domingo, 29 de junho de 2008

workshop doméstico

Frustradas as expectativas de um workshop para mini cozinheiros, que não se concretizou esta semana por falta de inscrições, usamos os recursos domésticos para cozinhar uns pãezinhos de chocolate, que "diz que é uma espécie de bolycao".


Aberto o apetite, eis aqui a receita:




200 gr farinha (tipo 55)

1 colher de sobremesa de fermento em pó

1 pitada de sal fino

1 colher de sopa de açúcar

75 gr de manteiga amolecida

leite q.b.

barras de chocolate para culinária

1 gema



Misturamos a farinha, o fermento, o sal e o açúcar e juntamos a manteiga amolecida.

Fomos amassando e juntando leite até formar uma bola macia e moldável.

Depois retiramos pequenas porções que estendemos em forma de bolacha oval (deu para 8 pães).

No centro da massa colocamos uma barra de chocolate (cerca de 4 quadradinhos) e dobramos a massa, tapando o chocolate. Depois, pincelamos cada um deles com a mistura da gema de ovo e um pouco de leite.

Colocamos os pãezinhos num tabuleiro polvilhado com farinha, que levamos a cozer ao forno pré-aquecido a 180º.

Em 20 minutos ficam douradinhos e prontos a comer, com chocolate derretido para lamber os beiços.


Não sobreviveu nenhum!!!




E por falar em workshop, na Academia vamos fazer estes para os mais pequenos (e não só).



É um modo diferente de passar um par de horas, onde podemos brincar trabalhando, com agulhas luminosas, feltro, tecidos, pom-pons e cartões para bordar.



Let's play!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

perfume

A caminho da escola, a música tem perfume.


Não é o J., nem a L., nem o G., mas a mãe quem escolhe a música que ouvimos antes de mais um dia de trabalho.


Não é uma medida democrática nem tão pouco autocrática, é antes a alternativa possível para um amanhecer tranquilo.




Eles gostam muito! Espero que vocês também gostem!


Bom fim de semana!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Serão de música


Às vezes a L. toca piano só para nós.


-Faz de conta que é uma audição! - diz ela.

Com cadeiras em forma de plateia e disfarce a condizer (com o apetite do momento!)


O programa é distribuído à assistência, que aplaude fervorosamente e pede bis, bis.


Registado o momento, é hora de dormir e o mais pequeno adormece ao som do Oceano Pacífico...

As lembranças avivam-se e a história recomeça...


Só falta agora acordar ao som do Clair de Lune de Debussy ou mesmo das escalas, as maiores e as menores... Tenho saudades de ouvir o meu irmão ao piano...

terça-feira, 24 de junho de 2008

Agora sim!


Está no sítio onde deve estar!

domingo, 22 de junho de 2008

Olha o Verão!

Visto pela L.




e visto pelo J.

Com o calor, a tarde de Domingo é grande para brincar à bonecas, ou para fazê-las, como esta fada bailarina, a "Rita"!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Pirilampos


A noite de hoje (já é de ontem) foi de pirilampos!



Fez-se luz no Parque Biológico, para a despedida dos meninos do 4º ano, que terminam agora o 1º ciclo.

Fomos ver de perto a luz misteriosa destes insectos, numa reserva biológica de valor inestimável que ainda é possível conservar.

O objectivo foi também o de permitir aos meninos, entre os quais se contava o J., de fazer um jantar entre amigos e um passeio nocturno, sem (alguns) pais por perto, já em jeito de homens crescidos.

Mas esta criançada cresce mais depressa em tecnologia do que em juízo e os pirilampos que mais observamos foram os "pirilampos de bolso", que teimavam em vibrar.

Animação à parte, foi divertido, para miúdos e graúdos, ouvir os sons nocturnos dos animais do parque, num percurso de quase absoluta escuridão, não fosse a majestosa lua cheia que nos iluminou os passos.

Tão cedo não se vão esquecer!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

180º


Na última semana, as horas mais longas e desinteressantes do meu dia deram uma volta de 180º.


O que me trouxe até aqui, impede-me agora de ficar. Foi-me reconhecido um direito, mas foi-me limitado outro.


Vou tentar passar por cá. Preciso de passar por cá!



Entretanto, floriram no nosso jardim jarros cor de rosa,






jarros amarelos,





e as flores que o J. plantou.





quarta-feira, 11 de junho de 2008

Atópicos/Atípicos

Para além da mesma cor nos olhos e do mesmo temperamento irascível, os três padecem da chamada "bronquite dérmica", legado da mãe alérgica, que lhes podia ter passado coisa bem melhor e, já agora, mais económica.




Desde pequenos que tomam anti alérgicos, anti estaminicos, e todos os anti comichões que lhes infernizavam as noites e os dias de calor, sobretudo nas mudanças de estação (já se vê porque é que eu me lembrei disto...)


Quando chegamos à conclusão que eram os xaropes que os mantinham acordados longas horas da noite, os mesmos que põem muitos adultos a dormitar o dia inteiro, fomos experimentando outras marcas até acertar num que por acaso ainda não estava à venda no mercado...



E como a atopia não se trata sem cremes, também estou em condições de avaliar todas as características das várias marcas de creme, composição, quantidade e sobretudo, se têm ou não cartão de fidelidade...para receber um frasquinho grátis passados aí uns 6 meses.




Com o sol vêm os protectores solares, em factor XXL, porque as crianças são branquelas, tal e qual a desconsolada da mãe. Só não entendo que não haja ainda embalagens em tamanho familiar, que nos poupem o espaço na mala (e aumentem na bolsa).




Mas com o tempo que tem feito eu não me entendo, baralha-me o ritmo e as rotinas. E com esta brincadeira, foi ao terceiro filho que me vi perante o primeiro escaldão.


Enquanto eu descansei na sombra (que é como quem diz, andei a tratar da minha vida), o G. queimou-se ao sol e agora não há quem me alivie a consciência.


Eles já se vestem sozinhos, despem-se sozinhos, preparam o seu pequeno almoço e põem protector solar uns aos outros, mas talvez esteja tudo a acontecer depressa demais...



A mais atópica das peles é a da L., que é também a mais atípica das meninas.



Depois de me deparar com o estado em que ela deixa as calças, a fulminante durabilidade das sapatilhas (pois, a minha filha não tem sapatos) e a quantidade de nódoas negras que lhe invadem as pernas, tenho que admitir que ela caminha com os joelhos e não com os pés.


Esta foi a solução que nós as duas encontramos para esconder os estragos: ela a desenhar, eu a coser!














terça-feira, 10 de junho de 2008

piquenique


Ao almoço houve piquenique no jardim da nossa casa.


Em dia de sol e em dia de "nada" (sem escola, música ou festas de aniversário) houve banho de piscina e almoço na relva.




Os dias podiam ser todos assim!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

paper piecing pineapple


Foi a primeira experiência em paper piecing. Chamam-lhe o "ananás".
O processo de execução é divertido, mas ainda não encontrei o material/papel certo para o fazer, sem que as costuras se desmanchem...

terça-feira, 3 de junho de 2008

bugalhos





No fim da tarde correu pelo quintal do avô à procura de bugalhos.

Apanhou os que podia e tencionava fazer um "bombardeamento amigável" com os irmãos...


A avó teve uma ideia melhor e ajudou o G. a montar um boneco com palitos, a lembrar os seus brinquedos de pequena.


Ele diz que é um macaco, mesmo que tenha só três pernas, o nariz de Pinóquio e as orelhas do Shrek.







segunda-feira, 2 de junho de 2008

tricot elevado a duas

Quando mãe e filha se juntam a tricotar, faz-se luz!




Às vezes, os pequenos pormenores são os mais importantes: a L. aprendeu a tricotar com agulhas luminosas!!!


Entre malhas caídas e muitas apanhadas, a menina desperta para os fios...




... e o menino também!



domingo, 1 de junho de 2008

Estrela de Belém


Está pronto!

Demorei mais tempo a escolher o modelo e os tecidos do que a unir todos os pedacinhos que compõem esta "estrela de Belém".

Quando aderi ao medallion quilt along, que conheci através de uma das minhas visitas diárias, fascinou-me o facto de se tratar de um projecto que envolve pessoas de todo o mundo.
Cada participante vai construindo o seu trabalho ao sabor da inspiração do momento, dos materiais de que dispõe, mas sob a orientação comum de um moderador, que indica as medidas, a estrutura, o esquema de cada bordadura, e muito mais que ainda estou para descobrir.

Para mim é também a possibilidade de fazer um "medallion quilt", que é uma composição diferente das mantas tradicionais americanas, que tiveram origem exactamente neste tipo de sequência (fazendo sucessivas repetições dos blocos centrais).

Por isso, dei especial importância ao centro, que teria que ser intenso, em termos de cor e com um significado especial, por ser à sua volta que irão surgir todas as bordaduras.

Encontrei o que procurava neste desenho da estrela de belém, símbolo da origem do mundo em que acredito.
Os tecidos são da loja (este, este, este e alguns daqui).
O laranja simboliza a luz e o calor e o fundo verde a natureza, ponteado com corações floridos.

Aos cantos, flores em tons diferentes, reveladores da multiculturalidade iluminada pela estrela de belém.




Agora, fico à espera do que se segue...