quinta-feira, 30 de abril de 2009

Quando a L. for adulta...

"Quando eu for adulta quero ser música!
Eu quero ser música porque tocar é o que mais gosto de fazer: tocar piano, xilofone...
Adoro ouvir os instrumentos!
Eu gosto muito de música!
Já fui a muitos concertos e habituei-me aos sons!"

Quando a L. for grande...


"Quando eu for grande, quero ser casada para ter companhia.
Eu vou querer ter filhos para ainda ter mais companhia!
Quando eu for grande quero ser cozinheira e pianista.
Se eu tiver filhos quero ter três, porque assim tenho muita companhia e ajuda.
Quando eu for grande quero ser muito feliz!"

terça-feira, 21 de abril de 2009

Era uma vez...

Era uma vez
um gato maltês
que tocava piano
e falava francês.

Queres que te conte outra vez?


Nas noites de leitura do G., temos desfolhado livros de lengalengas e de quadras populares da tradição portuguesa. Rimo-nos muito, a ler e a cantarolar melodias improvisadas que se soltam para cada história.
Ontem ensinei-lhe aqueles versos, do gato maltês, que ele delirou e repete vezes sem conta.
Mas esta quadra ainda me dá voltas às lembranças de outros anos, em que eu pedia à minha mãe para me contar uma história e ela seguia a correr com o "Era uma vez, um gato maltês..."

- Não é essa - dizia eu - é das outras, das compridas...!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

crafty boys

Desde que conhecemos o Magalhães em pessoa (como disse a L. na primeira vez que o viu na loja), ficamos com mais uma máquina de jogos electrónicos cá por casa, e mais birras por minuto também.

O G. não quer largar as teclas, para passar mais um nível de não sei o quê, e leva o meu nível de paciência a tal ponto que qualquer dia faço Game Over.


Não bastava a PSP colectiva, mais a PSP do J., mais o Game Boy restaurado a fita cola ou a XBOX herdada do tio (que está de quarentena há 2 meses) para pôr as crianças à estalada dia sim dia sim, agora vem o outro, o Magalhães, ajudar à festa. Quando a pressão aperta e se adverte que este vai fazer companhia à XBOX, a pequena diz que tem que ir ver o email, e tal, que não é para jogar nem nada...

Eu faço um esforço por motivá-los para outras coisas, para outras actividades, outros interesses, mas muitas vezes isso só acontece se as máquinas estiverem de castigo. Então eu que, que nunca gostei de jogar, nem sequer sei desligar os bichinhos, vejo-me aflita para entender aquele fascínio que eles sentem.


Há cerca de 1 mês tivemos uma semana sem máquinas, televisão incluída. Mais uma vez por castigo e não por opção. Mas talvez por lhes ter explicado que lhes ía ser retirado um direito, porque cada um deles incumpriu alguns dos seus deveres, a mensagem passou melhor. E posso assegurar que foram dos melhores dias dos últimos tempos.


Num desses dias, o G. esteve a tricotar no m
oinho e fez uma cobra gigante e colorida para brincar.

(Há um mês!!! Eu ando mesmo ausente destas paragens!!!)

segunda-feira, 6 de abril de 2009

acolchoar



450 alfinetes depois, uma dor valente nas costas e uma semana de férias pela frente, está pronto a acolchoar, para o frio desta Primavera...

Antes de começar, e com as mãos nestes tecidos fabulosos, ainda não me decidi: à mão ou à máquina?