Será possível que alguém fique viciado num escritor?
Será possível ler a história que as palavras contam com a emoção de quem vive o romance? Não sei se são fases ou manias ou tendências de gosto.
Não sei sequer se há quem ache falta de gosto, mas gostos também não se discutem!
Não sei sequer se há quem ache falta de gosto, mas gostos também não se discutem!
O que eu sei é que li (quase) todos os livros escritos pelo Tiago Rebelo com a emoção do primeiro, sentindo na pele a vida de cada uma das personagens, descritas de forma magnífica, com características únicas, inconfundíveis, como quem assiste à rodagem de um filme.
Fecho o livro com a história a latejar na minha cabeça, com ânsia de retomar o enredo, de ler e reler os avanços e recuos duma vida que não é a minha.
Fecho o livro com a história a latejar na minha cabeça, com ânsia de retomar o enredo, de ler e reler os avanços e recuos duma vida que não é a minha.
Escritos com um rigor histórico irrepreensível e uma sensibilidade humana fora do comum. E fica um vazio quando chego ao final da última frase, com pena de o deixar, com receio de me esquecer, com saudades daquela vida, que podia ser a minha.
Terminei agora "Encontro em Jerusalém" e estou com muita dificuldade em voltar a pôr o livro na prateleira...
Bravo!
2 comentários:
Não conhecia esse autor, mas fiquei com vontade de folhear uns livros dele :)
Sim, já me aconteceu.
Não, não é falta de gosto,mas sensibilidade.
Mais uma vez o seu texto é contagiante.
Não conheço este escritor.
Acontece-me frequentemente gostar muito de um livro de um escritor, ir atrás dos seus livros e pelo caminho sofrer uma ou outra decepção.
Por outro lado, sinto algum arrependimento por me sentir afastada dos escritores portugueses...
Com o seu entusiasmo... vou procurá-lo.
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