domingo, 30 de agosto de 2009

manta






Com calor e com frio, usamos mantas em todo o lado: para o piquenique, para o sono no sofá, para jogar o Loto ou o Mikado e fazer muita batota, para cobrir as bonecas e para aquecer os meus bonecos.


Enche-me as medidas trabalhar numa peça que vai andar pelas mãos de todos, onde quer que estejam, o que quer que façam.


O modelo é muito simples e já usado: 16 quadrados de 16", de oito tecidos diferentes, unidos numa grelha de 4 por 4. Não tem nada que saber, é só seguir as instruções.

E enquanto canto os números do Loto, outra manta vem a caminho.


domingo, 16 de agosto de 2009

Indo eu, indo eu


Nas salas de espera, nos almoços demorados, na bancada da piscina, na escola de música e nos dias de férias, levamos sempre connosco uma mochila com papel branco, livros de actividades e um grande estojo de lápis de cor.


Temos várias séries de 6/12/24 descasados e incompletos, empilhados numa caixa onde vamos resgatando um conjunto de cores para servir os artistas nos sítios mais improváveis.

Desde que vi este modelo, pensei que era o elemento que faltava na nossa mochila dos desenhos (que também encontrei publicado neste livro imperdível).
Procurei na caixa dos retalhos as cores de cada lápis, com tecidos daqui e de muitas outras prateleiras do lado de cá e de lá do oceano, juntei-lhe um tecido colorido e uma fita a condizer.



Acabei ontem, mesmo a tempo de levarmos amanhã para férias, com 24 cores alinhadas, cada uma com tecido a condizer, para alegrar horas (se calhar são só minutos) a colorir os desenhos que lhes saem dos lápis de carvão.


E não fosse a relva tão bem aparada antes de sair de casa, as fotografias tão teriam ficado tão bonitas. Como agradecimento, levo o "jardineiro" comigo de férias. ;)

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

arca


A Alice foi o primeiro rosto que conheci dos amigos da blogosfera. Atrás dos tecidos da noussnouss encontrei a pessoa que lhes dá forma e com eles cria verdadeiras obras de arte.


Felizmente para mim, a minha arca passou pelas suas mãos, para ser objecto de uma transformação ao gosto da artista, que desenhou e pintou à mão este desenho fabuloso.

Esta arca guardou durante anos os panos e paninhos, lençóis e toalhas, chávenas e outros tantos objectos que ia juntando para o enxoval. É parolo mas é típico e confesso que achava o máximo. Desde os 8 anos que recebia e comprava destas coisas e conservo quase todas, umas a uso outras para não me esquecer desse tempo. Guardo sobretudo a lembrança de abrir a arca de vez em quando para mostrar o enxoval às minhas primas e às minhas tias. Visto daqui da frente continua a ter a sua piada.

Na casa nova todas estes objectos ocuparam o seu lugar e a arca ficou vazia. Sem memórias para descobrir e sem graça para decorar, ficou guardada no vão das escadas.



Agora que é uma obra de arte, está num lugar de destaque à luz da sala, a lembrar as boas memórias da amizade na blogosfera.

Obrigada Alice, pelo tempo que lhe dedicaste e parabéns pelo teu talento!