Os dias passam a uma velocidade estonteante, já não sobram horas para quase nada e tudo se decide de um dia para o outro.
Por mais que programe, organize ou agende com antecedência, as coisas sucedem-se e o tempo não espera.
Com o J. no 5º ano e a dificuldade no estudo a adensar, vi-me na necessidade de registar os testes dele na minha agenda, para organizar todas as outras coisas que esta gente faz durante a semana, com tempo para estudar.
O teste de História estava marcado por estes dias, ainda longe, no mesmo dia em que uma amiga especial fazia 11 anos. O J. quiz oferecer-lhe um presente e pediu-me para fazer um cachecol com esta lã. Com tempo, pensava eu.
Fiquei aflita, com o teste e depois com o presente da menina, que ainda não tinha entrado nas agulhas. E, a sair de um consulta às 8 h da noite, havia matéria para estudar, 3 banhos para dar, jantar para fazer e um cachecol para tricotar.
Inspira, expira, que não é assim que deve ser. Não sou eu que devo estar aflita e não é assim que ele vai estudar melhor a formação do Condado Portucalense.
Eles jantaram bem, cheiravam ainda melhor.
No dia seguinte, o J. foi com a matéria sabida e um presente na mochila, para aquecer um coração pequenino.
Ainda não me tinha visto nestes preparos...
2 comentários:
Eu que também tenho uma filha no 5º ano diria que isso me parece uma missão verdadeiramente impossível!!!
Eu que sou solteira, sem filhos e ainda tenho a sorte de chegar a casa e ter uma série de coisas feitas, não sei realmente como é que as mães que trabalham conseguem fazer tudo. Super-mulheres, é o que são, e tão pouco reconhecidas. E quantas vezes as coisas são feitas à custa do tempo para elas mesmas...
Bjs
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