terça-feira, 29 de abril de 2008

Boca doce


Como é que há coisas que não mudam em 30 anos?!!!



O boca doce ainda "é bom, é bom é" e os flocos de neve têm o mesmo sabor de fruta!



Digo eu e dizem eles!

domingo, 27 de abril de 2008

my so called scarf

O Inverno todo a tricotá-lo (também só agora é que parece que acabou a chuva), mas finalmente ficou pronto.
Este cachecol foi feito com base num modelo denominado "my so called scarf" (aqui estão as explicações em português).
Inspirada no trabalho da Teresa, que prontamente me ajudou a perceber o modo de execução, de ponto em ponto, a fazer e a desmanchar, consegui enfim acabá-lo.
É curiosa a forma como as pessoas se disponibilizam a aprender e a partilhar num mundo virtual, onde (quase) ninguém se conhece, ou se viu olhos nos olhos, mas onde se encontram afinidades antes impensáveis.
Comigo isto tem acontecido diariamente, seja ao nível do crafts, das ideias, das emoções ou de qualquer outro assunto que seja blogado.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

crescem depressa...

...tão depressa, que até confunde.


Não consegui adiar por mais tempo a ida ao espectáculo High School Musical, e a meio da tarde de 6ª feira fui obrigada a ceder à pressão dos mais novos.

Lá fomos nessa noite, já quando passava a hora de ir dormir.

Fui eu com o G. e a L., porque o J. preferiu ficar a ver um filme assustador na televisão, e não houve sono que os derrubasse.

Antes de entrar, passaram a pente fino as prateleiras dos CD's e nem mencionaram a palavra brinquedos.

O G. dançou durante toda a 1ª parte, bem ao estilo Hip Hop, chegando mesmo a receber os aplausos de uma assistente que não tirou os olhos dele enquanto dançava (se calhar ainda vou conseguir viver à custa dele...;D)


Mas o que me confunde mesmo é ter 3 filhos abaixo dos 10 anos com gostos musicais e artísticos que me parecem um bocadinho ousados para a idade, a mesma em que eu ainda ia às festas da Paróquia ao Domingo à tarde...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

estiveram(-se) a marimbar

Ontem, os Drumming estiveram a marimbar no Coliseu do Porto, em mais um magnífico Concerto Promenade.


Muito ritmo, muitos sons, muita cor, a cor dos vários continentes onde se faz música ao calor das suas gentes.


Do Oriente mais intimista, passando pela América "Caliente" até à África, com batidas intensas, vindas directamente do centro da terra.


O convidado especial vinha vestido a rigor e deu um espectáculo de arrancar palmas aos mais pequeninos assistentes.


Fomos ao Concerto sobretudo por causa do J., que este ano está a estudar percussão e faz uma marimba com todos os paus que encontra.


E de facto, o resultado não fica muito aquém dos equipamentos mais sofisticados, como demonstraram dois músicos , logo no ínício do espectáculo, ao montar os paus em cima das suas pernas, ordenando-os com a sequência dos sons.


O G. gosta muito dos Concertos no Coliseu e este não foi excepção, mas estranhou a presença de apenas 6 marimbistas no palco e perguntou:


- Porque é que ninguém é o Maestro?

(...)

E para que aqui conste que eu não me estou a "marimbar" para a promessa que fiz, estão a progredir os presentes prometidos...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Dias de sol.



A Primavera está a custar a ficar por cá, num vaivém de dias cinzentos, ventos frios e águas "molhadas".


Com os intervalos de sol de verão e calor de arredar as roupas, é difícil manter os humores a um nível equilibrado.


Num desses dias de calor, brincaram com os primos ao Robin dos Bosques e fizeram o arco e a flecha com os paus do quintal.


O J. é quem faz notar mais as suas variações de humor, que por vezes são muito difíceis de lidar, sobretudo com dois assistentes na plateia doméstica, que não deixam escapar alguma ausência de repreensão.


Nos últimos tempos, porém, o J. tem tido consciência do seu mau acordar e do seu mau deitar e tem-se esforçado (muito) para evitar as resistências a que nos habituou.


Há alguns dias que é o primeiro a levantar-se e a vestir a roupa sem ondas. Deita-se sem resistência e aceita melhor a necessidade de ler livros sem imagens.


Nós temos reparado, temos valorizado e ele sente-se ainda melhor.




-Vês mãe, já li um capítulo até ao fim e olha, olha só como eu me levantei tão bem!! Nem tiveste que ralhar comigo. Ah! Estou ou não estou como um menino do 5º ano?!!!

Ele ainda não está no 5º ano, e chega lá não tarda, mas já sente que as mudanças vão ser grandes e vão exigir um esforço acrescido.


O que me agrada é que ele se sente feliz por estar a crescer assim, de um dia para o outro.


Perguntou-me há umas semanas atrás se eu estava feliz com ele. Disse-lhe que sim.



- Mas porquê? - quis saber.

- Porque foste escolhido para o quadro de honra da escola nesta semana.

- E mais nada? - insistiu.

- Porque tu também estás feliz.

(...)

- Bolas mãe, não é qualquer mãe que está feliz só porque o filho está feliz!



Pois eu penso que a muitas mães basta ver o sorriso dos filhos pela manhã para ganhar o dia...

quarta-feira, 9 de abril de 2008

aos polícias e ladrões

Chega da escola cheio de novidades:
- Hoje foi um polícia à sala azul. Um polícia dos bons!!!
- Tinha uma pistola "à séria", mas não podia mexer, só mostrar dentro do bolso.
- E quando os ladrões maus estão a fazer a guerra ele tem uma "algendas" e aperta as mãos deles assim, atrás das costas, vês? Que é para eles não fugirem.
- E ele tem muitos colegas e fala com eles pelo rádio. Nós tivemos que ficar caladinhos para ele ouvir.
-Tinha uma água para arder nos olhos dos ladrões, mas não faz mal, depois passa, é só para os acalmar...
- Nas botas tinha umas coisas assim que rodavam para fazer cociguinhas ao cavalos.
Mas não, não disse que queria ser polícia e até se fingiu de ladrão para poder ser "algendado" nas brincadeiras com os amigos...

terça-feira, 8 de abril de 2008

à tardinha



Enquanto o tempo estava seco e o sol pedia para tirar as mangas, fomos até à praia.

Desta vez mais a norte, com um parque fantástico para os miúdos (e graúdos) brincarem.

De baloiço em baloiço, saltaram em cima de golfinhos e burros. Treparam todos os ferros e cordas e não fossem os cabelos compridos da L., não a conseguiria distinguir da rapaziada.

Vamos voltar mais vezes àquele parque porque, para além de ser suficientemente afastado da rua, "dá de caras" com o mar e tem brinquedos suficientes para brincarem os 3 ao mesmo tempo. Não foi preciso esperar, dar a vez e voltar a pedir para baloiçar.

Enfim, um final de tarde sem birras!


Ao jantar, com a animação da brincadeira, houve sessão (mais uma) de anedotas:



- Sabes qual é o contrário de skate?

- ?

- É molhei-te....ah, ah, ah.....



- Sabes qual é o contrário de amor?

- ???

- Amor?? Não sabes?

- Não será paixão?!

- Sim, pois, paixão....o contrário é mãe tecto...ah, ah, ah......



A L., no seu melhor!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Costura



Ficou pronto no fim de semana, nem sei bem como.

Ou melhor, até sei, com sacrifício de muitas horas de sono e insistentes dores nas costas.




Este trabalho foi projectado para apresentar num concurso de lavores e espero que faça boa figura.




O patchwork e o quilting têm sido no último ano uma aprendizagem mais de livros e outras experiências, do que propriamente de cortes e costuras.


Mas já produzi alguma coisa e cheguei à conclusão que aprendo muito mais com as mãos.


Usei alguns tecidos da loja e outros que venho coleccionando, sempre com receio de os cortar.

O enchimento é de algodão, com um acabamento muito, muito confortável.

Com a pressão do tempo a correr, senti a enorme vantagem de ter retrosaria dentro de casa ...

Gostaria muito de o ter acolchoado à mão, mas o tempo não permitiu. Fica para a próxima...


De detalhe em detalhe, os blocos que encontrei neste livro foram-se encaixando e harmonizando entre si, num processo que foi muito divertido.




O encontro de estampas e a combinação de cores foram as maiores dificuldades, mas as soluções surgiram e o painel foi-se compondo.


Os meninos gostaram do resultado e andavam curiosos com os cortes nos panos da mãe.


Depois de lhes explicar o que estava a fazer e que precisava de o acabar dentro do prazo, deixaram-me trabalhar, interrompendo só para perguntar "algumas vezes" se já estava pronto.


O J. olhou para os blocos espalhados no chão e disse:


- Olha mãe, isso é o curso (referindo-se a isto).

Como é tradição no patchwork, dei-lhe um nome: Costura.


Pouco original, mas resume bem todos os objectos.



Depois da exposição, há-de vir para o quarto de costura.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

wip painel



Tão pouco tempo e tanto para fazer...

Bom fim de semana!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

a verdade da mentira

A L.:

- Ó mãe, toda a gente mente?
- Às vezes.
- Às vezes mente-se de pingas de leite..."Enganei-te, enganei-te, com uma pinga de leite..." Mentir assim não faz mal, pois não? Porque a seguir diz-se logo a verdade, não é? É melhor dizer a verdade porque assim o castigo é
menor. Se se mentir o castigo é maior.

O J.:

- Ó mãe, a L. nunca mentiu?
- ... não...
- Nunca???
- Nunca.
- Só mentiras de pingas de leite. - diz ela.

Não mesmo, a L. nunca mentiu.
Nem eu entendo como é que ela consegue, mas a verdade é que nunca disse uma mentira.
Só espero que eles não me perguntem se eu já menti...