Não serão bem os meus estudos, talvez mais a minha experiência, mas como é vasta, acho que permite considerar-se de análise cuidada e avaliada.
O J., com os privilégios dignos de um primogénito, entrou aos 2 anos para o infantário a comer nada mais do que sopa e ainda esta à "lei da bala". Sólidos só mesmo os rissóis com que a avó o mimava ( e nós que tínhamos lidos nos livros que fritos, nunca antes dos 3 anos...).
Foi caricata a primeira entrevista com a Directora que nos perguntava qual era o alimento que ele não gostava e nós...não sabíamos...
Já cresceu entretanto, come todos os sólidos, aliás, muitos sólidos. É o leão das batatas fritas, como gosta de se gabar.- Ele não come nada, como é que vou saber o que ele não gosta?!!
A L. já chegou mais expedita (ou não fosse mulher) e poucas resistências fazia na alimentação, nos cuidados de higiene e na hora de dormir (salvo um período conturbado em que se recusava a pregar olho, mas isso já passou e eu nem gosto de me lembrar...).
Desde cedo que se veste sozinha (ainda hoje é a primeira), come pela sua mão e estuda sem ninguém mandar.
Dificilmente espera que a atendam quando pede ajuda e resolve directamente as suas pequenas dificuldades.
Muitas vezes é ela quem acalma a fera que se dá pelo nome de G. e brinca às mães com o irmão mais novo.
Confesso que frequentemente me surpreendo com o seu crescimento acelerado.
Mas o G., definitivamente, veio com um upgrade de última geração.
Tem tanto de mau feitio como de independência. Tem pressa para atingir o ritmo dos irmãos e recusa-se a ser tratado como o mais pequeno.
Ontem mesmo, depois de quase se ter lançado ao pescoço da irmã para a destronar do banco do piano onde pensava que queria tocar, veio-me ajudar a arrumar a louça da máquina e a por a mesa e o resultado foi aquele, com os talheres alinhados e os copos distribuídos.
Depois, fez questão de tomar banho sozinho e de chuveiro (comigo à espreita, naturalmente).
Esta manhã, não me deixou ficar no quarto quando o acordei porque se queria vestir sozinho, mas mesmo sozinho, sem ninguém a vigiar. E é que não se esqueceu de nada.
Quase 4 anos, quase um homenzinho!
4 comentários:
E não é tão bom assim?
Conheço o tecido dos estores de algum lado!
Isabel, tu já tens o "mestrado de filhos"!
Boa, G.!!! :)
fantástica, a independância do teu menino....
:)
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