própria, numa massagem de relaxamento, num momento de alienação do tempo que corre sem parar e que espera de mim cada vez mais, em menos tempo.

O tempo para escrever este texto...

Num ano que se diz de mudança, que se agoira de final dos tempos, tão precocemente previsto por sábios povos como os Maias, sinto-o como um forte apelo à mudança, de atitude, de valores e de expectativas em relação à vida.

E os arautos dessa mudança são a nova geração que cresce à nossa vista, na nossa casa, e nos pede aquilo que lhes/nos faz mais falta, tempo para viver a vida que generosamente recebemos em cada dia, em doses de 24 h, para consumir moderadamente e em lenta absorção!

domingo, 3 de maio de 2009

da mãe



3 filhos de primeira qualidade
300 gr de beijos

200 gr de abraços
100 ml de mimos
sementes de bilhetes, postais e presentes
1 colher de chá de risos
1 pitada de essência de amor


Levantar à hora que os olhos abrem e juntar-se aos filhos que o pai despertou.

De seguida, adicionar os beijos aos poucos, alternando com os abraços e deixar repousar.

Deitar na mistura as sementes de bilhetes coloridos com poemas de encantar, postais em forma de coração e presentes e presentinhos.

Dissolver nos mimos uma pitada de essência de amor e cobrir com uma colher de chá de risos.
Envolver tudo à mão, com muito cuidado e deixar no forno quente do coração...a vida toda!

Shhh...é esta a minha receita do dia da mãe.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

abraço apertado


Um beijo de boa noite e um abraço apertado.

Eu,

- Gosto muito de ti!
Ela,

- Imagina eu...!

Eu,

- Porque é que gostas de mim?

Ela,

- Porque me ensinas a ser rapariga. Ensinas-me a fazer coisas bonitas.
Porque me ajudas a escolher quando estou indecisa, mesmo que seja saia...
Porque és bonita e eu sou parecida contigo!


Depois, o abraço ainda foi mais apertado, tão apertado como o que eu dava à minha mãe quando a puxava para a minha cama.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

180º


Na última semana, as horas mais longas e desinteressantes do meu dia deram uma volta de 180º.


O que me trouxe até aqui, impede-me agora de ficar. Foi-me reconhecido um direito, mas foi-me limitado outro.


Vou tentar passar por cá. Preciso de passar por cá!



Entretanto, floriram no nosso jardim jarros cor de rosa,






jarros amarelos,





e as flores que o J. plantou.





terça-feira, 6 de maio de 2008

Um ano de mim!


Um ano de mim.

Um ano dos meus.

Um ano de muitos dias, muitas horas, muitas alegrias e desilusões, de muitas conquistas, de algumas derrotas...e de muitos centímetros crescidos dentro de mim.


Um ano de muitos sonhos e dois pés no chão.


Um ano a encontrar amigos, a redescobrir outros, a aprender, a partilhar, a conhecer outro mundo.


Um ano de imagens, de frases, de recordações, minhas, deles e vossas.


Um ano de mim aqui!


Já não sou quem fui, sou eu e vocês.


Que bom que ainda estão por aí!!!!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Dias de sol.



A Primavera está a custar a ficar por cá, num vaivém de dias cinzentos, ventos frios e águas "molhadas".


Com os intervalos de sol de verão e calor de arredar as roupas, é difícil manter os humores a um nível equilibrado.


Num desses dias de calor, brincaram com os primos ao Robin dos Bosques e fizeram o arco e a flecha com os paus do quintal.


O J. é quem faz notar mais as suas variações de humor, que por vezes são muito difíceis de lidar, sobretudo com dois assistentes na plateia doméstica, que não deixam escapar alguma ausência de repreensão.


Nos últimos tempos, porém, o J. tem tido consciência do seu mau acordar e do seu mau deitar e tem-se esforçado (muito) para evitar as resistências a que nos habituou.


Há alguns dias que é o primeiro a levantar-se e a vestir a roupa sem ondas. Deita-se sem resistência e aceita melhor a necessidade de ler livros sem imagens.


Nós temos reparado, temos valorizado e ele sente-se ainda melhor.




-Vês mãe, já li um capítulo até ao fim e olha, olha só como eu me levantei tão bem!! Nem tiveste que ralhar comigo. Ah! Estou ou não estou como um menino do 5º ano?!!!

Ele ainda não está no 5º ano, e chega lá não tarda, mas já sente que as mudanças vão ser grandes e vão exigir um esforço acrescido.


O que me agrada é que ele se sente feliz por estar a crescer assim, de um dia para o outro.


Perguntou-me há umas semanas atrás se eu estava feliz com ele. Disse-lhe que sim.



- Mas porquê? - quis saber.

- Porque foste escolhido para o quadro de honra da escola nesta semana.

- E mais nada? - insistiu.

- Porque tu também estás feliz.

(...)

- Bolas mãe, não é qualquer mãe que está feliz só porque o filho está feliz!



Pois eu penso que a muitas mães basta ver o sorriso dos filhos pela manhã para ganhar o dia...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

vindo do coração



Escondido por baixo do casaco, o J. traz um envelope com este desenho. Oferece-me com um sorriso.
- Guardei-o junto ao meu coração para to dar!



Pelas cores que usou, pelas emoções que revelou e pela alegria com que o ofereceu, eu fiquei muito, muito feliz!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Fim de tarde



É sempre agitado, apressado, a levar e a trazer, carregar mochilas, despir casacos, fazer a sopa, dar banhos e mexer o arroz e "vamos lá", "anda daí" e "despaaacha-te"...

Hoje não, hoje fomos à praia, num fim de tarde com tempo, sem horas, nem actividades, em "dia de nada", como eles gostam de dizer.

Vivendo a tão poucos quilómetros da praia, vamos lá tão poucas vezes que até me envergonho.

Mas hoje o sol falava mais alto e o vento colaborou, por isso fomos os 4 lanchar à beira mar e brincar na areia, com muitas saudades de tirar as meias e os sapatos...

Desenharam com paus, desafiaram as ondas, inventaram uma marimba com canas e castanholas com conchas.

Deliciei-me a vê-los, hoje sem pressa, sem stress e sem obrigações.

No fim da tarde de hoje só houve direitos, direito de brincar até ao sol se ir e lembrar que estava na hora de voltar para casa.

Vieram suados, sujos e felizes e eu com eles!

Mais uma vez esqueci-me da máquina que regista imagens, mas o cheirinho a mar que esta praia tem e o som das gargalhadas deles, eu nunca conseguiria mostrar com fotografias.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Dia dos namorados


O nosso já foi há uns dias. E assim tem sido há 20 anos, pela proximidade da nossa data e pela importância que sempre lhe demos.


Mas a L. quis oferecer um presente ao seu amigo especial, de quem confessou que gosta mesmo por amor...e ele também de mim....


A acompanhar o postal vão uns bolinhos de laranja em forma de coração encomendados aqui à pasteleira, à falta de uma caixa de chocolates em forma de coração, conforme pedido da freguesa...



Ao que eu cheguei...!


terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Luzes de Natal


Na terra dos Pais Natais, como apelidou o meu sobrinho mais velho, em que quase todas as casas têm as janelas, varandas, chaminés e jardins iluminados, a nossa casa tem resistido à iluminação exterior. Não é por falta de desejo da pequenada, que bem apela e compara, mas admito que, por insistência minha, as luzes só se ligam cá por dentro.
Este ano, no entanto, fui excluída da votação e tive que aceitar a iluminação do damasqueiro da entrada.
Mas ontem, no regresso a casa, num dia mais iluminado que o habitual dos dias do J., ele repara:
- Estas pessoas não devem ser felizes...
- Porquê?- pergunto eu.
- Não têm luzes em casa. Não conseguem sentir a alegria do Natal!
Então ilumine-se não só a árvore, mas também os frutos, os jardins e a casa toda.
Que venha a luz que traz essa alegria que tem andado arredada por aqui.
E numa onda de luz, também o mais pequeno chegou feliz da escola por ter pintado um estrela cardente.