Há coisas que me irritam, irritam-me muito.
Irrita-me ouvir pais chamar os filhos pelos seus nomes próprios, isolada e indistintamente.
"Anda cá Carlinhos"
"Olha que eu zango-me Daniel"
"Não batas ao teu irmão Eduardo"
"Huguinho anda beber o iogurte"
Olho para trás espantada, não, a Senhora não tem 4 filhos, são dois, cada um deles com 2 nomes e a mãe faz questão de os gastar bem.
Será que ainda ninguém explicou a estas pessoas que os nomes, sobretudo os nomes próprios, servem para individualizar cada pessoa e são para cada um de nós uma referência de identidade...
Não tenho nada contra os dois nomes próprios. Apesar de os meus filhos só terem um nome próprio, a L. quase esteve para se chamar Maria L., não fosse o pai embirrar com o nome. E bem falta me fazem os 2ºs nomes quando tenho que lhes ralhar...e lá vou recorrendo ao apelido para ver se o tom engrossa um bocadinho.
Escolhemos os nomes dos nossos filhos antes de os conceber (há gente para tudo!) e um dos critérios de escolha foi o dos diminutivos que lhes poderiam vir a "colar", e talvez por isso os nomes sejam tão importantes para mim.
Se calhar foi por só ouvir "Isabel Celeste" quando a coisa corria mal para o meu lado que fiquei a pensar assim.
Se calhar é mesmo paranóia, mas eu sou assim, pronto!
3 comentários:
A M. também tem só um nome próprio, mas quando ralho com ela não me deixo atrapalhar por esse facto. Vira M. Maria e pronto! Eu tinha uma professora que costumava dizer que tinha várias irmãs e todas eram qualquer coisa Maria. E até o cão que era Napoleão, quando lhe ralhavam virava Napoleão Maria!
Ola Isabel, obrigada pela sugestão/comentário por acaso é algo que eu gostava muito de experimentar! espero ter um bocadinho de tempo... Gostei do seu blog, já me fartei de rir.
Esta dos nomes duplos serem melhores para ralhar dava pano para mangas!...
Também eu tenho um primeiro nome que não uso nem nunca usei por o associar a chamadas de atenção.
Os meus filhos também só têm um nome próprio, mas quando queremos ralhar, usamos sempre outro nome para dar mais ênfase... é inevitável! ;)
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