Depois do dia do seu próprio aniversário, e da noite de natal, não há dia mais esperado pelos meus filhos como o dia da criança. Não sei se é porque há festa na escola, se é porque vêm para casa mais cedo, ou porque nem sequer levam pasta. Ainda pensei que a razão para tanto entusiasmo fosse a expectativa de receber um presente dos pais, mas este é normalmente simbólico ou aparece na forma de um fim de tarde/noite bem passado. Hoje fiquei convencida de que o que os anima é mesmo a importância que é dada às crianças neste dia num mundo de adultos. É como se eles dissessem (e até dizem mesmo): "Olha lá, hoje quem manda sou eu!". O azar dos meus é que há 3 "eu's" na mesma casa e só por milagre do Espírito Santo concordam todos com a mesma coisa.
A L. dizia-me que aprendeu na escola que no dia da criança, e passo a citar "as crianças escuras, claras, chinesas, portuguesas e espanholas são todas iguais, todas têm direito a ter carinho. Ir à escola, é um direito. Brincar no parque, é um direito. E eu, mãe, para além do presente que me vais dar vou pedir outra coisa. Não, não é outro presente, é muito carinho para a nossa família!!! E brincar no parque, olha que é mesmo um direito das crianças!!!"
E com esta é que ela me levou!
A verdade é que o carinho que eles trazem consigo, nas palavras, nos gestos, nos olhares, nos sorrisos é que o faz a nós, mães, seres completos e plenamente harmoniosos.
Quando o J. nasceu, a primeira coisa que eu disse foi : nunca mais sou sozinha! E é assim que ainda me sinto hoje, "em carinho" com os meus filhos e com todas as crianças do mundo que tudo o que desejam da vida é ser amadas, acarinhadas, valorizadas e protegidas, independentemente da cor, raça, religião ou riqueza.
A verdade é que o carinho que eles trazem consigo, nas palavras, nos gestos, nos olhares, nos sorrisos é que o faz a nós, mães, seres completos e plenamente harmoniosos.
Quando o J. nasceu, a primeira coisa que eu disse foi : nunca mais sou sozinha! E é assim que ainda me sinto hoje, "em carinho" com os meus filhos e com todas as crianças do mundo que tudo o que desejam da vida é ser amadas, acarinhadas, valorizadas e protegidas, independentemente da cor, raça, religião ou riqueza.
Na tentativa de ilustrar este post, pedi aos meus filhos para "posar" para a fotografia com as suas mãos unidas. Como é fácil de perceber, não fui muito bem sucedida e o máximo que consegui foi uma imagem dos fantoches que eles escolheram apresentar no fantocheiro cá de casa.
(Segredo: o G. amuou, não quis mostrar o elefante azul e o urso verde, pelo que a L. empunhou os seus príncipes para, juntamente com o pirata cabisbaixo do J., termos 3 personagens. Tudo fruto da harmonia das crianças...).
P.S.: A imagem do topo é de um quadro que bordei há uns tempos para um concurso de lavores subordinado ao tema Grandes Acontecimentos do Séc. XX. Eu decidi conceber um trabalho homenageando a Declaração Universal dos Direitos da Criança.
Elas mereceram toda a minha dedicação!
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