Em quase 4 anos de existência, a loja está aí à descoberta do mundo, à disposição do mundo.
A acessibilidade da internet é efetivamente uma grande virtude no combate ao isolamento e à insularidade. Encurtam-se distâncias e reduzem-se custos com deslocações desnecessárias e daqui para as ilhas é um passo.
Igualmente surpreendente é a quantidade e a natureza dos pedidos que nos chegam de todas as partes do mundo.
Voam lãs, agulhas, livros, tecidos e tantas outras coisas para todos os continentes, ou quase todos, porque ainda não chegamos à Oceania.
Do Brasil, à Finlândia, do Chile ao Japão, da Suécia a Cabo Verde, de Inglaterra à Malásia, do Luxemburgo à Noruega, da Holanda aos EUA, e aqui mais ao lado, em Espanha, França, Bélgica ou Alemanha chega um pouco de nós e do nosso empreendedorismo.
A língua já não é um problema e a imagem contém mesmo mil palavras. Por isso não se estranham livros em francês no Japão ou na Finlândia.
Os fios vão de cá para lá, mesmo que tenha sido importados de qualquer outro canto do mundo. Afinal o mundo é mesmo pequeno e nós somos uma pequena aldeia.
Em tempos de contenção, redução e de alguma desilusão, olhando para trás, vemos que vale a pena ousar, arriscar, sem tirar os pés do chão, porque a volta há-de-se dar e dar-se por cima.
Somos gente com garra, inventiva, interventiva, descobrimos o mundo e aí deixamos o nosso legado nos povos, culturas e tradições das terras que encontramos.
Dizem que é a alma lusitana que nos faz assim, impulsivos e pouco assertivos. Tenho pena, eu que também sou impulsiva, gostaria de reter nas palavras e nos atos a tranquilidade dos nórdicos. Mas não seria eu, por certo.
Também assim, sem esta agitação e a vontade de ser diferente, de ousar e abusar, esta gente não seria portuguesa e esta terra já não se chamaria Portugal, talvez...
1 comentário:
Parabéns Isabel, por essa garra!
Fico mesmo contente com todo esse sucesso até porque consigo imaginar todo o trabalho que isso dá.
Que o sucesso continue!
Um abraço
Méri
(já 4 anos???!!!)
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