quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

carta ao Pai Natal


Depois de um Advento atribulado, sem tempo para partilhar todas as surpresas da bota, fica aqui a carta que o Pai Natal vai receber hoje, porque ele aceita pedidos de última hora.



Eu, pelo menos, ouvi dizer.



Já agora, eu também pedi ao Pai Natal felicidades para todos.

Bejinhos, abraços e bom Natal!


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Advento: dia 10...11


3 marcadores de cartão

3 enfeites de natal vermelhos

3 pinheiros verdes

3 estrelas amarelas



Dadas as devidas preferências nas escolhas, usam a cola que o G. emprestou e juntam as formas aos cartões.

A quem quis e sobrou tempo, ainda recortou mais algumas.


Agora já sabem que página andam a ler...




Ah, e ontem, dia 10, foi a avó quem guarneceu a bota.

Lambarice, pois claro, porque as avós não se querem para outra coisa!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Advento: dia 9

Hoje a bota pôs um ovo, mais um ovo e mais outro ovo que a bota não é tola...Kinder, que caem melhor que os de galinha!





No meu "jardim" nasceram cogumelos, onde vivem 3 duendes em cada quadrado. Outros dois estão de vigia.

Até parece que a Adrienne nos conhece.




Tão lindo este doll quilt! Obrigada!


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Advento: dia 7...8

Com a moeda de ontem, podiam ter comprado o chocolate de hoje...mas o Pai Natal adiantou-se e chegou sozinho à bota do Advento.
Já chegou e já foi, em segundos...


domingo, 7 de dezembro de 2008

County Fair



Todos conhecem o extremo bom gosto de Denise Schmidt, mas a nova colecção County Fair supera todas as expectativas.


Depois de receber os meus tecidos, e de experimentar um resultado deslumbrante com tão pouco trabalho, não poderia deixar de o partilhar.


A partir de hoje, na loja!




sábado, 6 de dezembro de 2008

Advento: dia 5 ... 6

Uma história do dia 5, ao sabor do bolo que fizeram no dia 6.


Que bom!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Advento: dia 4

Na bota, um coração de chocolate que o pai lá colocou...só poderia ser grande e doce.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Advento: dia 3


E vai um brinde com coca-cola!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Advento: dia 2



Com suor, sermão e lágrimas, saiu o presente e o n.º 2 da bota do advento.


A sucessão dos dias e dos números não está (ou não devia estar) no nosso rol negocial mas hoje portaram-se tão mal, que a tentação foi forte demais para lhe fugir.


Logo hoje, que o objectivo era escrever ou desenhar o melhor momento do dia...


Palhaçada ao jantar não dá direito ao presente da bota. Dissemos, mas não fizemos.



Depois das lágrimas, veio o sermão, a seguir o arrependimento e depois os abraços.



O tema acabou por dar jeito, porque o G. desenhou 5 caras sorridentes, porque já estávamos todos amigos.



A L. escreveu que o melhor momento do dia foi poder ir à bota buscar o presente.



O J. registou que teve um dia mais ou menos e que depois de muitos menos teve um mais: um caderno e uma caneta para escrever ou desenhar o melhor momento do dia.


Diz a L. que é uma espécie de agenda do advento!




segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Advento: dia 1


Até à noite de Natal, há mais 23 botões para abotoar!

domingo, 30 de novembro de 2008

nem a feijões!

Seja a chutar à bola , a jogar o monopólio ou a contar anedotas, nenhum deles gosta de perder.


Então dão a volta ao resultado, anulam golos e colocam traves a meio da baliza. Para não perder declaram banca rota e cortam o financiamento do jogo.


Fazem fintas e rasteiras, mudam as regras a toda a hora e dizem que nós, os adultos, é que não sabemos nada, que o jogo nem é para a nossa idade, e quem sabe é quem joga, que é como quem diz, quem consegue ganhar!


Mas às vezes nada disso resulta e então há choro, baba e ranho. A bola é sequestrada e mais ninguém joga. E nós, os adultos, os tais das regras do jogo, somos injustos, e só fazemos isto para os arreliar, porque não gostamos deles e se calhar nem somos os seus pais.


Outras vezes, um deles põe-se do nosso lado, e é aí que se entorna o caldo.


Aconteceu assim há dias, quando a L. não aceitou os golos do irmão, porque ela ainda não estava preparada, porque ele não respeitou a distância regulamentar...porque ela não apanhava uma.


Farto de a aturar, o G. desabafou com o pai:


- Eu acho que a L. já está fora da validade!!!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

ao piano



Com 7 anos, ou se toca piano ou se toca o chão com os pés.


Está visto que os dois ao mesmo tempo ainda não resulta.


Depois do que ouvi, também prefiro que ela toque no piano...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

dqs5

Todos os dias me convenço mais que sou daquelas pessoas que, à beira do abismo, dá um passo em frente.
Este doll quilt swap foi o tal passo em frente, de quem não tem não tem juízo suficiente para se desviar de trabalhos e confusões e se mete sempre em mais alguma.
Por ser rapariga de muitos projectos inacabados, por nunca ter feito contas ao tempo que me demora uma parte, e daí calcular o todo, atraem-me estes trabalhos mais pequenos.
Iludo-me com a perspectiva dos acabamentos, do resultado imediato, mas envolvo-me de tal maneira nos pormenores que, se usasse o tempo para fazer em tamanho de gente, daria para umas duas ou três mantas.

Mas esta manta não é de gente grande, é de bonecas.
Achei graça à ideia de fazer uma manta para bonecas e enviá-la para longe, a caminho de bonecas que nunca vi, nos braços de pessoas que nunca ouvi.
Tem o gosto de brincar às casinhas na aldeia global.
E porque o tempo nunca é perdido, aqui experimentei o chenille, contornado em easy braid, que de easy não teve nada e me deu uma trabalheira desgraçada para acertar os cantos.
Está pronta há uns pares de dias, a aguardar a assinatura antes de voar para outras paragens.
Espero que as bonecas holandesas também gostem!



quarta-feira, 12 de novembro de 2008

ideias/idées


Um dia chamaram-me idiota e eu fiquei ofendida.


Depois explicaram-me que um idiota não é um parvo chapado mas uma pessoa com ideias, muitas ideias!


Se é assim ou não, nunca me interessei, porque esta é a versão que me cai melhor.



Por isso eu gosto tanto desta revista e dou várias voltas às páginas para sugar cada uma das tantas ideias que as imagens mostram. Ideias que talvez nunca venha a materializar mas que me ficam na mente (eu ia dizer na ideia, que é como se diz por cá) durante muito tempo.


Hoje foi dia de ir deitar a L., num tempo sem minutos só para mim e para ela.


Eles escolheram os dias de cada um e hoje o dia era da L..


A sugestão foi nossa, a escolha foi deles: a 2ª feira é do J, a 3ª do G. e a 4ª da L.

A 5ª feira é minha e do pai e a 6ª é dos 3, a anteceder 48 h a 5.


Deitamo-nos as duas a desfolhar uma revista das que a mãe gosta e que traz as bonecas que ela adormece no colo.


Escolhemos as roupas da próxima estação e fizemos ajustes ao gosto da dona, que quer uma boina em vez de um gorro, assim inclinada para o lado, estás a perceber?






Pela primeira vez a L. voltou a página e encontrou outras imagens, muitas ideias que geravam novas ideias na sua cabeça e que ela partilhava com um gosto que não lhe conhecia.



O estojo de alfinetes transformado em cartão de boas festas e os alfinetes podem ter flores, e botas de Natal e caras de urso (salvo seja!) e estrelas e assim e assado.








A árvore de Natal, então, cheia de laços pode esconder um chocolate ou outra surpresa, uma coisa boa e o primeiro que a descobrir tem direito a abrir o primeiro presente. Era boa, não era?!



Para ela pediu este cachecol, tal e qual, vermelho e branco, com os quadradinhos em baixo, assim como este, quentinho.



A ver se faço e passo a ideia para as agulhas...



quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Travassos


Fomos a Travassos espreitar mais um bocadinho do Minho.




Dormimos ao lado do Museu do Ouro e vimos como ele se molda e se torce para encher as formas da mais fina filigrana.




Contamos as contas de Viana, que afinal não são feitas em Viana, mas na Póvoa de Lanhoso, das mãos de muitos ourives de Travassos.




Brincamos a sonhar com o Verão.


Trepamos paredes e telhados seculares, onde em tempos o Rei D. Afonso Henriques aprisionou a sua mãe, o malvado!...




... e olhamos de perto os castros de Lanhoso, uns redondos (pré-romanos) e outros quadrados (romanos), cobertos de colmo, como o avô explicou.




No regresso, apanhamos bogalhos e bolotas com chapéu.






E porque nem só de natureza e ar puro vive o Homem, rendemos-nos às altas tecnologias, que deram aos pais e aos avós uns bons minutos de sossego!





Este texto podia muito bem ter sido escrito por eles, se ele fossem menos ajuizados que a mãe e estivessem acordados a estas horas...0:55h...Boa noite!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Amigo dos animais

A paixão do Pedro já é blog.

O minizoo chegou à blogosfera, depois de uma breve apresentação.

Vou estar de olho.

Espreitem também!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

planetas

O fim de semana foi curto para ouvir tanta e tão boa música.

Na noite de sexta feira fomos à ópera, "provar" o Elixir do amor, de Gaetano Donizetti,e encontramos uma encenação bem ao gosto de miúdos e graúdos, que os manteve atentos do primeiro ao último minuto (e já tinham passado mais de 120).
Além disso, ir à ópera com os primos tem outro gosto e ninguém quis dar parte de fraco (à excepção do G., que se foi deitar no chão do Coliseu para adiantar o sono que já vinha atrasado...).
Domingo foi dia de Concertos Promenade e este foi de qualidade astronómica.
Com os Planetas de Gustav Holst, percorremos a via láctea de planeta em planeta e demos a volta para casa antes de chegar a Plutão.
- Qual foi o planeta que gostaste mais de ouvir?
G.
- O último, o do Shrek2.
(Júpiter, em repetição, no final do concerto, em resposta aos muitos aplausos)
J.
- O Saturno, porque é o senhor dos anéis, como tu mãe. (???)

Agora que compramos o CD, ouvimos Marte até à escola da L. e Júpiter até ao infantário do G.

Como o Domingo foi grande, ainda houve tempo para brincadeiras de primos.


Às caçadinhas, à luz da lua, andaram os polícias atrás dos ladrões, e ninjas em missões especiais e meninos a rebolar pela relva, fria e húmida, mas quem é que se importa com isso?!







quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Choro


Regressa o frio e as birras voltam.


Chora porque a meia está torta, porque a água é fria, porque dói o pé a caminhar, porque não quer que olhem para ele, porque o sofá não está direito.

Chora porque ainda não quer dizer o que vai tomar para o pequeno almoço, porque não quer que ninguém decida por ele.

Chora porque lhe digo que está mal disposto e que, se não parar de chorar, eu não posso entender o que ele diz nem o que ele quer.


- Porque choras agora?
- Porque não consigo pôr o choro para dentro!!!



À noite, já nos ríamos os dois por causa do choro...

domingo, 19 de outubro de 2008

a passo de caracol


É nesta condição que aceito encomendas, de amigos ou muito conhecidos: só se for a passo de caracol.

No Natal do ano passado, o marido da minha amiga queria oferecer-lhe um poncho e pediu-me para o fazer...dois dias antes da noite de Natal.

Bem me pareceu que eu andava a enganar as pessoas, sempre a correr, sempre com tralhas comigo, sempre com trabalhos em andamento, sempre com ideias fora da boca! Deu nisto! Uma encomenda com prazo de dois dias de execução. Nem pensar!
Por isso, desde essa altura só aceito encomendas a passo de caracol: Eu até faço, só não sei quando.

O que até traz algumas vantagens, permite escolher melhor o modelo, as cores, o fio e experimentar antes de entregar.



O modelo foi retirado de um livro fabuloso da Norah Gaughan, "Knitting Nature", que apresenta modelos em tricot ou crochet inspirados nas cores e nas formas da natureza.


Este é um caracol!!!


O fio é este, escolhido por quem o vai usar, porque já não estamos em idade para nos melindrarmos com (sem) as surpresas.


A passo de tartaruga vai também esta saia, mas desta vez o cliente, que sou eu, não é exigente com prazos.


sexta-feira, 17 de outubro de 2008

mãos de mestre



Estas são mãos que sabem,

mãos que fazem,

mãos que criam,

mãos que ensinam,

mãos que partilham,

mãos que dão.

E eu recebi, imenso, de uma amiga de longa data que acabei de conhecer...

Afinal Lisboa não é assim tão longe quando o que se traz é tanto.

Obrigada, Luísa, pela tua generosidade e amizade.

Eu volto aí ;)

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

ciclos

- Vem ver um "A" aqui no chão. Vem ver, é mesmo um "A"!


- E olha aqui outro e mais outro...eia, tantos "A's"!!!

No último ano do ensino pré-escolar, os meninos tomam o cheirinho das letras e dos números, feitos meninos grandes, quase a entrar para a primária.

Lembro-me que também foi assim comigo, da mesa e da cadeira na "sala da pré", com um caderno de duas linhas para dar o jeito à letrinha redonda.

Mas também me lembro de não ter companhia na cadeira ao lado, de me aborrecer com a brincadeira dos meus colegas, e de ficar ansiosa por ir para a escola da minha mãe e assistir às aulas "da primária" durante toda a tarde. Já o fazia desde os 3 anos, e foi assim que aprendi a ler no quadro preto que "o pai leva o pópó", de lá do fundo da sala.

Agora é diferente, a preparação faz-se mais cedo, e antes dos 6 anos já há trabalhos para casa.

O G. tinha que encontrar palavras com a letra A, recortar, colar e circundar com uma cor diferente para levar no primeiro dia da semana.

Fê-lo com gosto e com a preocupação de não se esquecer e, enquanto falávamos, reparava que as palavras que dizíamos também tinham a letra "A", uma ou duas até.

Agora também não há primária, há ciclos e já conto com dois cá em casa.

Tenho que reconhecer que estas mudanças de ciclo nos andam a pôr a cabeça a circular, numa agitação e ansiedade que espero mesmo que seja cíclica.

A entrada do J. para o 2º ciclo não tem sido pêra doce, que nos tem obrigado a encontrar mais horas no dia, e mais métodos de estudo, e mais estratégias de estímulo e mais momentos de descontracção, porque não se cresce só a trabalhar.

Apesar de a escola ser de eleição, a qualidade de ensino faz jus à fama e o menino tem que dar à perna se quer acompanhar o ritmo de ensino. Muitos livros, outros tantos cadernos, e muitos deveres a cumprir todos os dias.

Este é também um desafio para nós, que estamos a aprender a ser pais de um menino no 2º ciclo e, sem dramatismos, não tem sido fácil.

Contamos com a ajuda inestimável dos avós, professores de profissão e vocação, que revivem os anos de ouro da sua vida, com um aluno especial que, apesar de mostrar resistência, sorve tudo o que ouve, procura aprender tudo o que pode e diz que agora é que percebeu bem as contas de dividir.

- Avó, tu és mesmo boa professora!

E eu garanto que sim, que agora as reaprendi, irremediavelmente viciada na máquina de calcular.

A mudança de ciclo também é sentida pela avó, completamete atarefada, consideravelmente mais feliz por reviver um ciclo tão importante da sua vida, em que preparou para o 2º ciclo os que vieram a ser os melhores alunos da escola. Não me fica mal dizê-lo e é mais do que justo!

Para treinar a leitura, o avô procura peças de teatro para ler com o J., a ver se lhe passa o vício...

O 3º ano da L. também nos dá que fazer e que aprender, e se eu já não me lembrava, nunca mais esqueço que durante o processo digestivo, forma-se o quimo, que vai depois para os intestinos e tal e tal e acaba no ânus, que agora não se chama rabo, e nós afinal andávamos todos enganados.

A matéria está de tal maneira estudada que às vezes ela escorrega para o exagero e há dias, ao jantar, quando partíamos o peixe para os pratos, a L. corrige de imediato o J. que pede o rabo do peixe.

- Não é rabo que se diz, é ânus!

Aproveitando esta onda de ciclos, vou ver se dou um novo ciclo a este blog e passo por cá mais vezes e com mais tempo, porque me dá muito gosto!


Legenda: cavalo de lego, vestido de fio de lã, com toucado de noiva e o pompom é capaz de ser o ramo da dita. Às vezes dá-lhes para estas habilidades e eu acho-lhes piada...



quarta-feira, 1 de outubro de 2008

fora de casa


A menina do meio, a meio da semana, foi dormir a casa de uma amiga, quase menina crescida, quase sem me dar tempo para reagir.
Entre um dia e o outro, sonda-me com a hipótese, fornece os contactos e faz o saco do pijama.
Sem argumentos, sem espaço para "depois vê-se" ou "vou pensar", ela diz-me que já pensou e combinou tudo com a amiga e que a mãe dela também deixa e depois vão as duas para a escola, e adormece rápido, e porta-se bem, e não faz fitas à mesa...e já está o telefone a tocar com a mãe da amiga do outro lado.
E assim lá fomos nós, com uma menina em pulgas por dormir fora de casa, numa casa que não é da avó nem da tia, sem os irmãos nem os pais, só ela e a novidade da experiência.
Envergonho-me só de lembrar que, com a mesma idade, na primeira tentativa de dormir fora de casa sem a minha mãe, fiz um pranto descomunal em casa dos meus primos, cheia de saudades e de mimo, e acabei por regressar a casa já tarde da noite e de pijama vestido, sob o pretexto de uma dor que nunca senti.
Deixei-a muito bem, a armar-me em descontraída, mas com a sensação que ficou lá também um braço dos meus, ou uma perna, ou qualquer parte do corpo que não sangra a sair mas dói que se farta.
O J. e o G. também foram e à saída, o J. diz-me que a casa da amiga da L. é gira, tem muitas coisas, muitas televisões, dvd's, um computador e play station ... mas está tão arrumada?!!
O que me podia deixar frustrada, animou-me. Realmente a nossa casa não tem tantas coisas, tantas máquinas e não está, realmente não está nada arrumada.
Na desarrumação da nossa casa brinca-se muito, constróem-se castelos no meio do quarto, confrontam-se barcos no meio da piscina, montam-se puzzel's no chão da sala, dribla-se a bola no meio da cozinha, fazem-se espectáculos de teatro com as roupas do Carnaval, pinta-se com tinta no quarto de engomar e fazem-se robots de cartão no escritório...

Às vezes, também se deita depois das 23h em dias de escola, como ontem.

Mas ontem, ontem o dia foi especial, foi dia de festa e de alegria, foi dia de cantar muitos anos de vida ao pai dos muitos e apagar 36 velas, que eu ajudei a soprar mais de 20 vezes...

domingo, 28 de setembro de 2008

4th border



Já está pronto há mais de uma semana e só hoje é que arranjei tempo para o pôr aqui.
Ainda faltam dois e daqui a dois dias vem mais outro.




Eu meto-me em cada uma!!!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

pausa

Faça uma pausa. Saboreie cada minuto e cada segundo em vez de os contar.


A frase é publicitária e foi escrita para vender roupa...mas podia não ser.

Lida assim, sem imagens nem marcas, faz pensar e saborerar melhor o minuto seguinte.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

engenharias

Enquanto engenho o plano de trabalhos deste ano lectivo, coordenando as várias especialidades presentes em obra: 3 escolas (em 3 freguesias diferentes e no mesmo horário), música (a dois instrumentos), ballet, futebol, equitação, natação, catequese e aniversários dia sim dia não...
...e requisito reforços dentro e fora de casa (em especial na casa ao lado)...
...sem prescindir das condições de segurança, transporte, estabilidade e sanidade...
...encontro estas fotografias de outros tempos, em que os dias passavam devagar, sem horas de chegar nem de voltar, sem trabalhos para fazer ou mochilas para arrumar, sem birras nem amuos, sem sono nem cansaço.
Só estamos em Setembro e ainda faltam 9 meses para abrandar outra vez!






sexta-feira, 19 de setembro de 2008

a ver a bola


Com equipamento completo e chuteiras à maneira, não há quem pare este mago da bola, ou ele não fosse meu filho e não saísse à mãe!


Quer dizer, a do "meu filho" é verdade, a de "sair à mãe" é que nem por isso, pois eu vivo a meia dúzia de metros de um estádio de futebol há mais de 20 anos e só lá entrei uma vez para ver um concerto...


O meu futebol é outro e só me sento numa bancada para aguentar 45minutos+15minutos+45minutos+insultos+encontrões+gritos+buzinas se puder levar um livro atrás e uns auscultadores nos ouvidos. Talvez por isso o R. nunca insistiu na minha companhia..


E porque tudo se paga neste mundo, esta semana fui eu que levei o G. ao treino (até já falo como eles) e fiquei o tempo quase todo sentada na bancada a assistir, ou melhor, preparada para assistir às esmurradelas e esborrachanços da criança no chão. E foram alguns!!! Eu não tenho coração para estas coisas!


Ao fim da tarde, deixamos as lulas à espera de ser cozinhadas e lá fomos nós, a pé pr'ó treino, de chuteiras na mão.


Pelo caminho, o G. explica a mim e à irmã que tem que se equipar no balneário e calçar as chuteiras para treinar e que o treino é de dia e o jogo é só de noite...


Ele só não sabe que não é o Mister que decide em parte do dia é que se joga, mas é o sol que se põe no entretanto.


O rapaz tem jeitinho e eu desconfio que um dia ainda vamos viver à custa dele!!!