Para os meninos da sala vermelha houve faixas, flores e palmas e o estatuto de finalista.
Acho curiosa a tradição da faixa nesta escola e vejo que para eles tem muito significado. Antes de ser pendurada no quarto, ele dormiu com a faixa, tomou o pequeno almoço sem a tirar e só a deixou no carro antes de ir para a praia porque para os amigos não seria novidade.
Durante a festa assistimos à representação de várias histórias infantis, em versão adaptada.
Na sala vermelha a adaptação da história da carochinha foi particularmente feliz, porque o João Ratão não caiu no caldeirão e o pretendentes rejeitados encontraram carochinhas bem catitas para cada um deles.
Quando a carochinha diz:
- Quem quer casar com a carochinha?
O galo (G.) responde assim:
- Quero eu, cócórócócó, quero eu, cócórócócó!
- E como te chamas?
- Eu sou o Galo Belchior, e como eu não há melhor!
- O que é que tu fazes?
- Eu não faço praticamente nada. Canto de manhã cedo para acordar toda a gente, cócórórócócóóó!!!
A bicharada acabou a história a dançar e a deixa virou mania.
Hoje perguntei-lhe o que é que queria para o pequeno almoço e ele responde:
- Não quero praticamente nada...
Depois do lanche houve jogos tradicionais, com pais e filhos aos saltos, numa gincana bem montada pelo grupo de pais.
Preparam-se assim para uma nova fase, a da primária (que isto ainda não vai lá com ciclos) com a perspectiva de aprender a ler e a contar a partir das 8h da manhã. Até dói!
Para já, vai deixando uns recados, em papéis mal amanhados e cheios de absolutamentes:
Este veio parar à minha carteira:
Sem comentários:
Enviar um comentário