A jogar bola dentro da sala da avó (que mãe é esta que permite estes abusos?. Eu respondo, a mãe de muitos, quando já se cansou de correr atrás deles lá para fora em dia de chuva), o G. rematou contra o sofá e, em vez de um golo, fez um galo! Um valente galo, pode-se dizer.
Chorou pouco, como é habitual nestas situações, para não ser denunciado, mas passados uns minutos o galo começou a "cantar", o papo aumentou e eu não tinha comigo o Icekids. Fui buscar um saco de gelo e escondi-o atrás de um pano para ver se a criatura não se apercebia. Apercebeu-se e montou o circo completo. Chorou, berrou, esperneou e não havia quem o conseguisse segurar só para lhe encostar o frio durante uns...5 segundos. A L., sempre voluntariosa e até porque queria continuar a jogar, pegou no gelo e tentou mostrar-lhe que aquilo não tinha mal nenhum, não doía e só lhe ia fazer bem. Encostou o saco ao corpo dela em tudo o que era sítio, mas o G. não admitia sequer que ela se aproximasse. Então, para se tornar mais convincente, a L. sentou-se no chão, arregaçou a saia, olhou para as suas próprias pernas para fazer a demonstração do gelo, mas num impasse, diz ao irmão:
- G. escolha uma ferida para eu pôr o gelo.
Até ele se admirou.
Eu não sei se disse que a L. é uma menina?!
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