segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Uma mãe de encantar!

Na sexta feira passada quis fazer uma surpresa aos meus muitos e pensei levá-los ao cinema ao fim da tarde (pensar não pensei, porque se o tivesse feito tinha ido direitinha para casa).
Galguei do meu trabalho até à escola para os levar a tempo da sessão das 18.55h (eu estudei o cartaz com antecedência).
Antes de retomar a viagem para o centro da cidade ainda tive que resolver um qui pro quo entre os manos mais velhos que de vez em quando se lembram de brincar à luta livre americana (mas onde é que eu estava com a cabeça...) e lá dei corda aos pneus porque o tempo passava.
No caminho falei-lhes onde íamos, e que lá teriam que se portar bem porque a mãe estava sozinha e não se consegue virar para 3 lados ao mesmo tempo. Além disso, estávamos mesmo em cima da hora e tínhamos que andar ligeiros para dar tempo para comprar pipocas.
A L. a ajudar:
- G. não podes parar em todos os carrinhos (aqueles onde nós não pomos as moedas), ok?
Fui ao cinema do costume e cheguei à bilheteira às 18.53h, onde me deparei com uma sessão na versão original e duas crianças abaixo dos 6 anos.
Lamentavelmente, não estudei suficientemente o cartaz. Mas sabia que noutro cinema a sessão era às 19h e esta sim, em português.
Galgamos mais uma vez para o carro e daqui para o cinema (que fica a uns 5-10 minutos de carro).
Chegados lá (em segurança, garanto), compramos os bilhetes, as pipocas e desviamos o G. de 2 ou 3 carros. Finalmente às 19.10h sentamos-nos calmamente a ver o filme que tinha acabado de começar (benditos anúncios).
O filme era "Uma história de encantar", que conta a história de uma princesa que caiu no mundo real, vinda do país dos contos de fadas. Aqui, trocou o seu príncipe encantado pelo homem por quem se apaixonou, com quem ficou a viver feliz para sempre. Durante a história, cantou muito, dançou mais ainda e sorria, sorria imenso. A cena final é da princesa na sua nova casa com a nova família a brincar, a pular e a cantar.
Ainda não tinhamos saído da sala do cinema e sou brindada com a seguinte afirmação:
- Ó mãe, podias ser uma mãe assim, como a princesa!!!
Não são de modernices, os meninos. Gostam é de uma mãe que faz vestidos com os cortinados e limpa a casa com a ajuda da bicharada.
Isto de ir ao cinema e comprar pipocas é programa sem piada nenhuma.
Depois disto eu ainda lhes dei batatas fritas. Eu mereço...

7 comentários:

celia disse...

Levei as minhas gordas junto com outras duas mas reservei os bilhetes pelo telefone. É que já estava a ver o filme ainda antes da sessão começar.
Pipocas, casacos de todas, o livro do principezinho que a Sara teima em levar para todo o lado, o dinossauro que acompanhava a Mariana, a mochila da Inês com 4 bongos por causa da sede, etc, etc, etc.
Divertiram-se e diverti-me com elas, não fosse a desilusão que para mim foi este filme, cuidadosamente pensado para elas.

Anónimo disse...

Isabel,
Hoje sim, gostei do seu post.
Mas, se me permite, esqueceu-se de dizer que o seu menino,que apelidou de triste, estava com um sorriso de orelha a orelha. Ora diga lá se o que estou a dizer não é verdade? ( estou à espera da resposta )
Bj
Maria da Graça

isabel disse...

Estava sim Graça.
:)

Anónimo disse...

ah sim, mãe a sério!
Sem programa, sem nada, fazer uma surpresa dessas aos filhos depois do trabalho, foi tão bom de ler :)

Marta Mourão disse...

Isabel,
uma das melhores recordações que tenho de pequena eram as idas ao cinema com a minha mãe, que me "raptava" sempre para os desenhos animados :)

Mónica disse...

Que mãe coragem :)faço das palavras da alice as minhas.
Bj

Luísa Silva disse...

Ainda bem que não pensaste. Que belo programa de fim de tarde (mesmo com os comentários finais)!