Comecei a preparar esta regueifa no dia da mãe e acabei-a ontem. Isto não é vida para mim!
Usei uma receita da regueifa doce tradicional da Páscoa, que a minha sogra me ensinou e que ela faz muito bem. Eu, como qualquer nora que se preze, não quis ficar para trás e aprendi a fazê-la e agora vamos lá saber qual é a melhor!!!
Com instruções do tipo "mais ou menos", "deitas à feição" e "vês se já está bem", antes de levedar, a massa teve direito a reza e descanso de muitas horas.
Fiz o "crescente" no Domingo, com o "isco" que ficou da massa de outras regueifas, que se deve fazer de véspera.
Claro que estas coisas nunca são como deviam ser e a véspera, acabou por ser a antevéspera , porque só consegui amassar o preparado na 3ª feira ao fim do dia, à mão, como manda quem sabe, para mais 8/10 horas de descanso. Enfarinhada e abençoada, ficou aconchegada num cobertor (que encolheu na máquina de lavar a roupa) até ao dia seguinte para levedar como deve ser.
As horas de descanso acabaram de manhã, que não é propriamente um período calmo lá por casa e enquanto levei um e outro para as provas de aferição, andei eu numa aflição para cozer a regueifa em 20 minutos, como diz a receita. Diz a receita, mas não diz o trânsito, porque eu acabei por me atrasar mais 10 minutos do que devia e a massa cozeu demais. Ficou mais moreninha que o costume, o que não tem importância nenhuma!!
Não é suposto demorar tanto tempo, nem sei como não se estragou pelo caminho. Acabou por ficar muito saborosa e já leva um bom avanço.
Tenho que olhar agora para a receita e adaptá-la aos ritmo dos meus dias, a ver se reduzo o tempo de preparação.
Se calhar tenho que ter mais fé na reza para crescer mais depressa!
3 comentários:
Mãe dos muitos ? Como se são só tês ??
O nome deste blog tem uma história, contada no primeiro texto aqui editado (tp://mae-dos-muitos.blogspot.com/2007/05/dia-da-me.html)
Já agora, aproveito para perguntar ao anónimo visitante quantos são precisos para fazer muitos?
Essa receita, não sei...mas a famosa da Anitas é bem boa.
Beijinhos grandes com muitas saudades.
Fernanda Teixeira (coats)
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