É esta a conversa sempre que andam brinquedos à mistura.
Um sótão cheio de jogos, legos, carros, pistas, playmobil (muito), bonecas (poucas), animais e uma mercearia. Um quarto de estudo com uma montanha de livros, lápis, marcadores, ceras, plasticina, tintas, carimbos e sei lá mais o quê.
Enfim, um exagero para 3 crianças que se "esfolam" por um "tazo" (dos fortes, como dizem eles, para justificar as agressões).
Nas férias do Verão, hibernamos lá dentro por um dia e conseguimos encher 3/4 sacos de brinquedos partidos, peças perdidas ou folhas rasgadas. Outros tantos saem para partilhar com outros meninos, em bom estado de conservação, mas há muito esquecidos com as novidades do Natal e dos aniversários.
O G. é quem recebe menos brinquedos novos, porque já nasceu dentro de uma casa bem abonada e por trocar uma bola por 10 carros...
No entanto, há dias trouxe da loja um jogo de magia oferecido pelos avós.
- Mas é meu, só meu, não é?! Eu deixo os manos brincarem, mas é mesmo meu, não é, avó?
Quando se é o n.º 3 de 3, a propriedade é mais valorizada do que a posse.
O que é mais engraçado, é que aquilo que os cativa são sobretudo os primeiros brinquedos que receberam, quando eram pouco mais crescidos que os bebés, como aquele carro/andarilho de bombeiros do Mickey em que o G. está sentado...
1 comentário:
Tá com uma pose!
Enviar um comentário