sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

do Pai!


Encontrei este poema da Leonor, da época em que a escrita só lhe corria a rimar.
Não me lembro a que propósito nem em que contexto o escreveu, mas é assim que eles se dão, pai e filha.
Com os meninos, o pai é um deles, nem sempre o que se porta melhor, e é isso que eles lhe apreciam mais.
Invariavelmente, envolvem-se os quatro em brincadeiras radicais, na água, com a bola ou a ver a bola. Apesar de benfiquista desde pequeno, ele leva os filhos ao Dragão, num exercício de democracia desportiva, que lhe deve sair das tripas.
Eu, que estou ali atrás do cesto de basquete, escapo a esta agitação, que eles sabem que a mãe é mais de fios e trapos, livros e jogos de mesa, mimos de sofá e leite com bolinhos.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

primeiro amor

Há tanto tempo!!!

Foram tantos os dias que passaram e sinto que nunca mais conseguirei retomar o ritmo desde espaço.

Mas não me sinto capaz de fechar a cortina e dizer até já ou até qualquer dia.

A quantidade de rascunhos e imagens por editar mantém-se e parece nunca acabar.

As histórias repetem-se, renovam-se e partilham-se com quem se vê, mas não chegam às teclas.

Muitas velas se sopraram, muitas festas, muitos aniversários, os nossos e os dos outros.

Já foi Natal e daqui a nada é Carnaval.

Contamos os dias para as férias e fazemos listas de coisas a fazer, livros para ler, lugares para ver e amigos, muitos, para receber.


Enquanto isso, celebramos hoje o nosso primeiro amor!