Só seguro a miúda no quarto de costura se lhe der honras de Mestra.
- Gostas disto, achas bonito, queres-me ajudar a fazer?- Não, quero fazer!
Ou é assim ou não é! Já percebi. E se lhe quero pegar o gosto pelas cores e a sensibilidade à textura, tem que ser à maneira dela.
Vamos fazer uns cadernos para uma feirinha da escola de música e não lhe satisfaz escolher os tecidos. Também os cortou e decidiu a composição. Ficou em delírio por poder usar o cortador rotativo, que não é objecto para crianças, por isso ela já pode usar que já é quase uma ex-criança.
Cortei os moldes em papel e colei-os por baixo da régua.
Mão esquerda em cima da régua, mão direita com o cortador e as duas afastadas uma da outra. Ai que medo!
Vigiei-a o tempo todo a fingir que não vigiava. Ela, segura do seu desempenho, consciente da sua responsabilidade. Afinal, precisa dos dedos todos para tocar piano (salvo seja!!!)
Já não quer outra coisa, e usa o cortador para os trabalhos de papel e cartolina com uma cedência: só usa o cortador com a mãe a vigiar (a fingir que não vigia).
O passo seguinte é com a máquina de costura.
Vamos ver se ela me deixa fazer um ou dois!
2 comentários:
Filho de peixe, sabe nadar!
Depois quero ver o resultado.
Maria da Graça
Tal mãe ... tal Filha. Reservo desde já um para mim antes que seja colocado à venda e esgote.
Beijinhos (Mãe da Matilde)
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