Nunca soube muito bem o que queria ser quando fosse grande.
Talvez porque nunca cheguei a ser propriamente de grande estatura, nunca me vi em termos de grandeza.
Ao contrário da minha mais velha, que sabia que ia ser gestora de uma grande empresa e do outro que desde os 9 anos decidiu que ia ser músico...
E é!!!-Professor de música?- Não, músico!
Eu ia atirando com uma vocação para professora, não sabia bem de quê, porque as notas eram jeitosinhas para todas as áreas (estudiosa, a menina!!!). Certamente por influência de uma família cheia de professores...
Aos 16 anos foi-me sugerido pelos meus pais o Direito (após uma primeira viagem de férias sem filhos, nunca me hei-de esquecer), dada a minha (insuportável) capacidade de argumentação. Todos me diziam igual à minha avó e também ela dizia...
A área foi bem sugerida. Do estudo do Direito eu gostei, da Advocacia é que nem quero ouvir falar... O estágio de 18 meses foi muito bom para eu saber que não quero ser Advogada e isso bastou-me. Antes fazer bolos para fora...- Se eu tivesse estudado, tinha sido Advogada!
Felizmente continuo a trabalhar na mesma área e não se deu o tempo por perdido.
Os meus muitos todas as semanas tomam a decisão "firme" de ser alguma coisa: professora de piano, descobridor, bailarina e agora um deles quer ser cavaleiro... Tudo coisas simples.
Há dias, de manhã, o J., que passa rapidamente da neura à erudição profunda, pergunta ao G., a caminho da escola:
- O que é que queres ser quando fores grande?- Adulto!- responde de seguida.
Haja alguém que tome decisões sensatas!!!
2 comentários:
Mai nada... Show Mr.G.!
haha!! eu também tirei Direito e prefiro passar o dia acompanhada da minha máquina de costura!
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