Já está pronto há mais de uma semana e só hoje é que arranjei tempo para o pôr aqui.
Ainda faltam dois e daqui a dois dias vem mais outro.
Eu meto-me em cada uma!!!
Faça uma pausa. Saboreie cada minuto e cada segundo em vez de os contar.
de ponto em nó
ritacor
anita
marta mourão
margapinta
a ervilha cor de rosa
noussnouss
mãe galinha
saloia
soulemama
sem ordem, sem graduação, sem comparação...todos com muito talento!
Então aqui vai o resto:
Este blog foi iniciado no dia da mãe de Maio de 2007, para me lembrar e para contar como é ser mãe de muitos (que nem são assim tantos, mas todos juntos, até são mais que muitos).
Aqui ficam estórias do dia-a-dia, imagens de momentos únicos, desabafos de emoções e alegrias de objectivos alcançados. A ler, a coser, a tricotar, a bordar, a crochetar ou a brincar, é isto que eu sou e que quero partilhar.
É difícil manter-me por aqui, enquanto os dias só tiverem 24 horas, mas nos intervalos, é mais difícil não passar por cá.
O blog veio encher um vazio e agora "vê-se" aflito para se encaixar nos meus dias.
Sem pressa, sem compromissos, vou estando por aqui.
Agora a 3ª regra é que é impossível de respeitar, mas posso dizer, hoje (amanhã já não sei), que o meu coração pende para patchwork e para o tricot.
Passo palavra!
- Gosto muito de ti!
- Imagina eu...!
- Porque é que gostas de mim?
- Porque me ensinas a ser rapariga. Ensinas-me a fazer coisas bonitas.
Porque me ajudas a escolher quando estou indecisa, mesmo que seja saia...
Porque és bonita e eu sou parecida contigo!
Então um projecto que é suposto acompanhar mensalmente com uma data de termo pré definido, já me parecia impensável.
Mas com este o fascínio foi diferente. Apesar de reunir todas as características de uma actividade com objectivos temporalmente fixados, fiquei entusiasmada com o conceito da construção de um "quilt" andando em redor do centro, que retoma as antigas tradições do patchwork europeu. Além disso, a ideia da internacionalização do projecto, com mãos de todas as partes do mundo a dar o seu cunho pessoal num processo comum faz deste um desafio ainda mais aliciante. Tanto mais que estou com uma parceira de renome na "equipa da selecção nacional"
Aderi ao apelo da Anita na mesma hora e agora sou menina para o cumprir.
Apesar de me ocupar muitas (e escandalosas) horas a cortar e a coser, a maior dificuldade que tenho sentido é na escolha dos tecidos e na sucessão das cores. Uma das características do projecto é usar retalhos de tecido, mas até aí já não chego e com tantas cores bonitas nas prateleiras da loja, acabei por usar alguns tecidos novos.
Pois é! Para além de ser terrivelmente ansiosa sou uma eterna indecisa.
Este trabalho tem sido muito enriquecedor na minha auto-aprendizagem das técnicas de patchwork e não fosse eu tão exigente comigo, teria poupado muitas costuras desmanchadas e refeitas até ao mais irritante pormenor. Desde as posições de corte, à construção dos blocos, até à inclinação das costuras, tudo tem permitido pensar com as mãos aquilo que leio nos livros.
Daqui a nada estou uma mulherzinha!
E também se dança e salta, ao som da mesma batida.
Esta, esta, esta e ainda estaMas a mãe desta gente às vezes exagera, e para além de fazer tunning num carro familiar, também canta e agita os braços à espera que a "malta" do banco de trás também alinhe.
E é por isso que ouve as que quer e que não quer:
- Ó mãe, não me envergonhes, nem a mim nem a ti! (L.)
Pus o volume mais baixo...